O que era o dualismo para Platão?

Perguntado por: dmachado . Última atualização: 20 de maio de 2023
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DUALISMO PLATÔNICO – O dualismo platônico pode ser afirmado em dois sentidos. Primeiro, diz respeito à bipartição da realidade, vale a dizer, a divisão da realidade em Mundo Sensível, imperfeito e corruptível e Mundo Inteligível, eterno, perfeito e incorruptível.

Para Platão, o verdadeiro conhecimento estaria no uso da razão, a única ferramenta para alcançar o conhecimento verdadeiro, o conhecimento das ideias. Nessa instância, estariam as essências das coisas, os conceitos, as ideias fixas e imutáveis que descrevem essencialmente cada ser ou objeto existente.

Inspirado pelas teorias de Parmênides acerca do imobilismo, Platão elaborou uma teoria metafísica dualista, que divide o mundo em duas categorias: o Mundo das Ideias e das Formas e o mundo sensível.

O dualismo é alusivo a um ensino que valoriza determinadas disciplinas e a um público elitizado, com o objetivo de alçá-los a um nível superior, e de outro lado, um ensino que objetiva capacitar mão de obra para o mercado de trabalho.

(C) Teoria dualista: Por fim, para a teoria dualista, tem-se um crime para os executores do núcleo do tipo (autores) e outro aos que não o realizam, mas de qualquer modo concorrem para a sua execução (partícipes).

Platão (427-347 a.C.)
Tente mover o mundo - o primeiro passo será mover a si mesmo.

O Platonismo reúne as diversas abordagens da teoria de Platão: metafísica, retórica, ética, estética, lógica, política, dialética e da dualidade (corpo e alma), sendo classifica em três períodos, a saber: Platonismo Antigo (século IV a.C. até a primeira metade do século I a.C.)

A alma não se limita a ser entendida como o princípio da vida, mas é também vista como o princípio de conhecimento. A alma é uma substancia independente do corpo, é eterna, unindo-se a ele de forma temporária e acidental. As almas pertencem ao Mundo Inteligível ou Mundo das Ideias (real, imutável, eterno, etc).

Platão acredita que por de trás do nosso mundo, chamado mundo dos sentidos, existe uma realidade abstrata, chamada de mundo das ideias, onde tudo é perfeito e eterno. Nós só podemos chegar a este mundo, onde se encontra o verdadeiro conhecimento, por meio da razão.

O dualismo é um dos elementos fundamentais da metafísica. Já na filosofia dos pré-socráticos o dualismo aparece sob a forma de aparência e realidade. Em Platão, ele se mostra na crença na existência de um mundo ideal, que contém ideias eternas, e de um mundo sensível, onde as coisas estão em constante transformação.

Existem dois tipos de dualismo: o dualismo de substância e o dualismo de propriedades. O dualismo de substância (ou dualismo cartesiano ) argumenta que a mente é uma substância que existe de forma independente.

Para Aristóteles, o dualismo platônico entre mundo sensível e mundo das ideias era um artifício dispensável para responder à pergunta sobre o conhecimento verdadeiro. Nossos pensamentos não surgem do contato de nossa alma com o mundo das ideias, mas da experiência sensível.

2.2 Teoria dualista
O primeiro estudo sistematizado acerca da existência de um conflito entre normas foi realizado por Heinrich Triepel, em 1899, na obra Volkerrecht und Landesrecht, Triepel defendia que o direito interno e o direito internacional são duas ordens jurídicas separadas, autônomas e independentes.

O filósofo do século XVII René Descartes é o defensor mais conhecido do dualismo de mente-corpo. Segundo Descartes, seres humanos são compostos de dois tipos diferentes de substâncias que estão de alguma forma ligadas entre si. Por um lado, temos corpos e fazemos parte do mundo físico.

Se é assim, a verdadeira crítica da razão dualista é a razão republicana, diante da qual o cívico não está desnaturado pelo predomínio dos novos privatismos nem pela herança dos velhos patrimonialismos.

Enquanto a teoria dualista considera a existência de duas ordens jurídicas diversas, a estatal e a internacional, a teoria monista considera haver apenas uma ordem jurídica.

o dualismo aceita a existência de ordens jurídicas coexistentes, independentes e autônomas. o monismo defende a primazia do direito interno do país, haja vista a aplicação do direito ao caso em concreto.

Platão acredita que acima de nós existe um mundo que é uma referência para a nossa projeção e formação em nosso planeta. Segundo ele, reproduzimos aquilo que já é existente, definindo o mesmo como a verdadeira realidade, assim, descreve em suas obras a relação do mundo inteligível (Ideia) e do mundo sensível (Matéria).

Interpretação do Mito da Caverna
Para Platão, a caverna simbolizava o mundo onde todos os seres humanos vivem. As sombras projetadas em seu interior representam a falsidade dos sentidos, enquanto as correntes significam os preconceitos e a opinião que aprisionam os seres humanos à ignorância e ao senso comum.