O que era usado como absorvente antigamente?

Perguntado por: hramires . Última atualização: 8 de maio de 2023
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As romanas utilizavam chumaços de lã macia. Na Grécia, pedaços de pano envolviam gravetos de madeira que facilitavam a inserção. Na Índia, introduziam fibras de vegetais e no Japão, pedaços de papel eram enrolados e formavam um "canudinho" semelhante à versão atual dos absorventes internos.

Na Bíblia, a mulher é biologicamente impura por ter consumido o fruto proibido no Jardim do Éden. Durante a “Era das Trevas”, o catolicismo influenciou fortemente a forma que a população olhava para a menstruação. “Tornou-se uma coisa que fazia a mulher ser meio temida, a ponto de elas serem queimadas por isso.

1930

O primeiro absorvente descartável chegou ao Brasil em 1930, mas foi na década de 50 que começou a se popularizar. Representando maior conforto e praticidade, a novidade foi estampada em várias propagandas relacionando as mulheres que usavam os absorventes à ideia de modernidade.

Na Índia, a menstruação é um taboo.
As mulheres menstruadas são vistas como "contaminadas e impuras", chegando a ser impedidas de fazer tarefas que envolvam mexer em água ou cozinhar e a ser excluídas de participar em cerimónias religiosas, culturais e comunitárias.

Tudo o que vem de fora e entra numa pessoa não faz com que ela fique impura, mas o que sai de dentro, isto é, do coração da pessoa, é que faz com que ela fique impura” (Mc 7.15). Uma boa higiene é muito importante para o corpo humano, para que tenhamos uma vida saudável e equilibrada.

É nesse processo de amadurecimento que ocorre o aumento gradual na secreção de determinados hormônios, que começa em torno dos 8 anos de idade. A menarca, nome dado à primeira menstruação, ocorre geralmente entre 11 e 16 anos. A partir dela, todo mês o corpo feminino se prepara para a fecundação do óvulo.

Em certas culturas, a mulher menstruada é vista como alguém “impura” que, naqueles dias, não está ou não é digna de realizar tarefas normais do dia a dia, como preparar as refeições da casa, pois, para eles, o contato da mulher com o alimento poderia contaminá-los.

26 Toda cama, sobre a qual se deitar todos os dias do seu fluxo, ser-lhe-á como a cama da sua menstruação; e toda coisa, sobre a qual se assentar, será imunda, conforme a imundície da sua menstruação.

Levítico 15
19 Quando uma mulher tiver fluxo de sangue que sai do corpo, a impureza da sua menstruação durará sete dias, e quem nela tocar ficará impuro até a tarde. 20 Tudo sobre o que ela se deitar durante a sua menstruação ficará impuro, e tudo sobre o que ela se sentar ficará impuro.

59) ressalta que, na Idade Média, as religiões monoteístas — judaísmo, islamismo e cristianismo — associavam a origem da menstruação ao pecado original de Eva e compartilhavam a crença de que uma mulher menstruada estaria impura para rituais religiosos e práticas sexuais.

Introduzido na Alemanha em 1950, o.b. são as iniciais de ohne binden - sem amarras, em alemão. A criação é creditada a Carl Hahn, médico que se inspirou num anúncio de jornal. No primeiro ano foram vendidos cerca de 10 milhões de unidades. O o.b. chega às prateleiras brasileiras nos tamanhos médio e super.

Kotex

A equipe da linha de higiene feminina Kotex levou mais de seis meses para fabricar o absorvente, que mede cinco metros de comprimento por 3,5 de largura e tem uma espessura de 12 centímetros.

Entre elas, Mary Beatrice Davidson Kenner, mulher negra que inventou o absorvente e cuja história Zing resumiu em seu artigo. Nascida em 1912, Mary Beatrice cresceu Charlotte, Carolina do Norte, com genes de inventora.

A verdade é que existem algumas coisas, sim, que não se pode fazer menstruada, mas elas não são as que você imagina...

  1. Demorar para trocar o absorvente. ...
  2. Ir dormir com medo de a menstruação vazar. ...
  3. Confundir menstruação com sujeira. ...
  4. Deixar de fazer alguma coisa por estar menstruada.

O absorvente indígena tikuna é feito do “tururi”, uma fibra de madeira encontrada no Amazonas, região do Alto Solimões, onde há maior concentração dos povos tikuna. Dessa fibra são feitos brincos, pulseiras, cobertores e outros artefatos indígenas.