O que eram os nomos no Egito antigo?

Perguntado por: lbaptista . Última atualização: 17 de maio de 2023
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Os nomos eram pequenas parcelas do território egípcio administradas por um nomarca. Tempos mais tarde, esses vários nomos estavam centralizados sob o poderio de um imperador. No ano de 3200 a.C., Menés, o governante do Alto Egito, promoveu a subordinação de 42 nomos, dando início ao Império Egípcio.

Os Nomos eram as divisões administrativas do Antigo Egito, sendo cerca de 42 durante o período ptolomaico, sendo habitado por povos que viviam em clãs.

Por volta de 4000 a.C., os antigos núcleos deram lugar a pequenas unidades políticas, os nomos, governados por nomarcas, que se reuniram em dois reinos, um do Baixo Egito, ao norte e outro do Alto Egito, ao sul.

Era uma denominação da estrutura de organização coletiva dos servos e escravos. Eram grupos guerreiros que auxiliaram na expansão do Império. Foram comunidades de estrutura jurídica com fundamentos laicos. Foram comunidades agrícolas que administravam áreas férteis.

Cada uma dessas comunidades era conhecida como um nomo, uma espécie de aldeia chefiada por um nomarca. Com o crescimento populacional e a construção de grandes obras hidráulicas, a região do Vale do Rio Nilo passou a ser dividia em dois diferentes reinos: o reino do Alto Egito e o reino do Baixo Egito.

Nomos é um conceito grego que tem origem na mitologia e que representa o daemon das leis, estatutos e normas.

Elemento que significa lei, regra, norma (ex.: nomograma).

A proposta é simples: nómos é o termo pelo qual os gregos, que herdamos como modelos mais remotos, designavam o que hoje é a lei.

A escrita demótica entrou em contato com o alfabeto grego (assim como a língua egípcia falada 'encontrou' a língua grega antiga) e esse contato deu origem ao copta, a forma mais moderna da língua egípcia. O copta ainda era falado até pouco tempo atrás – hoje ainda existe como língua litúrgica na Igreja Ortodoxa Copta.

Os egípcios o chamavam de “Aur” ou “Ar”, que significa “negro”. É um rio caudaloso, importante para muitos países, principalmente para a civilização egípcia.

Menés I

Essa primeira experiência política de traço mais centralizador atingiu seu ápice quando o rei do Alto Egito, Menés I, realizou o processo de unificação política que o transformou no primeiro faraó da história do Antigo Egito.

Durante o Antigo Império, o faraó conquistou amplos poderes. Isso acabou gerando alguns conflitos: os grandes proprietários de terra e os chefes dos diversos nomos não aceitaram a situação e procuraram diminuir o poder do faraó. Essas disputas acabaram por enfraquecer o poder político do Estado.

As maiores contribuições dos egípcios foram: os fundamentos de aritmética, geometria, filosofia, religião, engenharia, medicina; o relógio do sol; o sistema de escrita e as técnicas agrícolas.

Em 525 a.C., os persas conquistaram o Egito. Quase dois séculos depois vieram os macedônicos, comandados por Alexandre Magno, e derrotaram os persas. Finalmente, retirando Cleópata do trono de faraó, o Egito foi dominado pelos romanos, que governaram por 600 anos, até a conquista Árabe.

Antes da unificação do Egito, existiam duas regiões: o Baixo e o Alto Egito. Essas regiões eram formadas por nomos, que nada mais eram que divisões de governo. Cada nomo possuía sua divindade principal e cultuava milhares de deuses, tinha seus líderes, seus templos, seus sacerdotes e era muito organizado.

A unificação dos nomos ao sul do rio Nilo resultou na formação do Reino do Alto Egito, que tinha por divindade o deus Seth. Já a unificação dos nomos da região ao norte do rio Nilo, mais precisamente no entorno do Delta do Nilo, formaram o Reino do Baixo Egito, este tendo no deus Hórus a divindade máxima.

A sociedade egípcia é caracterizada por ser completamente hierárquica, onde a possibilidade da mobilidade social é quase nula. Cada “classe social” possuía suas funções perante o estado, sendo quem tinha menos poder deveria obedecer quem estava acima.

Sob o comando do faraó, o Egito tornou-se uma monarquia centralizada formada por súditos subordinados ao poder do monarca. Dessa maneira, os egípcios eram obrigados a trabalhar nas lavouras, construções e obras administradas pelo governo do faraó. A centralização política era, vez após vez, questionada pelos nomarcas.