O que fazer se uma guerra nuclear realmente acontecer?

Perguntado por: rcaldeira . Última atualização: 3 de maio de 2023
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A alguns quilômetros de distância da explosão, você terá de 10 a 15 segundos até ser atingido pela onda de calor e talvez de 20 a 30 segundos até ser atingido pela onda de impacto. Em hipótese nenhuma você deve olhar diretamente para a bola de fogo.

No caso de um ataque com bombas nucleares, Sarah Lima diz que um efeito imediato no Brasil seria "o aumento da inflação e dos preços de diversos produtos, assim como a possibilidade de escassez de determinados produtos importados. Além disso, definitivamente não haveria qualquer espaço para "neutralidade"", afirma.

O melhor é se esconder da radiação
Para mitigar o impacto da radiação, o CDC aconselha que as pessoas entrem em construções o mais rápido possível, fechem as janelas e qualquer abertura que permita a passagem de ar, e se dirijam ao porão ou para o meio da estrutura.

Procurar abrigo é vital para evitar que material radioativo prejudicial, ou precipitação, volte para a Terra após uma explosão nuclear e, embora qualquer edifício seja mais seguro do que estar do lado de fora, os melhores abrigos são edifícios de tijolos ou concreto de vários andares com poucas janelas ou porões.

Sobreviver à guerra nuclear é possível? Temos apenas hipóteses — sim, segundo algumas delas, não, segundo outras. Tenha em mente que o armamento termonuclear contemporâneo é centenas ou, no caso das armas maiores, milhares de vezes mais potente do que as bombas detonadas em Hiroshima e Nagasaki em 1945.

Existe um consenso de que as probabilidades do uso de armas nucleares são inversamente proporcionais à probabilidade de levar à uma destruição mútua assegurada. Algo que aconteceria se a Rússia iniciasse um ataque nuclear a nível intercontinental. Este cenário é, portanto, pouco provável.

Islândia

Neste ranking, a Islândia figura como o primeiro. Tanto por sua localização geográfica (no extremo norte da Europa, no meio do Oceano Atlântico) como por sua tradição pacifista.

A Terceira Guerra Mundial teria ainda como consequência o aprofundamento de crises econômicas, sanitárias e de abastecimento, notadamente de alimentos, atingindo sobretudo as nações menos desenvolvidas economicamente.

Atualmente acredita-se que existam 63 bunkers em funcionamento no Brasil, sendo 53 deles no Estado de São Paulo. A estimativa é da empresa RCI First, responsável pela construção de 58 deles. A maior concentração está nas mansões dos bairros ricos da capital: Morumbi, Jardins e Alto de Pinheiros.

As explosões nucleares também produzem nuvens de poeira e partículas radioativas que, quando dispersadas na atmosfera, podem causar problemas como envenenamento por radiação aos seres vivos que estiverem próximos a elas.

Agora, mesmo com tantas ogivas sob controle de cada país, uma guerra nuclear é considerada improvável. "Uma guerra nuclear é altamente improvável. Isso não significa, no entanto, que um conflito armado convencional entre Estados específicos não venha a acontecer.

O material mais eficiente disponível hoje para bloquear todos esses tipos de radiação é o chamado "aço-aço de alto Z", uma liga de aço inoxidável e tungstênio.

Os principais EPIs são os aventais de chumbo, protetores de tireoide e óculos com equivalência em chumbo, e fornecem uma proteção de 90% com relação à radiação espalhada. Outra forma de proteção é a utilização de dosimetros termoluminescentes (TLD), para a verificação da dose do trabalhador.

O iodeto de potássio é um sal que é usado clinicamente para auxiliar no tratamento de radiação e também tem uso no campo da fotografia. É comumente conhecido como “pílula de iodo” ou “pílula anti-radiação”. A fórmula química do iodeto de potássio é KI.