O que Exu mais gosta?

Perguntado por: emendes . Última atualização: 14 de fevereiro de 2023
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Por que alimentar o Exu? Exu não aceita pedidos de ajuda gratuitos, ou seja, exige uma oferenda - em sua maioria, alimentos como farinha de mandioca, azeite de dendê, galo, mel e cachaça. Ele é conhecido por comer de tudo e é o primeiro a ser servido nos rituais do candomblé.

Exu é um orixá que tem prioridade nos rituais do candomblé. É a divindade que primeiro deve receber as oferendas. Suas comidas, à base de farinha de mandioca, dendê, cachaça e pimenta, são preparadas com todo o cuidado, para que esta divindade possa receber tudo corretamente.

Exu Olónan deve ser invocado nas situações de: abertura de caminho, emprego, causas de justiça e para ajudar no desejo sexual. Para abrir caminhos, passe um molho de abre-caminho pelo corpo e despache numa encruzilhada.

Este ato é para acalmar Exu e também para despachar qualquer mal que por ventura possa estar acompanhando esta pessoa. Neste caso, a água entra como um escudo contra o mal. Os banhos litúrgicos chamados de àgbos, amacís e omierós, são a junção do ejé ewé (sangue das folhas) com o àse (força) das águas.

“Exu é personagem controversa, talvez a mais controversa de todas as divindades do panteão iorubá. Alguns o consideram exclusivamente mau, outros o consideram capaz de atos benéficos e maléficos e outros, ainda, enfatizam seus traços de benevolência.

Exu não aceita pedidos de ajuda gratuitos, ou seja, exige uma oferenda - em sua maioria, alimentos como farinha de mandioca, azeite de dendê, galo, mel e cachaça. Ele é conhecido por comer de tudo e é o primeiro a ser servido nos rituais do candomblé.

Banho Exú é um mix de 7 ervas na força de Exú, recomendado para quem precisa de FORÇA, LIMPEZA PROFUNDA e PROTEÇÃO constante. Banho Exú auxilia você que está passando por dificuldades financeira, materiais e espirituais. Contém as seguintes ervas: aroeira, gengibre, hortelã, picão preto, pau tenente, limão e pitanga.

O sangue dos animais, a oferenda dos frutos, das ervas e dos minerais provoca a manutenção e o fortalecimento do axé. Trata-se de um sistema mítico de restituição que coloca as energias em ação, provocando o movimento e a Vida.

Tem 201 caminhos, suas cores são o vermelho e o preto e seus números são 3 e 7.

O alimento mais associado a Omolu é a pipoca, que faz menção às várias marcas que a varíola deixou em seu corpo. No Brasil, este orixá é comumente associado às imagens de São Roque e São Lázaro.

O Exu Mirim adora oferenda com doces e brinquedos, mas você também pode levar guaraná, morango, romã, maçã, cereja, acerola, pêssego, maracujá, goiaba vermelha, ameixa escura e manga. Ele gosta de sabores cítricos e dá preferência ao álcool como bebida.

Saudação a Exu
E com os dedos das mãos entrelaçados para baixo respondemos: “Exu é Mojubá” que significa respeito, “eu te respeito Exu”.

Faça a saudação: “Laroiê Exu (ou Pombagira), Exu (ou Pombagira) ê Mojubá!”. Você vai ver que o caminho se abre, as respostas se afirmam.

De acordo com a tradição oral, Exu morava originalmente em canaviais, e o vento que passava assobiando entre as plantas era Exu se movimentando. Quando se quer chamar Exu, principalmente para a proteção diante de algum perigo iminente, se assobia. Ou seja, assobiar é invocar Exu.

O portador do axé é Exu. É neste sentido que Exu costuma ser muito representado fumando cachimbo e tocando flauta. Ele fuma o cachimbo como quem absorve as oferendas, e toca a flauta como quem restitui o axé; a energia vital.

Já os Exus e as Pombogiras gargalham não apenas por alegria. Suas gostosas gargalhadas são também potentes mantras desagregadores de energias deletérias, emitidos com o intuito de equilibrar especialmente pessoas e ambientes.

O Exu deve ser pago pelo seu trabalho como todo deus mensageiro em qualquer tradição religiosa. Quando qualquer orixá é evocado, antes se evoca Exu, porque sem ele não há a comunicação com as divindades. ele antes em qualquer lugar, se Exu não participa não há comunicação.

Exu é o mensageiro, guardião, protetor, conhecido também por abrir caminhos.