O que fazer após uma crise de convulsão?

Perguntado por: oribeiro . Última atualização: 30 de janeiro de 2023
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Confira, abaixo, as dicas de primeiros socorros nesses casos.

  1. 1) Manter a calma. ...
  2. 2) Afastar objetos da vítima. ...
  3. 3) Proteger a cabeça da vítima. ...
  4. 4) Durante a crise, nunca coloque nada na boca da vítima. ...
  5. 5) Após a crise, se possível, lateralize a vítima. ...
  6. 6) Ligar para os serviços de emergência. ...
  7. Como identificar.

Confira-os abaixo.

  1. Evite o consumo de álcool. Beber esporadicamente e em pequenas doses não costuma afetar radicalmente a vida das pessoas com epilepsia, desde que estejam corretamente medicadas. ...
  2. Evite baladas ou festas com luzes piscantes. Luzes intermitentes podem desencadear crises epilépticas. ...
  3. Evite ficar estressado.

Dentro das crises generalizadas, há três tipos principais:

  • Crise atônica: Aqui, a pessoa perde o tônus muscular, a força. Ela pode desmaiar e perder a consciência. ...
  • Tônico-clônica generalizada: Este é o tipo mais comum, a que estamos mais habituados a ver. ...
  • Crise de ausência: Esta é quase imperceptível.

O tempo para a recuperação completa pode variar, em geral entre 10 a 20 minutos. Os principais sintomas de uma convulsão completa, também chamada crise generalizada tônico-clônica, são perda da consciência e abalos musculares dos braços e das pernas.

Os benzodiazepínicos são utilizados amplamente para abortar uma crise convulsiva. Os mais usados no Brasil são o Diazepam e o Midazolam.

As crises convulsivas são desencadeadas por alterações eletroquímica no córtex cerebral, e se apresentam como tremores repetitivos, ou seja, espasmos musculares involuntários, geralmente de curta duração.

3. Toda convulsão é epilepsia – MITO. A crise convulsiva é uma crise epiléptica na qual existe abalo motor. Para considerar que uma pessoa tem epilepsia ela deverá ter repetição de suas crises epilépticas, portanto a pessoa poderá ter uma crise epiléptica (convulsiva ou não) e não ter o diagnóstico de epilepsia.

Crises tônico-clônicas: As convulsões tônico-clônicas, anteriormente conhecidas como convulsões de grande mal, são o tipo mais dramático de convulsão epiléptica e podem causar uma perda abrupta de consciência, enrijecimento e tremor do corpo e, às vezes, perda do controle da bexiga ou da língua.

Tipos de convulsões
Este tipo de crise, tecnicamente chamado de crise convulsiva generalizada-tônico-clônica, é o caso mais urgente e grave que pode acontecer no manejo das convulsões, uma vez que deve ser prontamente atendido, para evitar lesões cerebrais futuras.

Em todos os casos, é importante procurar não entrar em pânico e anotar a hora em que começou e terminou a crise. Se por acaso houver convulsões com duração maior do que 15 minutos, pode ser necessário utilizar medicamentos prescritos pelo pediatra/neurologista.

Sintomas Comuns Durante a Convulsão. Mudanças de consciência, sensoriais, emocionais ou de pensamento: Perda de consciência (muitas vezes, chamada de “apagão”);

De acordo com a medicina popular, o chá de valeriana acalma o sistema nervoso e, por isso, pode ajudar no controle das crises. Para fazer o chá é preciso 1 colher (sopa) de valeriana para cada copo de água filtrada. A água deve ser fervida e depois misturada à erva.

Anticonvulsivante de escolha para tratamento prolongado

  • Lamotrigina.
  • Levetiracetam.
  • Topiramato.
  • Valproato.
  • Zonisamida.

A Convulsão tem cura, dependendo da causa. Em alguns casos, o tratamento para convulsão é feito com o uso de medicamentos ou procedimentos cirúrgicos para evitar crises futuras. Aquelas causadas pela ingestão de substâncias melhora somente com a suspensão do uso delas.

Convulsões Durante o Sono
As convulsões do lobo frontal, geralmente, acontecem em 'grupos' (muitas convulsões próximas umas das outras), mas geralmente são breves. Elas podem incluir movimentos bruscos súbitos, posturas ou movimentos estranhos dos braços ou das pernas, gritos altos e vagar durante o sono.

O eletroencefalograma é o estudo mais específico para epilepsia. Isso quer dizer que esse teste é o mais indicado para se tentar saber se o paciente tem a doença ou não. Não existe praticamente nenhuma outra indicação para esse teste a não ser descobrir se a pessoa tem epilepsia, convulsões ou não.

Em caso de convulsão é importante consultar um neurologista ou clínico geral para identificar a causa e iniciar o tratamento adequado. Se a convulsão durar mais de 5 minutos ou se surgir repetidamente, é aconselhado ir à emergência.