O que fazer quando um esquizofrênico surta?

Perguntado por: aqueiroz6 . Última atualização: 20 de janeiro de 2023
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Não hesite em procurar ajuda especializada. Por fim, uma das condutas mais adequadas ao lidar com o surto psicótico é a busca por profissionais especializados. Seja durante ou logo após o episódio, é muito importante procurar acompanhamento e entender os motivos que podem ter desencadeado o surto.

#8 – Nunca toque a pessoa em surto. Sabemos que o toque é difícil para quem tem esquizofrenia, ainda mais em surto. Não devemos tocá-los pois eles podem confundir com o agressor e atacar.

Sem tratamento, esquizofrenia piora a cada crise
Cada surto provocado pela doença leva a uma piora dos sintomas e à necessidade de doses maiores da medicação para obter o controle da patologia.

A clozapina parece ser a mais eficaz, mas seu uso requer muitos cuidados e, por isto, geralmente só é usada quando não se tem sucesso com outros remédios.

Eles incluem principalmente delírios e alucinações. A pessoa começa a falar coisas sem sentido, incompatíveis com a realidade. É comum ela acreditar fortemente que está sendo perseguida por alguém. Também é muito comum que ela ouça vozes e sinta que está sendo observada.

5 dicas para lidar com a esquizofrenia em família

  1. Informe-se sobre a esquizofrenia. ...
  2. Tenha em mente os sintomas da doença. ...
  3. Intervenha antes que a crise esteja completa. ...
  4. Procure ajuda e informações com pessoas experientes no assunto. ...
  5. Apoie o paciente e se livre de qualquer preconceito.

A internação psiquiátrica voluntária ou involuntária só pode ser determinada pelo médico devidamente habilitado e registrado no CRM. O médico avaliará, dentre outras coisas, se o estado mental do paciente oferece risco a si próprio ou a terceiros, a principal prerrogativa para uma internação involuntária.

Dificuldades na associação entre relação amorosa e esquizofrenia. Além de dificultarem um romance envolvendo um esquizofrênico, esses sintomas (especialmente a dificuldade de interação social, que é um sinal clássico do transtorno) fazem com que ele mesmo não tenha interesse e vontade de cultivar esse tipo de laço.

Evite pressioná-lo ou criticá-lo por eventuais falhas que ele cometa. É preciso ser realista sobre os desafios e limitações que a esquizofrenia impõe.

Segundo Humes, o tratamento do transtorno é baseado no uso de medicações antipsicóticas e intervenções psicossociais, como psicoterapias individuais, treino de habilidades sociais e terapia ocupacional. É possível ainda recorrer à psicoeducação.

“A especialidade que maneja o tratamento da esquizofrenia é a psiquiatria.

— O doente mental não é agressivo, ele pode viver em sociedade, mas ele precisa ser tratado para que não chegue ao ponto de perder a noção do caráter ilícito do fato. Se houve suicídio é porque o paciente não teve tratamento adequado.

Traumas psicológicos também podem ser fatores de risco para o desenvolvimento da patologia. “Muitas vezes, as vítimas de esquizofrenia foram expostas à violência, ao abuso sexual, à morte, ao divórcio ou a outros tipos de estresse na infância. Viver em uma família problemática é um fator de risco relacionado.

A enfermidade não tem cura: é um transtorno mental crônico, mas que pode e deve ser tratado. Quando o paciente recebe o tratamento adequado, as crises tendem a se tornar mais curtas e as fases sem manifestação de sintomas duram mais tempo.

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