O que fazer para reduzir a mortalidade infantil?

Perguntado por: ocruz . Última atualização: 3 de maio de 2023
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A mortalidade infantil poderia ser reduzida em mais de 70% com medidas preventivas como saneamento, educação, higiene, amamentação e intervenções simples (acesso a antibióticos, hi- dratação oral, uso de inseticidas e mosquiteiros) (ONU, 2010a).

Incentivar programas educacionais, em comunidades carentes, de esclarecimento sobre higiene pessoal e sanitária, aleitamento materno e nutrição infantil; Conscientizar sobre a importância do exame pré-natal e das vacinações do bebê; Promover campanhas de conscientização e prevenção no combate a Aids.

As principais estratégias identificadas como atuação do enfermeiro na redução da mortalidade foram: realização efetiva do pré-natal, estimulando o maior número de consultas durante a gravidez; acompanhamento do recém-nascido e estímulo à imunização; atuação como educador em saúde.

Podemos obter uma melhor qualidade de vida através de uma medicina mais desenvolvida, medicina preventiva para todos, acesso à água potável, saneamento básico, entre outros fatores.

Devido à predominância de causas perinatais na mortalidade de crianças brasileiras, as medidas de maior potencial são aumentos na qualidade e cobertura do atendimento pré-natal e ao parto, seguidos pelo manejo integrado de doenças infecciosas e de problemas nutricionais.

Desenvolver mais programas de prevenção e promoção da saúde e direcioná-los a um público mais amplo pode ser o caminho para reduzir a mortalidade em todas as faixas etárias. E a melhor forma de avançar nessa área é contando com o apoio da tecnologia.

A mortalidade infantil é um importante indicador de saúde e condições de vida de uma população. Com o cálculo da sua taxa, estima-se o risco de um nascido vivo morrer antes de chegar a um ano de vida. Valores elevados refletem precárias condições de vida e saúde e baixo nível de desenvolvimento social e econômico1.

LOC: De 2000 a 2019, a taxa de mortalidade infantil no Brasil caiu pela metade: de 26,1 óbitos por mil nascidos vivos para 13,3 óbitos por mil nascidos vivos.

Entre as principais causas da mortalidade infantil estão a falta de assistência e de instrução às gestantes, ausência de acompanhamento médico, deficiência na assistência hospitalar, desnutrição, déficit nos serviços de saneamento ambiental, entre outros.

A pesquisa do IBGE ressalta ainda outros fatores que ajudaram a reduzir as taxas de mortalidade como o aumento da escolaridade feminina, a elevação do percentual de domicílios com esgotamento sanitário, água potável e coleta de lixo, e maior acesso da população aos serviços de saúde, com relativa melhoria na qualidade ...

De acordo com o Cenário da Infância e Adolescência 2021, da Fundação Abrinq, a taxa de mortalidade infantil — menores de 1 ano — é de 12,4 para cada 1.000 nascidos vivos e a mortalidade na infância — menores de 5 anos — é de 14,4 para cada 1.000 nascidos vivos.

Os fatores responsáveis pela diminuição das taxas de natalidade são:

  • urbanização;
  • Não pare agora... ...
  • planejamento familiar;
  • utilização de métodos contraceptivos;
  • melhoria nas condições de educação;
  • inserção da mulher no mercado de trabalho;
  • casamentos tardios;
  • custo de criação dos filhos.

Para redução destas mortes devem ser propostas medidas de prevenção, planejamen- to familiar abrangente, que impeça a ocorrência de gravidez indesejada, assistência pré-natal adequada, equipe qualificada para atendimento nas emergên- cias obstétricas e vigilância no período puerperal.

CONCLUSÕES: A variação da fecundidade foi a principal responsável pela persistência do declínio da mortalidade infantil nos anos oitenta. No período seguinte, aqueles relacionados às condições de vida, principalmente, à atenção à saúde, talvez tenham sido mais importantes.

O controle de natalidade é feito através do governo ou de outras instituições privadas, como ONGs e fundações particulares. Esses grupos realizam ações sociais para transformar a cultura do país, influenciando as famílias a terem menos filhos.

O controle de natalidade é visto em muitos países como uma solução para o crescimento populacional, a partir de políticas públicas para o incentivo da diminuição do número de nascimentos no país, por meio de campanhas, distribuição gratuita de contraceptivos, preservativos, entre outros.

No Brasil, assim como na maioria dos outros países, essa taxa está reduzindo a cada ano. Conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a mortalidade infantil no Brasil segue em declínio.

Esse foco na prevenção foi um dos principais motivos para a redução da mortalidade infantil no país. Em crianças menores de cinco anos, a vacinação foi responsável pela acentuada queda nos casos e incidências das doenças imunopreveníveis, como as meningites por meningococo, difteria, tétano neonatal, entre outras.

Foram propostas metas nacionais para o 'Plano de Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis no Brasil, 2011-2022': Reduzir a taxa de mortalidade prematura (<70 anos) por DCNT em 2,0% ao ano (Figura 1).

O processo engloba três mudanças básicas: substituição das doenças transmissíveis por doenças não-trans- missíveis e causas externas; deslocamento da carga de morbi-mortalidade dos grupos mais jovens aos grupos mais idosos; e transformação de uma situação em que predomina a mortali- dade para outra na qual a morbidade ...