O que fazer em caso de gravidez na adolescência?

Perguntado por: spilar . Última atualização: 23 de fevereiro de 2023
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O tabu da gravidez na adolescência: como lidar com essa situação?

  1. Procure um bom profissional de saúde.
  2. Corte bebidas alcoólicas (caso você faça uso)
  3. Melhore sua alimentação durante esse período.
  4. Procure apoio de um terapeuta.
  5. Ouça e entenda.
  6. Diga palavras de afirmação.

Tendo havido conjunção carnal ou ato libidinosos com menor de 14 anos caracteriza-se crime do artigo 217 A do Código Penal e a pena é de 08 a 15 anos.

Devemos utilizar os meios de comunicações e das redes sociais para orientar os adolescentes quanto às atividades educativas e buscar prevenção não só nos casos de gravidez na adolescência, mais também na educação sexual abordando planejamento familiar, métodos contraceptivos e IST´S.

O Projeto de Lei 2464/21 torna obrigatória a notificação, por escolas públicas e privadas, da ocorrência de gravidez em aluna com menos de 14 anos de idade, a fim de que sejam adotadas as medidas legais cabíveis, mantido o sigilo e evitadas as situações vexatórias.

De acordo com o ECA, é assegurado o acesso integral às linhas de cuidado voltadas à saúde da criança e do adolescente no Sistema Único de Saúde (SUS). A legislação também destaca o acompanhamento do processo de amamentação, bem como da alimentação complementar saudável.

“Que eles exerçam uma educação que leve em conta a igualdade de direitos entre meninos e meninas, que os pais possam incentivar as meninas a buscar todo o potencial para estudos, esportes, artes, cultura, atingir seus objetivos, tecer metas para sua vida, enxergar oportunidades, desenvolver habilidades.

Na gravidez precoce tem-se o risco de doenças hipertensivas. O feto também corre o risco de nascer prematuro e com complicações como má-formação do pulmão. Por isso, falamos da importância de uma gravidez planejada”, afirma ainda o médico.

Como fatores determinantes para a gravidez na adolescência foram citados o início precoce da vida sexual, influência da mídia, família, falta de informações nas escolas e equipe de saúde, violência sexual, uso de preservativo, aspectos socioeconômicos e o pensamento mágico da adolescente e, como conseqüências foram ...

Escolas serão obrigadas a comunicar casos de gravidez de adolescentes ao Conselho Tutelar. A Câmara Legislativa aprovou, nessa quarta-feira, 08, o projeto de lei 2050/2021, de autoria do deputado Iolando, que versa sobre a comunicação às autoridades pela escola de casos de gravidez na adolescência.

A especialista esclarece que uma gestação que ocorre entre 10 e 18 anos é de risco. "Quanto mais nova for, maior é o risco. Uma menina de 11 anos ainda está em fase de desenvolvimento, sem nenhum preparo físico ou mental para cultivar uma gravidez", explica a médica.

Enquanto, antigamente, dizia-se que o ideal era dos 18 aos 25 anos, hoje, do ponto de vista médico, a faixa recomendada é dos 20 aos 32 anos. Antes disso, o aparelho reprodutor não está totalmente desenvolvido e, depois, a mulher se torna menos fértil”, explica.

A educação é empoderadora e um dos principais meios de combater a gravidez precoce em todo o mundo. Ao continuarem na escola, as garotas, além de aprenderem mais sobre seu corpo e contraceptivos, podem ter a chance de visualizar um futuro com mais perspectivas, sobretudo profissionais, para suas vidas.

Além disso, pode aproveitar a experiência para estimular o debate sobre métodos contraceptivos, incentivar a empatia e flexibilizar atividades. “É um direito das jovens contar com esse apoio e é um dever da escola oferecê-lo.

São eles: anticoncepcional injetável mensal; anticoncepcional injetável trimestral; minipílula; pílula combinada; diafragma; pílula anticoncepcional de emergência (ou pílula do dia seguinte); Dispositivo Intrauterino (DIU); preservativo feminino e preservativo masculino.