O que foi a passagem do mito ao Logos?

Perguntado por: aapolinario . Última atualização: 20 de maio de 2023
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A passagem do Mythos ao Logos representa o nascimento da filosofia grega, e dá em um movimento que vai do ensamento mitológico (narrativa) ao pensamento filosófico (discurso) e marca o que conhecemos como nascimento da Filosofia. É uma leitura eurocêntrica e fundamenta a Grécia como local desse nascimento.

A passagem do mito para a filosofia não foi rápida, mas sim um lento processo de transformação, em que a mitologia deixa de ser entendida como uma verdade absoluta, possibilitando o surgimento de explicações mais racionais da realidade e da natureza.

Os sofistas libertam o discurso (logos) da natureza (physis). Platão sub- trai o discurso da autoridade do orador, ao qual os sofistas o tinham submetido. O mito platônico renova a arte de dizer.

1. [ Filosofia ] Razão ou princípio da inteligibilidade. 2. [ Filosofia ] Princípio platónico mediador entre o mundo sensível e o inteligível.

Significado de Logos
Etimologia (origem da palavra logos). Do grego lógos. ou, "linguagem, palavra". substantivo masculino plural Representação gráfica que traz consigo um conceito, significado, sentido ligado a uma marca; logotipo.

A diferença entre mito e filosofia está no modo de explicar: o mito recorre a relatos fantásticos ou sobrenaturais para explicar determinada realidade, enquanto a filosofia se utiliza apenas da razão (logos), da experiência e da argumentação lógica e sistemática.

O que é um mito na filosofia? Um mito é uma história que trata de temas importantes acerca de uma civilização ou da própria existência. Os mitos tratam de temas que a razão humana não consegue alcançar por si só, como a origem do mundo, da vida e aspectos que permeiam tais realidades.

Resposta: No mito, considerava-se que, para explicar os fatos sociais, não havia uma lógica nesse processo. Daí, a razão veio para contrapor isso, pois ela antecede os mitos entrando com a preocupação de inserir a lógica das explicações.

De acordo com a filosofia de Aristóteles, a passagem da mitologia para a filosofia se deu por meio do "espanto", que foi o momento em que o primeiro ser humano olhou para algo que tinha uma explicação mitológica, e não racional, e rejeitou esta explicação, se perguntando como se poderia explicar racionalmente aquilo.

IV. O mito foi superado, cedendo lugar ao pensamento filosófico, devido à assimilação que os gregos fizeram da sabedoria dos povos orientais, sabedoria esta desvinculada de qualquer base religiosa.

O objetivo principal desses filósofos era ensinar seus discípulos a derrubarem seus oponentes, por meio do uso de palavras e da articulação dos argumentos, e a buscarem pela excelência.

Sofistas eram instrutores itinerantes da Grécia Antiga e foram criticados por Sócrates em função de seu ensino, que não libertava o indivíduo das opiniões.

Uma das principais criticas aos sofistas era a de que sua posição baseava-se apenas em verossimilhança, quando um argumento parece verdadeiro, mesmo que não o seja. O objetivo dos sofistas seria, pela visão de filósofos como Aristóteles, apenas o de vencer o debate, sem preocupar-se com a busca pela verdade.

Para o filósofo grego Heráclito, o primeiro a usar o termo "logos" no contexto filosófico, logos era o conceito responsável por prover a conexão entre o discurso racional e a estrutura racional do mundo. Heráclito sugere a existência do logos como uma entidade universal independente.

2 sinônimos de logos para 2 sentidos da palavra logos: Num futuro próximo: 1 breves.

Um logotipo, logótipo ou muitas vezes apelidado de logo, é um conjunto geralmente formado por pelo menos duas ou mais letras que se fundem num só “tipo”, conjunto esse que forma uma sigla. O logotipo serve para identificar ou representar uma entidade (empresa, instituição, marca de produto ou serviço).

Sócrates, como vimos, confronta o lógos com a persuasão. Aqui, o lógos equivale a qualquer processo de justificação que consiga 'encadear' as crenças com a realidade, condição que permite afirmar que podemos consi- derar (mas sem garantias) essas crenças como verdadeiras.

Uma pessoa pode ser chamada de mito quando suas ações parecem estar para além das pessoas comuns, a exemplo das divindades gregas. Assim, muitas vezes, pessoas que possuem muito destaque em suas áreas (por exemplo, nos esportes, nas artes, etc.) são chamadas de mito.

O mito surgiu como narrativas de povos gregos antigos para explicar fenômenos da natureza que não podiam compreender. Era e é geralmente utilizado para explicar a origem de acontecimentos. Já a filosofia é o estudo e reflexão de questões relacionadas à existência humana.

A função do mito não é, primordialmente, explicar a realidade, mas acomodar e tranqüilizar o homem em um mundo assustador. Para o filósofo romeno Mircea Eliade (2002) uma das funções do mito é fixar modelos exemplares de todos os ritos e de todas as atividades humanas significativas.