O que esperar da economia em 2023 com Lula?

Perguntado por: icarvalho . Última atualização: 2 de maio de 2023
4.8 / 5 19 votos

Considerando as projeções do mercado para 2023 e 2024, o PIB precisaria saltar mais de 6% em cada um dos dois últimos anos do governo para que Lula possa cumprir a promessa de bonança – um número muito maior do que apontam as projeções para os ano de 2025 e 2026.

Para o acumulado em 2023, o cenário considera que a economia se recupera progressivamente ao longo do ano, registrando crescimento de 1,4%. Apontamos, ainda, para uma expansão do PIB de 2,0% em 2024.

Expectativas para 2023: dinheiro e saúde continuam no topo
As únicas metas que aumentaram para 2023 em relação ao estabelecido para 2022 foram: guardar dinheiro (77%, 3% a mais); começar alguma modalidade de exercícios, como yoga ou pilates (27%, 2% a mais); trocar de emprego (27%, aumento de 7%);

Perspectivas da economia do Brasil para 2023
A verdade é que 2023 deverá ser de baixo crescimento. Apesar disso, existem segmentos mais otimistas, como o mercado financeiro, no qual a projeção é de um aumento de 125 mil pontos no índice Ibovespa.

Mas, para o segundo semestre de 2023, a expectativa é de uma maior inflação acumulada em 12 meses, consequência da saída do cálculo do IPCA do efeito das medidas tributárias que reduziram o nível do preços no terceiro trimestre de 2022 e da manutenção dos efeitos das medidas tributárias deste ano.

Durante a década de 1970, ocorreu o “milagre econômico brasileiro”, que elevou o país à posição de 8ª economia mundial no ano de 1973, com taxas anuais de crescimento em torno de 10%.

Milagre econômico (1969–1973)
Entre 1969 e 1973, o Brasil viveu o chamado Milagre Econômico, quando um crescimento acelerado da indústria gerou empregos e aumentou a renda de muitos trabalhadores. Houve, porém, ampliação da concentração de renda.

O país viveu uma excepcional fase do crescimento, no período que vai de 1968 a 1973, conhecido como "milagre econômico", Na época, estava a frente da economia brasileira o ministro Antonio Delfim Netto, da extinta ARENA, e hoje deputado federal pelo PMDB de São Paulo.

Mais de 730 mil empresas já fecharam no país em 2023.

A previsão da Dimac/Ipea para o crescimento do PIB em 2021 é de 4,5%, menor do que a previsão anterior, de 4,8%. O resultado decorre do menor dinamismo da economia brasileira, com reflexos em nossas expectativas de crescimento para o quarto trimestre, que fecha 2021.

Qual a situação atual da economia brasileira? A economia do Brasil apresenta sinais de recuperação e o PIB deve crescer 5,3% ainda em 2021 segundo relatório do FMI. As exportações cresceram 36% respondendo positivamente ao novo cenário de retomada da economia mundial.

A previsão mediana dos economistas para o crescimento da economia, medido pelo Produto Interno Bruto (PIB), em 2023 aumentou pela quinta semana consecutiva, de 1,68% para 1,84%. Já a projeção para 2024 caiu pela segunda semana seguida, de 1,28% para 1,27%.

A mediana para os juros básicos no fim de 2023 continuou em 12,00%. Para o término de 2024 também se manteve, em 9,50%. Há um mês, as estimativas eram de 12,25% e 9,50%, nessa ordem. Atualmente, a Selic está em 13,75% ao ano.

No Brasil, o caso mais recente e de maior repercussão foi das Americanas, mas várias outras empresas fecharam unidades, demitiram empregados ou definitivamente saíram do país, a exemplo da Ford, Forever 21, Walmart, Riachuelo, Sadia e tantas outras.

A economia brasileira avançou, por ano, 3,5% no primeiro mandato do petista e 4,6% no segundo mandato.

O presidente Lula, em seu primeiro mandato (2003-2006), fez a economia crescer, em média, 3,5% ao ano. Um número modesto, mas que representou um salto em relação ao período 1995-2002, em que FHC governou o país.

O Governo Lula caracterizou-se pela baixa inflação, que ficou controlada, redução do desemprego e constantes recordes da balança comercial. Na gestão do presidente Lula observou-se o recorde na produção da indústria automobilística em 2005, o maior crescimento real do salário mínimo e redução do índice de Gini.

Conhecido por “milagre econômico”, o período marcou também o auge da ditadura militar, então sob comando do Presidente-general Emilio Garrastazu Médici. Apontado para o cargo máximo do Executivo nacional por uma junta militar, tomou posse em 1969 e exerceu o cargo até 1974.

Economistas consultados pela CNN destacam a influência das reformas setoriais que vêm contribuindo com a redução dos gastos públicos e a recuperação mais rápida da economia após a crise sanitária que prejudicou as finanças entre 2021 e 2022.

Milagre Econômico ou "milagre econômico brasileiro" corresponde ao crescimento econômico ocorrido no Brasil entre os anos de 1968 a 1973. Esse período foi caracterizado pela aceleração do crescimento do PIB (Produto Interno Bruto), industrialização e inflação baixa.

Durante o governo de Jair Bolsonaro e do ministro da Economia Paulo Guedes (2019-2022), o Brasil cresceu 1,5% ao ano, taxa inferior à registrada nos governos de FH, Lula e no primeiro mandato de Dilma. A gestão teve como legado principal na economia a aprovação da reforma da Previdência.