O que fazer para evitar má formação fetal?

Perguntado por: lvieira . Última atualização: 28 de abril de 2023
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A gestante deve evitar todas as situações que a exponham às toxinas ambientais, evitar as infecções virais, vacinar-se antes de engravidar e tomar as doses recomendadas de ácido fólico.

Os exames genéticos são importantes para investigar se problemas de malformações fetais estão associados a alterações cromossômicas. Porém, são indicados apenas se houver suspeita ou alterações apontadas por exames anteriores, como a Ecografia Morfológica, ou se houver ocorrência de doenças hereditárias na família.

Além da talidomida, exemplos de medicamentos que causam malformação fetal são: metotrexato; isotre- tinoína; lítio; valproato; tetraciclina; inibidores da enzima conversora de angiotensina, como o enalapril e captopril; e antifúngicos azólicos, como o fluconazol e tioconazol.

Como ter uma gestação saudável: 9 dicas importantes

  1. manter hábitos de alimentação saudável;
  2. saber quais alimentos e bebidas devem ser evitados;
  3. fazer exercícios regulares;
  4. reduzir a ingestão de cafeína;
  5. parar de fumar;
  6. parar de ingerir álcool são importantes para aumentar as chances de uma gestação saudável.

Não tomei ácido fólico no começo da gravidez. Meu bebê corre risco? Se você não tomou o suplemento de ácido fólico no comecinho da gravidez, procure não se preocupar.

Em toda gravidez, uma mulher tem cerca de 3-6% de chance de ter um bebê com defeito de nascença, que é chamado de risco de fundo.

Segundo Rosa, para mães de 18 anos, a chance de se ter um bebê com a síndrome é de um para mil; enquanto aos 40 anos, a probabilidade passa para um a cada 70 nascimentos. Em procedimentos de fertilização in vitro é mais comum a ocorrência de alteração cromossômica, incluindo a Síndrome de Down, conforme o obstetra.

Entre eles, Hemograma, Glicemia, parcial de urina, VDRL, Sorologias e a Ecografia Transvaginal, quando a idade gestacional for menor que 12 semanas. Este protocolo inicial continua sendo o principal instrumento para evitar a identificação tardia de malformação fetal.

Em geral, através do ultrassom morfológico é possível estimar com propriedade o risco de o feto apresentar doenças por conta de uma má formação fetal.

Os distúrbios congênitos mais comuns e graves são defeitos cardíacos congênitos, defeitos do tubo neural e anormalidades cromossômicas, como a síndrome de Down.

O ácido fólico deve ser prescrito para as gestantes, na dose de400µg (0,4 mg/dia) desde o período pré-gestacional até o final da gravidez(1).

Importância do ácido fólico na gestação
O ácido fólico é o mais importante fator de risco para os defeitos do tubo neural identificado até hoje.

As grávidas devem ficar atentas aos rótulos e fugir dos produtos com cânfora, ureia acima de 3%, metais pesados e outras substâncias tóxicas que podem interferir no desenvolvimento do bebê e até mesmo causar malformação e abortos.

O ácido fólico, ou vitamina B9, desempenha um papel importante para o feto e a mãe. De modo geral, sua suplementação é recomendada ainda antes da gestação (3 meses antes), quando a mulher decide engravidar. No pequeno, o nutriente atua na formação do tubo neural, prevenindo lesões e doenças congênitas.

Ela aumenta as defesas do organismo e diminui os riscos de aborto, pois favorece as condições do endométrio, a membrana que reveste o útero e que receberá o embrião. Ela também ajuda a induzir a ovulação e melhora a qualidade do sêmen.

A banana apresenta folato, que protege o feto de problemas no tubo neural. Além disso, a fruta é constituída de vitaminas C e B6, bem como minerais potássio e magnésio. No caso da vitamina B6, ela regula os níveis de sódio no organismo e alivia a náusea e os enjoos.