O que faz a gente enxergar?

Perguntado por: aleiria . Última atualização: 31 de janeiro de 2023
4.6 / 5 5 votos

A córnea e o cristalino ajustam-se à luz (refratam) para que a retina foque. Os fotorrecetores na retina convertem a luz em impulsos elétricos. Os impulsos elétricos atravessam o nervo ótico até ao cérebro. O cérebro processa os sinais para criar uma imagem.

Na verdade, pessoas cegas não enxergam nada (claro, se falarmos daquelas que possuem perda total da visão). É comum pessoas não cegas acharem que cegos enxergam “tudo preto”. Mas a verdade é que “ver” a cor preta só é possível por conta de um estímulo visual e pessoas cegas não possuem estímulo visual algum.

Faça uma musculação com os olhos
Sem esforço, olhe para todos os lados durante dez segundos. Com isso, faça três repetições para cada direção. Logo, você sentirá que sua visão está mais relaxada. Por isso, essa técnica é indicada depois de muito tempo olhando para um ponto, como o computador ou celular.

"A retina tem receptores centrais e periféricos que são chamados de cones e bastonetes. Esses fotoreceptores, através de integrações elétricas-químicas-elétricas, conduzem os estímulos pelas chamadas vias ópticas, até atingirem o cérebro na região occipital, onde serão processados como imagens", afirma.

Os olhos captam a luz e a retina a registra por meio de milhões de células fotorreceptoras. Em seguida, decodifica, reconhece e interpreta a imagem. Com os impulsos elétricos enviados pelo nervo óptico, manda a imagem para o cérebro.

Uma curiosidade é que o olho diretor tem mais ligações com o cérebro do que o outro olho, o não dominante. Dessa forma, na maioria das vezes, o olho “principal” tem melhor acuidade visual (clareza de visão) em relação ao outro.

De maneira geral, cegueira causada por falta de óculos, opacidades da córnea e catarata podem ser tratadas, enquanto doenças graves da retina e do nervo óptico ainda não tem tratamento. De maneira geral quando a pessoa não enxerga mais luz a medicina atual ainda não pode ajudar.

Estudo descreve casos de mulheres que enfrentaram problema, mas solução é simples. O hábito de mexer no smartphone deitado na cama antes de dormir, no escuro, pode causar danos à visão.

6 resposta(s) Uma cego sabe que acordou pela consciência que ele tem (assim como qualquer pessoa fecha os olhos mas ainda sabe que está acordada).

Autoestima é a opinião subjetiva que cada pessoa tem sobre si mesma. Mas muitas vezes essa opinião está embasada no olhar do outro ou na preocupação em satisfazer esse olhar. Assim como o humor sofre variações, é normal acordar um dia e gostar da imagem refletida no espelho e no outro não gostar.

A diferença está justamente na questão de ver e enxergar. Quando a pessoa está somente captando imagens com os olhos, está enxergando, mas não está vendo. Quando há uma informação que faz com que a sua observação seja consciente, ela passa a ver as coisas com mais clareza.

Após passar pela pupila, a luz atinge o cristalino, a chamada lente do olho. Ele permite que você veja objetos próximos ou distantes sem perder o foco. Depois de atravessar o cristalino, o impulso luminoso chega invertido à retina, a camada sensível à luz que fica no fundo do olho.

Tudo parece extremamente real, mas, na verdade, não passa de ilusões ; nesse caso, criadas pelo cérebro. De memórias da infância a imagens registradas no dia a dia, o que as pessoas veem e sentem quase nunca é o que parece. Poucos sabem, por exemplo, que quatro horas do dia útil são passadas em total cegueira.

4) Vemos nosso próprio nariz o tempo todo, mas o cérebro decide ignorá-lo. Nosso cérebro usa o nariz para ter um ponto fixo no espaço e como posicionamento. A gente acha que não o vê, mas o cérebro resolve ignorá-lo para não haver sensações estranhas e tonturas, eliminando então sensações de desconforto.

Formação da imagem no olho humano
A imagem que vemos é resultado do seguinte processo: o cristalino, uma lente biconvexa, forma uma imagem real e invertida do objeto, a qual fica localizada exatamente sobre a retina.

Ele capta as informações através dos cones e bastonetes presentes na retina, que são estimulados pela luz projetada em objetos. Essas imagens que se projetam dentro do nosso olho são invertidas – estão de cabeça para baixo. É o nosso cérebro que faz a inversão da imagem, colocando-a na posição real.