O que faz a pressão subir mesmo tomando remédio?

Perguntado por: eourique . Última atualização: 1 de junho de 2023
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Em primeiro lugar, a principal causa é que talvez você esteja com uma dosagem baixa do remédio, ou usando um remédio com uma potência baixa. O que muita gente não sabe é que boa parte dos hipertensos precisa de 2 a 3 medicações para controlar adequadamente a pressão.

Possíveis causas da hipertensão
A pressão alta ou hipertensão arterial sistêmica é uma doença crônica que tem múltiplas causas. Dentre as principais, podemos citar a genética, sedentarismo, excesso de consumo de sal, obesidade, consumo excessivo de álcool, diabetes e tabagismo.

A hipertensão arterial de difícil controle, também chamada de hipertensão resistente, é aquela que não consegue ser controlada mesmo com múltiplos medicamentos anti-hipertensivos. Pacientes que permanecem com a pressão arterial descontrolada de forma crônica apresentam elevado risco de doenças cardiovasculares.

Pacientes que sofrem de hipertensão correm diversos riscos quando não se engajam em um tratamento adequado e contínuo. As complicações mais comuns associadas ao problema são infarto e AVC (acidente vascular cerebral), mas essas não são as únicas. A pressão arterial descontrolada também pode afetar os rins, por exemplo.

Esse problema não é incomum e pode acontecer por diferentes motivos. Estresse, sono desregulado e má alimentação são apenas alguns exemplos de fatores que podem resultar em um pico de pressão. Em alguns casos, a pressão alta pode apresentar sintomas, mas em outros o aumento pode ser silencioso.

Hoje se considera que a pressão está ótima quando o valor de medição fica na faixa de 12 por 8 — ou, como preferem os especialistas, 120 por 80 milímetros de mercúrio (mmHg). Se o índice passou dos 14 por 9, aí ela é considerada alta.

A prática de exercícios físicos estimula a liberação do óxido nítrico, substância que relaxa as artérias, facilitando a circulação sanguínea e mantendo a pressão baixa. Exercícios aeróbicos, como caminhada, pular corda, subir e descer escadas são os mais indicados.

Sim, em razão do risco aumentado de desenvolver insuficiência cardíaca e doenças cardiovasculares. As pessoas que apresentam pressão controlada durante o dia também estão sujeitas a isso, tendo em vista que elas podem ter hipertensão noturna.

Nos casos de hipertensão leve (14,5/9, por exemplo), mudanças no estilo de vida podem contornar o problema. Emagrecer, não abusar do álcool e do sal de cozinha, fazer esportes, caminhar, evitar situações estressantes, não fumar são dicas importantes para quem precisa controlar a pressão.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou a comercialização de um genérico com nome complicado para o tratamento da pressão alta. Trata-se do perindopril erbumina combinado com indapamida, da farmacêutica EMS.

A pressão sistólica normal vai até 120 mmHg e já é considerada elevada quando passa de 140 mmHg. No caso da pressão diastólica, a normalidade é de 80 mmHg e não é bom que ultrapasse os 90 mmHg.

Níveis de pressão elevados acabam lesionando os vasos sanguíneos do cérebro, ocasionando o AVC. Mesmo que uma pessoa tenha uma pressão pouco elevada, com níveis como 13 ou 14 de máxima, é preciso logo consultar um médico, para começar o tratamento adequado.

Pacientes com transtorno de ansiedade generalizada (TAG) ainda podem apresentar sintomas como palpitação, falta de ar, dor de cabeça, náuseas, aperto do peito, aumento da pressão arterial e dificuldade de concentração.

O medicamento mais utilizado para o controle dos picos de hipertensão é o captopril. A clonidina é outra opção possível, caso o captopril sozinho não esteja sendo capaz de trazer a pressão arterial para abaixo de 180/90 mmHg.