O que é virtude no original?

Perguntado por: eduarte . Última atualização: 25 de abril de 2023
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A virtude, tem origem na Grécia com a palavra areté, que também pode ser traduzida como excelência. Foi traduzida para o latim como virtus, que é a sua raíz em português. Vale salientar que nas culturas orientais a noção de virtude surgiu no séc. XX a.C. como a capacidade de realizar ou oferecer vida.

As cinco virtudes, conforme o próprio Vicente de Paulo são: Simplicidade, Humildade, Mortificação, Mansidão e Zelo Apostólico. Estas são as posturas que aquele que ingressa na Espiritualidade Vicentina deve tomar para si.

A virtude é um pré-requisito para entrar nos templos santos do Senhor e para receber a orientação do Espírito. A virtude “é um padrão de pensamento e conduta com base em padrões morais elevados”. Ela inclui a castidade e a pureza moral.

No Catecismo da Igreja Católica encontramos a seguinte definição: “As virtudes humanas são atitudes firmes, disposições estáveis, perfeições habituais da inteligência e da vontade que regulam nossos atos, ordenando nossas paixões e guiando-nos segundo a razão e a fé.

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1. Que tem virtude, que é inspirado pela virtude. 2. Casto, honesto, caritativo.

O que se considera como sendo uma possível concepção socrática (mas isso é muito discutível nos diálogos de Platão) é a de que, para Sócrates, a virtude é um saber teórico, um conhecimento que se adquire. E, uma vez adquirido, o agente que possui esse conhecimento agirá de modo virtuoso.

E quais são elas? Baseada num texto do apóstolo Paulo (1Cor 13,13), a teologia esclarece que são três: a fé, a esperança e o amor (ou caridade).

“Por hora subsistem a fé, a esperança e a caridade – as três. Porém, a maior delas é a caridade” (I Coríntios 13, 13).

Como nós veremos adiante, existem virtudes que nos levam a conhecer e amar a Deus - são as virtudes teologais, a Fé, a Esperança e a Caridade.

As virtudes são a gênese afetiva da moralidade, estão relacionadas com as percepções que fazemos de nós mesmo e se ligam à construção de um autoconceito positivo, no qual não há somente o pensamento individual, mas também voltado para a coletividade e o bem comum.

A fé é a virtude teologal pela qual cremos em Deus e em tudo o que Ele nos disse e revelou e que a santa Igreja nos propõe para acreditarmos, porque Ele é a própria verdade. Pela fé, «o homem entrega-se total e livremente a Deus» ( 67 ). E por isso, o crente procura conhecer e fazer a vontade de Deus.

Quando somos batizados é infuso em nós, pelo Espírito Santo, três virtudes teologais ou virtudes divinas: a fé, a esperança e caridade. Essas virtudes são consideradas divinas, pois dizem respeito a Deus.

As virtudes se configuram em qualidades e hábitos capazes de levar alguém à excelência, ou seja, ao que há de melhor na condição humana. Entre as virtudes que se destacam estão: justiça, persistência, otimismo, humildade, bondade, compaixão, empatia, perdão, honestidade, disciplina e coragem.

Entre as virtudes adquiridas pelo homem, estabelecem-se quatro, que são fundamentais, ou capitais, às quais estão subordinadas outras, que são acessórias, ou subordinadas. Desde a antiguidade, classificou-se como virtudes cardiais: a prudência, a justiça, a fortaleza e a temperança.

São elas: castidade (em latim: castitas), caridade (caritas), temperança (temperantia), diligência (industria), paciência (patientia), bondade/benevolência (benevolentia) e humildade (humilitas).

Há diferentes usos do termo relacionado à força, a coragem, o poder de agir, a eficácia de um ou a integridade da mente. Há virtudes intelectuais, que são ligadas à inteligência e as virtudes morais, que são relacionadas com o bem.

As virtudes naturais podem ser divididas em intelectuais e morais, sendo as primeiras relacionadas ao exercício de hábitos cognoscitivos ou especulativos, ou seja, aqueles que visam a melhoria do conhecimento teórico, o trabalho intelectual em si, dentre as quais estão a ciência, sabedoria, arte, prudência e ...

Para ser praticada constantemente, a virtude precisa se tornar um hábito. Embora não se conheça nenhum estudo de Aristóteles sobre o assunto, é possível concluir que o hábito da virtude deve ser adquirido na escola.

1 canalha, indigno, ruim, devasso, dissoluto, corrupto, cruel, libertino, crapuloso. 2 desalmado, perverso, desumano, desmoralizado, leproso.