O que faz o bebê nascer com alguma deficiência?

Perguntado por: daraujo4 . Última atualização: 24 de maio de 2023
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Eles têm origem genética, infecciosa, ambiental ou nutricional, embora em muitos casos não seja possível identificar sua causa. Os distúrbios congênitos mais comuns e graves são defeitos cardíacos congênitos, defeitos do tubo neural e anormalidades cromossômicas, como a síndrome de Down.

Uma pesquisa da USP cruzou dados de pacientes e mostrou que a exposição da gestante a fatores ambientais e psicossociais (como estresse, exposição a produtos químicos e perda de um ente querido, por exemplo) pode aumentar a possibilidade do desenvolvimento do autismo nos filhos.

Além da ultrassonografia, o médico também poderá pedir exames como ecocardiograma fetal, tomografia fetal e exames que identifiquem alterações genéticas como o cariótipo fetal com punção do cordão umbilical.

Embora a causa da maioria dos defeitos congênitos permaneça desconhecida, diferentes pesquisas sugerem que fatores genéticos e ambientais aumentam o risco para o desenvolvimento de malformações congênitas dos fetos. Entre eles, a exposição à radiação, uso de medicamentos, álcool e drogas, durante a gestação.

O período mais delicado da gestação corresponde da primeira à 12º semana de gestação, justamente o primeiro trimestre sobre o qual falamos neste artigo. Isso porque é nessa fase que ocorre a formação dos órgãos do feto. Ou seja, é quando há maior risco de ocorrerem doenças ligadas a alterações genéticas.

Quase todos os órgãos estão totalmente formados após dez semanas da fecundação (o que equivale a 12 semanas de gravidez). As exceções são o cérebro e a medula espinhal, que continuam a se formar e a se desenvolver durante a gravidez.

A maioria dos defeitos congênitos ocorre nos primeiros 3 meses de gravidez, quando os órgãos do bebê estão se formando. As anomalias congênitas podem ter origem genética, infecciosa, nutricional ou ambiental.

Procurar aconselhamento genético antes de engravidar, caso haja casos d intelectual na família, casamentos entre parentes ou idade materna avança • Fazer um acompanhamento pré-natal adequado.

Excesso de ácido fólico pode aumentar o risco de autismo no bebê? Um estudo recente, realizado por pesquisadores da Escola de Saúde Pública Johns Hopkins Bloomberg, nos EUA, indica que o excesso de vitamina B9 (ácido fólico), pode aumentar em duas vezes o risco de autismo nas crianças.

Segundo a pesquisa, publicada periódico cientifico Molecular Psychiatry, a idade avançada do pai, da mãe ou de ambos aumenta o risco de autismo. Os resultados mostraram que quando os pais têm mais de 50 anos, o risco de autismo da criança é 66% maior em relação aos filhos de pais com 20 anos.

Baseados em pesquisas sobre a associação entre fatores ambientais e o transtorno do espectro autista (TEA), os autores do artigo recomendam que, no primeiro trimestre de gestação, as futuras mães evitem uma série de produtos que vão de pesticidas a cosméticos e plásticos.

A partir da 24ª semana de gestação, o bebê saudável dá cambalhotas e pode reagir a sons, como músicas. Esse pode ser um momento de conexão e alegria para a mãe. Nessa etapa, o bebê se movimenta menos. Mais crescido, ele tem menos espaço no útero para gestos grandes, pois está mais apertadinho.

Em toda gravidez, uma mulher tem cerca de 3-6% de chance de ter um bebê com defeito de nascença, que é chamado de risco de fundo.

Determinadas infecções, como rubéola, toxoplasmose ou citomegalovírus. Desnutrição grave, ou seja, falta de nutrientes ou alimentação insuficiente. Exposição a substâncias nocivas, tais como álcool, determinados medicamentos ou substâncias tóxicas.

As doenças genéticas hereditárias e cromossômicas são transmitidas dos pais para os filhos, mesmo nos casos em que eles não apresentam sintomas. Elas não têm cura, mas podem ser prevenidas. Uma maneira de evitar a transmissão para os descendentes é pela FIV com o teste genético pré-implantacional.

O primeiro exame de ultrassonografia a ser realizado no inicio da gravidez será indicado pelo médico idealmente a partir da sétima semana de gestação (atraso menstrual de 20 dias), onde já poderá então ser visualizada pelo ultrassom a presença do embrião com batimento cardíaco presente, confirmando assim uma gravidez ...

Do ponto de vista biológico, recomenda-se que a gestação ocorra entre 20 e 30 anos de idade, quando a fertilidade feminina está no ápice. Nesse período, além das células reprodutoras estarem propícias à fecundação, são menores os riscos da mulher desenvolver complicações na gestação.