O que fazer em caso de rolha na traqueostomia?

Perguntado por: imorgado . Última atualização: 18 de maio de 2023
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Se forem notadas rolhas de secreção, será necessário que se faça aspiração para retirá-las e, caso não consiga, é preciso trocar a cânula de traqueostomia. Em casos de sangramento na traqueostomia, pode-se utilizar soro fisiológico 0,9% gelado durante a aspiração, na intenção de amenizar o quadro.

O uso de vaporização e umidificação do ambiente auxiliam por diminuir a formação de secreção e evitar a formação de rolhas que podem obstruir a cânula, embora a rolha seja produto da desidratação do paciente6.

Esse procedimento deve ser feito com o aspirador de secreções, mas, caso não o possua, pode ser injetada uma pequena dose de soro fisiológico. Isso vai provocar tosse e ajudar a remover as secreções acumuladas nas vias respiratórias do paciente.

As secreções acumuladas dentro da cânula interna precisam ser retiradas através de limpeza frequente (4 vezes ao dia), pois podem formar rolhas ou tampões endurecidos que impedem ou dificultam a passagem do ar pelo tubo (respiração).

Tanto a aspiração orotraqueal quanto a nasotraqueal causam desconforto para o paciente e só devem ser realizadas quanto absolutamente necessário, ou seja, quando o paciente está impossibilitado de tossir de forma produtiva, incapaz de eliminar as secreções que obstruem suas vias aéreas, podendo sofrer um colapso ...

Caso o cuidador não tenha o aspirador de secreções, o paciente deverá inalar ou receber 2ml de soro fisiológico no interior da cânula externa. O soro fisiológico ajuda a expelir a secreção através da tosse, o que também colaborará para a limpeza.

As etapas da decanulação mais citadas foram: avaliação da deglutição; treino de oclusão; avaliação da permeabilidade de passagem do ar; habilidade de manipulação de secreção e troca de cânula; desinsuflação do cuff e treino de tosse; uso de válvula de fala.

5º Os pacientes crônicos, em uso de traqueostomia de longa permanência ou definitiva em ambiente hospitalar, de forma ambulatorial ou atendimento domiciliar, poderão ter suas vias aéreas aspirada pelo Técnico de Enfermagem, desde que devidamente avaliado e prescrito pelo Enfermeiro, como parte integrante do Processo de ...

CONCLUSÃO: A utilização de ventiladores portáteis utilizados para a realização de ventilação não invasiva conectados a traqueostomia pode ser uma alternativa para a descontinuação da ventilação e alta da unidade de terapia intensiva em pacientes traqueostomizados com desmame ventilatório prolongado.

Por quanto tempo o paciente pode ficar com a traqueostomia? Esse período pode variar a partir de diversas condições do próprio paciente. Se seu quadro for reversível, o uso da traqueo será temporário. Mas, em alguns casos, o seu uso pode se tornar definitivo.

Montar o aspirador preferencialmente em vácuo. Manter durante a aspiração uma pressão entre 80 e 120mmHg (maior pode provocar traumas). Cada manobra de aspiração deve durar de 10 a 15 segundos. Deve-se deixar o paciente descansar por 20 a 30 segundos entre as aspirações.

2) Complicações e Riscos: hemorragias, embolia gasosa, pneumotórax, pneumomediastino, lesão de esôfago, lesão de traqueia, lesão de nervo recorrente, falso trajeto da cânula, trauma dentário, edema falso de glote, aspiração de corpo estranho, lesão da tireoide, infecção, traqueíte, celulite cervical, mediastinite, ...

É comum ter tosse após a traqueostomia. Isto se deve às partículas de poeira que entram pelo orifício da traqueostomia e são eliminadas pela tosse. Muitas vezes, a subcânula pode sair durante acessos de tosse. Caso isso aconteça, lave-a com água e sabão e recoloque-a dentro da cânula.

As principais complicações da traqueostomia são: hemorragia, pneumotórax, enfisema cirúrgico, infecção local, deslocamento da cânula traqueal (devido ao ato cirúrgico ou posicionamento do circuito do ventilador mecânico), extremidade da cânula bloqueada, caso esteja pressionada contra a carina ou a parede traqueal, ...

Sangramento: o sangramento intraoperatório pode ser devido à lesão da glândula tireóide ou de vasos sanguíneos não ligados ou cauterizados.