O que fazer quando o filho nos magoa?

Perguntado por: afernandes . Última atualização: 1 de fevereiro de 2023
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Muito provavelmente, você quer que as pessoas te entendam, tenham empatia com você e que seus sentimentos sejam validados. Embora seja difícil ouvir sobre o quanto você magoou seu filho, você precisa fazer isso para entender exatamente como você o machucou e por quê.

Apontamos acima um caso de violência verbal diante da qual uma mãe não pode nem deve assumir a responsabilidade. Contudo, quando é possível colocar limites na comunicação de uma pessoa e você não o faz, você se torna responsável pela maneira como ela se dirige a você. Leia também: Quanto custa uma constelação familiar?

As diferenças geracionais, os maus-tratos na infância e que deixam marcas profundas nos filhos, problemas com heranças, mau relacionamento familiar desde cedo, entre outras, são as principais causas desta tomada de posição de muitos filhos que optam por seguir a sua vida distantes dos pais.

SALMO 136 – A ingratidão de um filho dói no coração de um pai tanto quanto a nossa ingratidão dói no coração de Deus. A indiferença de um filho parte em pedaços o coração de um pai como nossa indiferença deixa triste o coração de nosso Criador, Mantenedor e Salvador.

Nesses casos os pais necessitam de ajuda psicológica para que possam encarar sua vida própria sem designar outro para este fim. Pais que superprotegem os filhos não permitem que eles tenham o espaço necessário de aprendizado e de erro para lidar consigo mesmos e com o mundo de forma equilibrada.

Esses pais são chamados de tóxicos porque, ao exagerarem na superproteção e até mesmo no autoritarismo, acabam impactando negativamente no desenvolvimento das crianças. Com isso, afetam principalmente a autoestima, autoconfiança e autonomia de seus filhos.

Como reagir à agressão verbal?

  1. Chumbo trocado, não! Ao ser verbalmente agredido, jamais reaja da mesma maneira, não revide ou “dê o troco” de forma igualmente agressiva. ...
  2. Conte até dez. E se precisar, conte até 100. ...
  3. Valorize ideias e opiniões. ...
  4. Evidencie a agressão verbal. ...
  5. Busque um lugar tranquilo e dê espaço.

Aproveite os momentos em que algo lhe incomoda e seja aberto o suficiente para explicar ao pequeno os motivo de aquele tipo de atitude não ser adequado. Após, escute o que as crianças tem a dizer, muitas vezes eles sentem coisas que não sabem bem explicar, e é necessário paciência para chegar ao fundo da questão.

Confira as 4 dicas para melhorar a relação entre pais e filhos

  1. Dedique-se a conhecer seus filhos. Para melhorar o vínculo afetivo entre pais e filhos, é importante se dedicar e investir em conversas e momentos juntos. ...
  2. Tenham um hobbie em comum. ...
  3. Saiba respeitar suas opiniões. ...
  4. Desenvolva sua Inteligência Emocional.

O abandono afetivo é um conceito novo que é atribuído a ausência de afeto dos pais e filhos, e estes buscam por intermédio do Poder Judiciário a reparação desta lacuna de afetividade existente em sua vidas.

“A criança pode realmente não gostar de um ou de ambos os pais, pois se sente abandonada, não amada. Normalmente, quando esse sentimento é real e não parte do desenvolvimento da sua personalidade, ele ocorre porque houve uma quebra no vínculo da criança com esses adultos”, explica Severine.

Este comportamento é típico de crianças pequenas que estão aprendendo a controlar suas emoções e expressá-las. Elas veem na mãe um lugar seguro para tentar ser elas mesmos. Por isso é importante que você ensine os limites. Você deve mostrar e determinar esses limites de forma muito clara.

Você é a companheira de brincadeiras favorito dela e ela sempre pede seu tempo e sua atenção. Isso pode fazer você se sentir sobrecarregada às vezes, especialmente quando tem outras tarefas a cumprir, mas é um sinal claro de que seu filho ama você.

Ter um filho ingrato é mais doloroso do que a mordida de uma serpente! Vida a fora a gente sente a dor da ingratidão chegar de diferentes corações, mas nada dói tanto como sentir a ingratidão de um Filho. É sentir que fracassamos; que todo o amor e dedicação foram em vão.

Os filhos rebeldes que se arrependerem desfrutarão da salvação e de todas as bênçãos que a acompanham, mas a exaltação é muito mais do que isso. Ela precisa ser plenamente merecida. Saber quem será exaltado é uma questão que deve ser deixada para o Senhor em Sua misericórdia.

Expurga-me tu dos que me são ocultos. Também da soberba guarda o teu servo, para que se não assenhoreie de mim. Então serei sincero, e ficarei limpo de grande transgressão. Sejam agradáveis as palavras da minha boca e a meditação do meu coração perante a tua face, Senhor, Rocha minha e Redentor meu!”

O perdão e a compaixão são sempre as melhores formas de lidar com a decepção. Você precisa compreender que fez o melhor que pôde, independentemente de suas expectativas não terem sido alcançadas, e perdoar a si mesmo(a) por eventuais erros que tenha cometido. O mesmo vale para o outro.

O sentimento de culpa nasce justamente quando você acredita que fez algo que impactou negativamente o seu filho. Antes de falarmos disso, pais precisam compreender que influências externas e/ou conflitos internos não-resolvidos afetam o seu comportamento e, consequentemente, a maneira como criam os seus filhos.

Para ser uma boa mãe, muitas mulheres acreditam que precisam doar-se completamente e atender a todas as expectativas e interesses de seus filhos, acreditam na perfeição da maternidade e sofrem constantemente com a sensação de estarem sempre abaixo das expectativas sociais relacionadas à maternidade.