O que foi a escravidão na Grécia antiga?

Perguntado por: hpeixoto . Última atualização: 30 de abril de 2023
4.5 / 5 8 votos

Na Grécia Antiga uma pessoa tornava-se escrava de diversas formas. A mais comum era através da captura em guerras. Várias cidades gregas transformavam o prisioneiro em escravo. Estes, eram vendidos como mercadorias para famílias ou produtores rurais.

Na Antiguidade Clássica, a sociedade grega e a romana constituíam sociedades escravistas, o que não se caracteriza apenas pela presença de escravos na sociedade ou pela sua quantidade, mas pela posição que a escravidão assume, a ponto de conformar uma organização econômico-social.

A escravidão em Atenas
Os trabalhadores daquela sociedade eram prisioneiros de guerras que foram transformados em escravizados. Também poderiam ser cativos aqueles que desejavam saldar dívidas. Ficava estabelecido que durante um período estipulado o indivíduo prestaria serviços sem remuneração para sanar seu débito.

A escravidão no Brasil iniciou-se por volta da década de 1530, quando os portugueses implantaram as bases para a colonização da América portuguesa, para atender, mais especificamente, à demanda dos portugueses por mão de obra para o trabalho na lavoura.

- Trabalhavam muito (de sol a sol) em atividades pesadas (principalmente plantio e corte de cana) nos engenhos de açúcar. - Eram tratados como mercadorias (vendidos e comprados de acordo com suas características físicas e idade). - Se alimentavam com comidas de péssima qualidade, fornecidas pelos senhores de engenho.

Em 594 a.C., as reformas de Sólon aboliram a escravidão por dívidas.

A escravidão africana se configurou como cruel e desumana, segundo a historiadora Marina de Melo e Souza: "Desde os tempos mais antigos, alguns homens escravizaram outros homens, que não eram vistos como seus semelhantes, mas sim como inimigos e inferiores.

O desenvolvimento da economia colonial era garantido pela mão de obra escrava, que era empregada em diversas áreas: pecuária, lavoura, coleta, pesca e transporte de produtos. Os escravizados também realizavam uma diversidade de atividades desde o plantio (diversas culturas) até a preparação e o processamento do açúcar.

Escravidão. ESCRAVIDÃO, ESCRAVO NEGRO: a chamada "escravidão moderna, ou escravidão negra" começou com o tráfico africano no século XV, por iniciativa dos portugueses (em 1444, estes começam a adquirir escravos negros no Sudão), com a exploração da costa da África e a colonização das Américas.

Trazidos da África para trabalhar na lavoura, na mineração e no trabalho doméstico, os escravos eram alojados em galpões úmidos e sem condições de higiene, chamados senzala. Além disso, eles viviam acorrentados para evitar fugas, não tinham direitos, não possuíam bens e constantemente eram castigados fisicamente.

A principal diferença entre o servo e o escravo é justamente a questão da propriedade. Enquanto os escravos eram de seus senhores — e podiam, portanto, ser trocados ou vendidos em transações comerciais —, os servos não pertenciam a ninguém. A relação estabelecida, nesse caso, era a de dependência, não de propriedade.

Na legislação brasileira, o artigo 149 do Código Penal prevê os elementos que caracterizam a redução de um ser humano à condição análoga à de escravo. São eles: a submissão a trabalhos forçados ou a jornadas exaustivas, a sujeição a condições degradantes de trabalho e a restrição de locomoção do trabalhador.

Outros castigos também eram utilizados: retalhamento das nádegas dos escravos com faca e a cauterização das feridas eram feitas com cera quente. Além da palmatória e do uso de chicotes com tripas de couros bem consitentes e ásperos.

Os gregos faziam produtos em couro, metal e tecidos. Estes davam muito trabalho, pois todas as etapas de produção - desde a fiação até o tingimento - eram demoradas. Os cultivos estavam dedicados às vinhas, oliveiras e trigo. A isto somavam-se à criação de animais de pequeno porte.