O que fazer para engrossar endométrio?

Perguntado por: lcaetano . Última atualização: 18 de maio de 2023
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Na maioria dos casos, o uso de medicamentos hormonais, como estradiol e progesterona, é suficiente para induzir a proliferação endometrial, permitindo que ele volte à sua espessura normal e se mantenha assim até a formação da placenta.

Consuma mais uva, maracujá, cenoura, frutas vermelhas e tomate, dê preferência para os orgânicos. Contudo, não é só a dieta que é importante, mas também o hábito de vida desses casais. A dieta alimentar pode melhorar a qualidade dos gametas, embrião e do endométrio, favorecendo a implantação.

Mulheres com endométrio fino podem ter maior risco para a implantação anormal da placenta (placenta acreta – os vasos da placenta invadem a camada mais externa do útero, o miométrio), descolamento placentário, necessidade de extração manual da placenta após o parto e pre-eclâmpsia; já para os bebês, pode ocorrer maior ...

Causas do endométrio fino
Quando há uma lesão da camada basal, o endométrio não consegue mais crescer naquela região. Isso pode ocorrer em processos inflamatórios, como infecções (endometrite) e após cirurgias uterinas, como retiradas de miomas e pólipos e, principalmente, após curetagens uterinas.

O endométrio pode não crescer por diversos motivos: tecido escasso devido a procedimentos prévios (ex.: curetagem uterina), falta de estimulação hormonal (ex.: baixa absorção, baixa dose de estradiol), o estradiol circulante não chega adequadamente ao endométrio por alterações vasculares, entre outros.

O preparo do endométrio acontece com o uso dos hormônios estradiol e progesterona, com o uso dos hormônios a equipe médica consegue determinar com precisão a data ideal para a biópsia embrionária. O hormônio estradiol começa a ser usado após o início do ciclo menstrual, ele aumentará a sua espessura do endométrio.

Ela aumenta as defesas do organismo e diminui os riscos de aborto, pois favorece as condições do endométrio, a membrana que reveste o útero e que receberá o embrião. Ela também ajuda a induzir a ovulação e melhora a qualidade do sêmen.

O estrogênio faz com que o endométrio fique mais espesso para que ele possa nutrir o embrião se ocorrer uma gravidez. Em caso de não existir uma gestação, o estrogênio é fornecido em quantidades menores e mais progesterona é produzida.

Aquecer o útero é uma das principais manobras utilizadas. Na Medicina Tradiiconal Chinesa, a essência do rim nutre o útero e espessa o endométrio, deixando-o apto para o embrião, um útero receptivo para a implantação, é um útero quente.

O endométrio aumenta 1 a 2mm/dia e sua espessura ideal no dia da ovulação situa-se entre 7 e 15mm para que ocorra a nidação (fixação do óvulo fecundado no útero).

A espessura endometrial mínima para que ocorra uma gravidez é de 8 mm sendo 18 mm considerada ideal. Um endométrio com menos de 6 mm na fase secretora é incapaz de sustentar um embrião e as principais causas dessa alteração são a falta de progesterona, uso de anticoncepcionais e lesões por aborto ou curetagem.

O Dr. Richard Paulson, vice-presidente da American Society for Reproductive Medicine e um dos mais reconhecidos especialistas em fertilidade, sugere que todas as mulheres que querem engravidar deviam tomar uma pequena dose de aspirina por dia para aumentar as suas probabilidades de procriar.

Fontes de vitamina E: melhoram o endométrio e o útero, aumentam a vascularização da região. Alimentos como oleaginosas, grãos integrais, óleos vegetais, grão de soja, couve, agrião, azeitonas, leite enriquecido.

O ideal é consumir apenas 2 fatias de abacaxi por dia, preferencialmente em jejum (mas pode ser no decorrer do dia), durante os 5 dias após a ovulação. Após a fecundação, o óvulo leva de 6 a 7 dias para chegar ao útero para iniciar a implantação.

A melhor forma para avaliar se seu endométrio está adequado é através de ultrassonografia transvaginal indicada por um médico especialista e tratamento individualizado prescrito por este.

Não existe uma forma de aumentar ou diminuir os níveis de estradiol da noite para o dia. Para controlar os níveis de estradiol é necessário um tratamento hormonal, normalmente à base de anticoncepcionais ou medicamentos próprios para isso.

A partir do 26º dia do ciclo ou no caso de gravidez, esta dose pode ser elevada para o máximo de 600 mg por dia divididos em 3 doses.

Constatado o endométrio fino, isto é, abaixo de 7 mm, o médico irá prescrever os tratamentos mais indicados. Na maioria das vezes, a primeira opção é o estrogênio via oral. Este mesmo hormônio pode ser utilizado na pele, com gel ou adesivos. Também é possível fazer uso da progesterona, quando necessário.

A progesterona é um hormônio sexual feminino produzido pelos ovários durante a segunda fase do ciclo menstrual e pela placenta a partir da 12ª semana da gravidez. A função da progesterona é regular o ciclo menstrual feminino e preparar o útero para receber o embrião.

Como a gravidez leva algumas semanas para ser confirmada, os médicos costumam indicar a ingestão da vitamina cerca de um mês antes de a mulher engravidar, seguindo com o tratamento ao longo de todo o primeiro trimestre gestacional, a fim de promover outros benefícios à saúde da mãe e do bebê.

O metilfolato é a forma ativa do ácido fólico. O Conselho Federal de Medicina recomenda a administração de ácido fólico em mulheres que planejam engravidar já que auxilia na formação do tubo neural do feto. Dependendo da avaliação médica, essa suplementação também pode ser feita com metilfolato.