O que fazer quando a GTT está vazando?

Perguntado por: ncavalcanti7 . Última atualização: 18 de maio de 2023
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Geralmente esse vazamento se deve a um alargamento do trajeto onde ocorre extravasamento do conteúdo gástrico (dieta )ou por uma irritação local e ou infecção. Ideal procurar o cirurgião ou o PS para avaliação.

Quando passamos uma sonda, em uma pessoa sem obstrução intestinal, que entra pelo nariz e vai para o estômago é normal sair suco gástrico pela sonda.

Quando o tubo está encostado à parede do estômago e corretamente no lugar, voçê pode marcar com caneta de tinta permanente o local onde o tubo sai do estômago. Então você pode facilmente verificar se o tubo está corretamente no lugar, olhando para a marca.

A área da GTT deve ser limpa diariamente com sabão neutro, água morna e gaze. Pode ser necessário deslizar o cogumelo externo de fixação para melhorar a visão do orifício e limpeza de sujidades.

Há um risco mínimo de vazamento do líquido para fora do balão. Esse líquido possui um corante azul, que não prejudica em nada a saúde do paciente e serve, justamente, para sinalizar problemas de vazamento. Por isso, o paciente notará que a cor de sua urina e/ou fezes está alterada, apresentando uma coloração azulada.

Porque volta dieta pela sonda da gastrostomia, o que fazer? Isso não é normal. Checar se a vazão está muito alta da dieta ou investigar com o gastro se o paciente tem algum grau de gastroparesia, que é uma disfunção na motilidade ou peristalse gástrica, em que o alimento leva mais tempo que o habitual no estômago.

As principais complicações associadas à gastrostomia são: extravasamento de suco gástrico e/ou dieta pelo óstio da gastrostomia; inflamação do óstio da gastrostomia por irritação química (suco gástrico) e infecção do óstio com drenagem de secreção purulenta.

(2003) demonstraram mediana de sobrevida de 59 dias dos pacientes submetidos a gastrostomia endoscópica e de 60 dias dos idosos com manutenção da via oral (p = 0,37). Meier et al. (2001) revelaram taxa de sobrevida média nos idosos com via alternativa de 195 dias e dos pacientes com via oral de 189 dias (p = 0,90).

A sonda vesical nunca deve estar solta ou posicionada para baixo. Quando isso acontece pode causar isquemia na transição da uretra bulbar para a peniana. Assim, pode ocorrer as estenoses uretrais, que podem exigir uretrotomia ou mesmo ressecção da estenose e reanastomose uretral.

O que pode ser o corrimento amarelo? O desequilíbrio do microbioma vaginal e as Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST, antes chamadas da DST) são as principais causas para um corrimento vaginal fora do natural.

As sondas costumam durar cerca de um ano a um ano e meio. Elas podem entupir ou sofrer deterioração ao longo do tempo, o que pode exigir sua retirada e/ou troca. Este procedimento é realizado com relativa facilidade: o médico remove a sonda usando tração firme e colocará uma nova sonda pelo pertuito já existente.

Mas, uma dica muito legal é medir o comprimento da parte externa com uma fita métrica. Dessa forma, você poderá verificar sempre se a sonda continua na mesma posição. Se houver aumento de mais de 5 cm do comprimento da parte externa, há chances da sonda ter saído do estômago ou intestino.

Quando um idoso insiste em determinada ação, de forma repetitiva, é importante mudar o foco. Oferecer objetos para manusear; fotos, revistas, álbuns para distrair, estimular outra atividade e desviar a atenção de uma ação que pode trazer consequências como puxar a GTT. A vigilância deve ser continuada.

Aspiração. Antes de administrar qualquer substância via sonda, é necessário aspirar o líquido que está dentro do estômago. Dobre a ponta da sonda e aperte, evitando a entrada de ar no tubo e, então, retire a tampa. Encaixe a seringa, desdobre o tubo e puxe o êmbolo, aspirando o conteúdo gástrico.

A ingesta de liquido oral deve ser avaliada pela fonoaudiologia, onde ela vai ver se ele ira poder fazer ingesta oral. Em alguns casos é permitido a dieta oral associada a gastrostomia.