O que é verdade e mentira no filme Cidade de Deus?

Perguntado por: rgalvao . Última atualização: 29 de abril de 2023
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Lins narra de forma semi-autobiográfica sua infância no bairro, ao retratar personagens não apenas reais como representações de pessoas que conheceu. Como exemplo, o protagonista Buscapé é inspirado em um amigo do escritor que tinha o sonho de ser fotógrafo.

O sucesso não reside só nos seus aspetos visuais, técnicos e estéticos mas também na mensagem social que transmite. Cidade de Deus mostra um Brasil que nem todos conhecem e poucos querem enxergar e, por isso mesmo, é um filme imperdível.

O filme mescla elementos de defesa da maldade inata (observe-se no desenvolvimento da personalidade cruel e sádica de Zé Pequeno, desde criança) e na construção social do indivíduo (é perceptível a ausência do Estado político, que só aparece para reprimir ou corromper).

O Zé Pequeno foi preso e fugiu da Frei Caneca. Quando voltou para tomar o ponto dos prédios, foi morto pela outra geração que já tinha assumido o tráfico.

Um dos maiores nomes do nosso cinema, Matheus Nachtergaele viveu o rival de Zé Pequeno, o traficante Cenoura. Depois do filme, ele seguiu com a carreira na sétima arte e fez vários filmes, tendo como seu último trabalho nas telonas em “Zama”, que foi exibido na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo.

Relembre o enredo de Cidade de Deus
Na mesma região, o bando liderado pelos traficantes Zé Pequeno (Leandro Firmino) e Bené (Phellipe Haagensen) domina a venda de drogas.

Zé Pequeno vestiu a camisa do Sergipe nas décadas de 1960 e 1970 e ganhou a alcunha de "príncipe do futebol sergipano". Ele nasceu no município de Porto da Folha, na comunidade indígena Xocó, na Ilha de São Pedro, onde seu corpo será sepultado nesta sexta-feira (14).

Zé Pequeno esteve entre os pioneiros na abertura de terreiros de candomblé em Vitória da Conquista, e a sua história e a da sua “Casa de Santo” é destaque entre os iniciados e frequentadores da religião afro-indígena-brasileira na Bahia. Casou-se duas vezes na Igreja.

é uma reflexão sobre os 50 anos de Brasília, tendo como foco a discussão sobre o processo permanente de exclusão territorial e social que uma parcela considerável da população do Distrito Federal e do entorno sofre, e de como essas pessoas restabelecem a ordem social através do cotidiano.

O filme denuncia sem clichês a violência das favelas, a corrupção da polícia e a hipocrisia geral do sistema através de cenas que chocam o espectador.

O jornal não deixou de entrar na polêmica sobre a direção do filme, afirmando que a conquista de Meirelles poderia ser ofuscada pela omissão de Kátia Lund, a co-diretora de Cidade de Deus, que não foi indicada ao Oscar.

uma posição corporal relaxada, com a arma e a cabeça abaixadas.

O filme representa um retrato de extrema importância que revela a realidade da sociedade brasileira, evidenciando o abandono e exclusão social que ocorrem de forma sistemática nas favelas, e que são marcadas pela pobreza e pelo crescimento da violência.

Sobre sua origem, a versão mais corrente afirma que o nome do bairro (bem como de suas ruas), alude ao livro escrito por Santo Agostinho, intitulado "De Civitate Dei" (do latim, A Cidade de Deus).

Leandro Firmino, hoje com 44 anos, pôde ser visto recentemente nas séries "Impuros" e "Operação Maré Negra". Em 2019, ele esteve no elenco da novela das seis "Órfãos da terra". Foi no mesmo ano em que o ator oficializou seu casamento com Letícia, com quem tem dois filhos, depois de mais de oito anos de união.

Sobre o Filme[editar | editar código-fonte]
O filme retrata o crescimento do crime organizado na Cidade de Deus, uma favela que começou a ser construída nos anos 1960 e se tornou um dos lugares mais perigosos do Rio de Janeiro no começo dos anos 1980.

Três ladrões amadores conhecido como "Trio Ternura" — Cabeleira, Alicate e Marreco — aterrorizam os negócios locais. Marreco é o irmão de Buscapé. Como Robin Hood, eles dividem parte do dinheiro roubado com os habitantes da favela chamada de Cidade de Deus e, em troca, são protegidos por eles.

RIO - Preso desde 2001, Éderson José Gonçalves Leite, o Sam, apontado como chefe do tráfico na Cidade de Deus, na Zona Oeste do Rio, deixou a cadeia nesta quarta-feira, beneficiado por uma decisão judicial em que é autorizada a liberdade condicional.

César Charlone

O filme “Cidade de Deus” (2003), de Kátia Lund e Fernando Meirelles e fotografia de César Charlone, foi escolhido pela revista American Cinematographer como uma das melhores fotografias entre 1998 e 2008.