O que fazer em crise de extra-sístole?

Perguntado por: omelo . Última atualização: 29 de janeiro de 2023
4.4 / 5 5 votos

Depois de avaliar o paciente o cardiologista prescrevera qual a melhor maneira de tratar a extra-sístole. É muito importante procurar uma clínica de cardiologia quando sentir palpitações ou desconfortos cardíacos, pois em casos graves a doença pode resultar em morte súbita.

Algumas extrassístoles são intensificadas com a produção maior de catecolaminas como a adrenalina que por sua vez está aumentada com o quadro de ansiedade. Então, a ansiedade é um fator de possível piora das extrassístoles sim.

As extrassistoles quando isoladas, em pares e em pequenas ou moderadas quantidades não são preocupantes. Porém quando ocorre uma sequência de extrassistoles ou são muito frequentes podem acarretará problemas. Como o seu sintoma mudou, é importante uma reavaliação do cardiologista.

Por que ela ocorre? A extrassístole ocorre quando o coração se contrai antes do que seria esperado para o próximo batimento, causando o bombeamento de uma menor quantidade de sangue. Em consequência, na próxima sístole, há uma “compensação” com maior quantidade de sangue do que o normal, gerando desconforto.

Causas possíveis de levar ao surgimento dessas arritmias incluem o uso de certas substâncias, como cafeína, álcool e drogas ilícitas, e situações que aumentam a quantidade de adrenalina no organismo, como estresse ou exercício físico intenso, podendo também ser causadas por alguma lesão cardíaca, como infarto e outras ...

Extra-Sístoles Ventriculares (ESV) e Taquicardia Ventricular Não-Sustentada (TVNS)

  • Não é necessário tratamento, exceto no doente muito sintomático, em geral com >10% de ESV no Holter.
  • A melhor opção são betabloqueadores, sendo verapamil/diltiazem ou propafenona o plano B para ESV e amiodarona ou sotalol para TVNS.

Estudos de Holter em pessoas normais, assinalam que as extrassístoles são comuns. Contudo, elas são sempre simples, isoladas, e estão em número menor que 100 nas 24 horas. Se sua avaliação clinica e ecocardiográfica for normal, relaxe, pois quanto mais ansiosa ficar, mais as extrassístoles vão incomodar.

Na maior parte das vezes, o exercício físico moderado é benéfico para os pacientes que possuem arritmias, como as extra-sístoles e a fibrilação atrial, ajudando a suprimi-las.

É importante ter em mente que o efeito sob o coração acontece apenas quando o medicamento é usado por um longo tempo e sem a devida orientação e acompanhamento do médico.
...
6 remédios que afetam o coração

  1. Antidepressivos tricíclicos. ...
  2. Anti-inflamatórios. ...
  3. Anticoncepcionais. ...
  4. Antipsicóticos. ...
  5. Antineoplásicos. ...
  6. Levodopa.

Se o seu paciente portador de arritmias cardíacas faz uso não abusivo de café, 2 a 3 xícaras por dia, e não percebe piora dos sintomas de palpitações, não proíba o uso.

A pessoa com ESSV (extra sístoles supra ventriculares) pode ter uma vida normal, o que ocorre na grande maioria dos casos. Porém é necessário descartar patologias que possam estar associadas, para se afirmar a benignidade da ESSV.

Extra-sistoles podem acontecer esporadicamente, considera-se que até dez por minuto nem sempre seja uma manifestação de doença cardíaca. Existe a auricular e a ventricular, dependendo de onde se originam os batimentos.

Um dado relevante é que pessoas com coração normal podem ter extra-sístole ventricular. Contudo, é fundamental a avaliação cardiovascular com anamnese e exame físico, eletrocardiograma e alguns outros exames complementares.

Esse sintoma pode estar relacionado a alguma arritmia cardíaca (benigna ou maligna) ou a outras situações, não necessariamente graves. O ideal é que faça uma avaliação com um cardiologista que fará uma avaliação adequada e pedirá os exames pertinentes para chegar ao diagnóstico.

O cloridrato de propranolol pode causar hipoglicemia, mesmo em pacientes não-diabéticos, por exemplo, recém-nascidos, lactentes (crianças em fase de amamentação), crianças, pacientes idosos, pacientes submetidos à hemodiális , pacientes com doença hepática crônica (doença no fígado) e pacientes com superdosagem.

Cloridrato de propranolol, assim como outros betabloqueadores, não deve ser utilizado em pacientes nas seguintes situações: conhecida hipersensibilidade ao propranolol e aos outros componentes da fórmula; hipotensão; bradicardia; distúrbios graves da circulação arterial periférica; síndrome do nó sino-atrial; ...

Atenolol e propranolol pertencem a mesma classe de medicamentos e não devem ser tomados conjuntamente. Normalmente prescrevemos ou um ou outro ajustando a dose adequadamente.

Continuar lendo Quem realiza a sístole?