O que fazer para não se apegar?

Perguntado por: scorte . Última atualização: 19 de fevereiro de 2023
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5 dicas para não se apegar

  1. 1 – Aprenda a ser feliz sozinho. Quando você aprende a ser feliz sozinho, não precisa de outra pessoa. ...
  2. 2 – Não tenha medo de desistir. Desistir não é sinal de fracasso, não, viu? ...
  3. 3 – Não alimente mágoas. ...
  4. 4- Se deixe chorar. ...
  5. 5 – Errar faz parte da vida.

O amor é libertador; o apego é possessivo. Quando ama não precisa ver a outra pessoa para se sentir seguro, nem estar com ela para perceber como se sente. E não se questiona a toda a hora o que é que a outra pessoa está fazendo e com quem, como acontece com o apego.

De forma geral, o apego é uma necessidade de algo preencher um vazio em sua vida ou em sua autoestima. O problema disso é que o apego significa falta de liberdade, porque a pessoa está tão apegada que ela não consegue mudar ou experimentar coisas novas.

O psicanalista John Bowlby (1907-1990) desenvolveu a teoria que o apego é inato do ser humano. Nós nos aproximamos das pessoas de maneira instintiva para criar vínculos que possam ser úteis tanto para nós quanto para os demais. O bebê, principalmente, procura esses vínculos para sobreviver.

Para a Teoria do Apego, o apego acontece quando uma forma de comportamento resulta em uma pessoa alcançar e manter proximidade com algum outro indivíduo, considerado mais apto para lidar com o mundo. As figuras de apego são os possíveis cuidadores: pai e mãe, avós, tios, educadores, outros.

Ainsworth identificou três estilos de apego, ou padrões, que uma criança pode ter com figuras de apego: seguro, evitativo (inseguro) e ambivalente ou resistente (inseguro).

O apego ansioso acontece quando a criança não tem certeza quanto à disponibilidade de resposta ou ajuda dos pais e tem dificuldade em lidar com esse sentimento. O comportamento dos cuidadores é instável, ora se mostrando disponível e ora não.

Apego, aqui deve ser entendido como o comportamento de aproximação e manutenção da relação. Não é patológico, nem doentio. É normal. Apenas os exageros devem ser contidos.

Sinais do apego emocional no relacionamento
A pessoa não suportar olhar para o(a) parceiro(a) interagindo com alguém que não seja ela própria. Ciúmes acima do normal. Incômodo ao perceber o(a) parceiro(a) deseja passar algum tempo com outras pessoas, mesmo que sejam amigos ou amigas de longa data, ou familiares.

Aprenda a amar sem apego e não sofrer na tentativa

  1. Evite ser um “viciado afetivo”: diga não aos apegos que trazem dor. ...
  2. Desapego não é desamor: é amar de forma madura. ...
  3. O amor tem um limite e se chama dignidade. ...
  4. Cuidado com os amores infantis e egocêntricos. ...
  5. Converta-se primeiro na pessoa que quer encontrar.

O apego se faz presente de forma exagerada quando, por exemplo, lembranças incômodas não o deixam, uma dor insiste em permanece em seu peito, você está em uma relação que não lhe faz bem e não consegue sair ou ainda quando não consegue deixar um emprego do qual não gosta por medo do desconhecido.

Não existe apego e muito menos dependência emocional onde existe Amor. O apego parte do desequilibro emocional desenvolvendo então, a dependência emocional, com sensação ilusória de segurança e porto seguro. Onde a pessoa só será feliz se o outro estiver feliz.

São elas:

  • Associal: 0 à 6 semanas. ...
  • Apegos indiscriminados: 6 semanas à 7 meses. ...
  • Apego específico: 7 à 9 meses. ...
  • Apegos múltiplos: 10 meses em diante. ...
  • Apego Seguro. ...
  • Apego Evitante. ...
  • Apego Ambivalente. ...
  • Apego Desorganizado.

Os comportamentos de apego se referem a um conjunto de condutas inatas que promovem a manutenção ou o estabelecimento da proximidade com sua principal figura provedora de cuidados, a mãe, na maioria das vezes, e são eliciados por sentimentos de medo, cansaço, fome ou estresse.

Sintomas da dependência emocional

  • Medo de ficar sozinho.
  • Dificuldade de tomar decisões sozinho.
  • Submissão.
  • Baixa autoestima.
  • Apego excessivo.
  • Ciúme excessivo, que pode se tornar até uma violência física.

Sofrem maus-tratos, negligência, ou abusos físicos/sexuais, verbais/psicológicos, desenvolvem apego desorganizado (D). Esta categoria de apego, está intimamente ligada ao desenvolvimento de estratégias dissociativas, colapsos comportamentais e à presença de estados semelhantes ao transe (olhar um ponto fixo no espaço).

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