O que fazer quando a pessoa está com alucinações?

Perguntado por: ialves9 . Última atualização: 31 de janeiro de 2023
4.8 / 5 18 votos

O tratamento da alucinação varia de acordo com o que está ocasionando a condição no paciente. Alguns casos podem ser resolvidos com uso de medicamentos e o acompanhamento contínuo com um médico psiquiatra, enquanto outros requerem uma atenção mais dedicada, com internações ou a realização de procedimentos cirúrgicos.

Se a alucinação for decorrente do uso de um alucinógeno ela vai durar enquanto durar seu efeito, em geral de duas a três horas.

Quais são os tipos de alucinações?

  • Alucinação visual. Existem dois tipos de alucinação visual: uma em que a pessoa pode ver algo que não existe, e outra em que a visão é distorcida da realidade. ...
  • Alucinação auditiva. ...
  • Alucinação olfativa. ...
  • Alucinação tátil. ...
  • Alucinação gustativa. ...
  • Alucinação somática geral.

Se tiver que dialogar com uma pessoa com delírios que acredita firmemente no que diz, é essencial manter a calma. Baixe o nível de adrenalina, fale num tom de voz suave e calmo e utilize também a comunicação não verbal - como o toque ou o abraço – para tranquilizar.

O tratamento do delírio depende da sua causa, sendo, geralmente, necessário o uso de medicamentos antipsicóticos, como Haloperidol ou Quetiapina, por exemplo, antidepressivos ou tranquilizantes, de acordo com cada caso, que são indicados pelo psiquiatra.

Acredita-se que a forma mais certeira de se prevenir o delírio é evitando que os fatores de risco da doença possam ocasionar os episódios. Isso num contexto de internação hospitalar é mais difícil, por causa das mudanças constantes de quartos, procedimentos mais invasivos, iluminação, falta de luz natural, barulhos.

O devaneio excessivo é um transtorno mental relativamente novo, por isso, ainda não conta com um tratamento que seja, de fato, eficaz. No entanto, os psicólogos ponderam que esse distúrbio pode ter muitos efeitos negativos na vida de uma pessoa, a impedindo de estabelecer uma rotina normal de trabalho.

A alucinação não necessariamente está associada a uma doença. Ela pode se apresentar como consequência do abuso de álcool ou drogas e até mesmo como um efeito colateral de certos medicamentos. No entanto, a alucinação é um sintoma importante de condições como a esquizofrenia, a depressão psicótica e a epilepsia.

Entre as principais causas de alucinações estão: Transtornos psiquiátricos, como esquizofrenia e depressão psicótica. Doenças graves, AIDS, deficiência renal e tumores no cérebro. Epilepsia.

Segundo a psiquiatra Erika Mendonça, delírios são crenças exageradas, irrefutáveis. O paciente tem certeza de algo, mesmo sem nenhuma evidência real disso. Já a alucinação é uma percepção de coisas que não estão lá, sejam elas imagens e/ou sons, mas que o paciente acredita com convicção de que são reais.

Alucinação visual
As alucinações visuais podem acontecer em virtude do uso de drogas e do álcool, casos de demência, transtornos psicóticos.

A ansiedade não causa alucinações. Pode causar pensamentos recorrentes e fixos em situações ou sentimentos que não são reais. Nestes casos, o autoconhecimento e a psicoterapia podem ajudar bastante. Em alguns casos, faz-se necessários o uso de medicações controladas.

Manter a calma é importante durante surto de esquizofrenia
O nível das alterações provocadas pela doença fará com que o esquizofrênico acredite veementemente em seus delírios e alucinações. O melhor a fazer nessas horas é manter a calma, tentar tranquilizá-lo e procurar o atendimento médico rapidamente.

Sem tratamento, esquizofrenia piora a cada crise
Cada surto provocado pela doença leva a uma piora dos sintomas e à necessidade de doses maiores da medicação para obter o controle da patologia.

Algumas pessoas alternam entre os dois tipos de comportamento. O delirium pode durar horas, dias ou mais, dependendo da gravidade e da causa.

Quais os fatores que predispõem a essa condição? Idade avançada; cirurgia recente; doenças pré-existentes, como infecções, demência, infarto e AVC; traumas; uso de dispositivos invasivos, como sondas; desnutrição, imobilização prolongada; desidratação; privação de sono e uso de certos medicamentos.

Causas e fatores de risco
Infecções. Hipoglicemia. Baixa oxigenação. Estresse ou ansiedade elevados.

Esses medicamentos incluem a tioridazina, o haloperidol, a olanzapina, a risperidona e a ziprasidona.