O que eram os monistas e pluralistas na filosofia Pré-socrática *?

Perguntado por: dpaz . Última atualização: 19 de maio de 2023
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Monistas e pluralistas são evocados para assumir posições a respeito da existência dos fe- nômenos de geração (e corrupção) e alteração. Para Aristóteles, estas classes de doutrinas devem assumir posições contrárias em relação à existência destes dois tipos de mudança.

Pré-socráticos

  • Tales: Água ou Nous (Mente);
  • Anaximandro: Apeiron (que significa 'o infinito indefinido'). ...
  • Anaxímenes de Mileto: Ar;
  • Heráclito: Mudança, simbolizada pelo fogo (em que tudo está em constante fluxo);
  • Parmênides: O Ser ou a Realidade é uma esfera perfeita, imutável, indivisa.

A escola pluralista em filosofia, representada por Empédocles, Anaxágoras, Leucipo e Demócrito, consistia na concepção de que não havia um princípio único que pudesse explicar a natureza, os seres e o universo, entendendo que há uma pluralidade de elementos que, ao se misturarem, formavam a multiplicidade das coisas ...

Ao equiparar geração e alteração, os monistas na verdade afirmam a alteração e negam a geração. Os pluralistas, por sua vez, para quem geração e alteração seriam coisas distintas, dariam enfoque ao processo de geração e negariam a alteração (no sentido mais estrito, aristotélico, de uma mudança de qualidades).

O pluralismo jurídico surge como concepção antagônica ao monismo jurídico, aquele tendente em considerar fundamentalmente a socialidade do direito, ao passo que este propugna a estatalidade do direito, sem esquecer que essa oposição não chega a adquirir a natureza de autêntica dicotomia, uma vez que existem inúmeras ...

Demócrito e Leucipo foram dois filósofos pré-socráticos pluralistas da Escola de Abdera. Ambos são conhecidos por terem formulado a primeira teoria atomista. Demócrito foi discípulo de Leucipo e aperfeiçoou a sua teoria sobre os átomos.

A principal corrente monista é a posição conhecida como fisicalismo. Tal posição defende que apenas as entidades que podem ser postuladas por teorias físicas são de fato existentes, portanto, ou o corpo e a mente são uma única entidade, ou a mente não existe em absoluto.

Defendiam a existência de uma realidade única, por isso são conhecidos também como monistas em oposição ao mobilismo (de Heráclito, principalmente, que acreditava na existência da pluralidade do real). A realidade para eles é única, imóvel, eterna, imutável, sem princípio ou fim, contínua e indivisível.

A filosofia pré-socrática tinha como princípio a compreensão do mundo por meio da natureza. Nesse sentido, a palavra grega “physis” significa natureza e era considerada um campo de observação, um lugar em que poderiam ser encontradas a maior parte das respostas a respeito do mundo e seus fenômenos.

Enquanto a teoria dualista considera a existência de duas ordens jurídicas diversas, a estatal e a internacional, a teoria monista considera haver apenas uma ordem jurídica.

A teoria monista ou unitária de Karl Larenz defende que só haveria um direito da personalidade específico: o direito ao nome.

A escola pluralista é uma escola de filosofia composta por Anaxágoras, Empédocles e Demócrito. O denominador comum nas posturas filosóficas, desses pensadores consiste em admitir que não há um princípio único que explique todo o universo.

Na filosofia, o pluralismo é uma posição metafísica que considera que a totalidade do mundo é composta por realidades independentes e interrelacionadas. Ou seja, reconhece-se que a pluralidade existe em elementos fundamentais que coincidem, mesmo sendo esses diferentes.

A ESCOLA PLURALISTA
Enquanto os filósofos “milesianos” voltaram suas atenções para a physis, desenvolvendo uma atitude mais naturalista, que valoriza a experiência sensorial, uma outra corrente surgiu nas colônias gregas do sul da Itália, especialmente em Eléia.

Os monoteístas acreditam que o responsável pela criação de todas as coisas no Universo seja apenas um único deus. Os politeístas, por exemplo, creem que cada particularidade da natureza ou atividade humana seja de responsabilidade de diferentes divindades.

A filosofia monista defende a ideia que o universo é algo uno, para os filósofos monistas tudo está conectado e que a realidade última pode ser encontrada em uma única fonte ou substância. Por outro lado, os filósofos pluralistas defendem a ideia de que a realidade é composta de muitos aspectos diferentes.

Concepções monistas sustentam que a categoria de espécie deve ser conceituada mediante um único conceito de espécie, possuindo assim apenas um critério para a delimitação de taxa.

Pluralismo é, num sentido amplo, o reconhecimento da diversidade. O conceito é usado, frequentemente de modos diversos, numa ampla gama de questões. Em política, é o reconhecimento de que vários partidos possuem igual direito ao exercício do poder político segundo procedimentos eleitorais claramente definidos.