O que é vascularização na tireoide?

Perguntado por: acaetano . Última atualização: 20 de maio de 2023
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O exame com doppler é uma possibilidade que permite o estudo das características do fluxo sanguíneo em uma região. Acima de tudo, a vascularização indica quão alimentado por sangue é o problema.

A vascularização pode ser classificada como: central, periférica ou inexistente. Os nódulos com vascularização periférica, frequentemente, são benignos. Por outro lado, os que apresentam vascularização central possuem uma chance maior de serem malignos.

Características de malignidade
Algumas das características que mais sugerem a possibilidade de os nódulos tireoideanos serem malignos, ao ultrassom, são os nódulos mais escurecidos, chamados de hipoecogênicos, altura maior que largura. Nós conseguimos determinar as medidas desses nódulos.

A vascularização é um processo de dilatação dos vasos sanguíneos que ficam mais dilatados e visíveis em cima dos músculos.

O nódulo na tireoide é mais preocupante quando caracterizado por nódulos com bordas irregulares, pacientes com alterações na voz, pacientes com nódulos que já possuem casos de câncer na família e pacientes que já foram submetidos a sessões de radioterapia, principalmente na região da cabeça e do pescoço.

Os nódulos TIRADS 3, com um risco de malignidade atribuído de 0,25% são os que não têm nenhum sinal de suspeição e ecoestrutura isoecogênica ou hiperecogênica. Os nódulos TIRADS 4a são moderadamente hipoecogênicos, sem nenhum sinal de suspeição, com um risco de malignidade.

O tamanho normal da tireoide varia de acordo com idade, sexo e peso do indivíduo. Mulheres têm tireoides entre 10 e 15 mL e homens entre 12 e 18 mL. Volumes de tireoide maiores que esses são definidos como bócio.

Chammas 3 significa que o fluxo sanguíneo do nódulo é central e periférico.

A Punção da tireoide (PAAF) é recomendada apenas para alguns tipos de nódulos da tireoide. São eles: Nódulos iguais ou maiores que 1 cm, sólidos ou não sólidos, com microcalcificações. Nódulos maiores que 0,5 cm com características de malignidade ao ultrassom.

Ultrassom com Doppler da tireoide
Indicado para avaliar os vasos sanguíneos da glândula tireoide e a presença de nódulos, cistos e inflamações, muito comuns nessa região. É solicitado, na maioria dos casos, pelo endocrinologista.

Sintomas dos nódulos na tireoide

  • Sensação de caroços ou aperto no pescoço;
  • Dor na parte da frente do pescoço e/ou nos ouvidos;
  • Rouquidão ou mudança no timbre da voz;
  • Dificuldade para respirar e engolir;
  • Tosse incessante, que não seja proveniente de uma gripe.

O principal sintoma do câncer de tireoide é a formação de um nódulo ou caroço na região do pescoço. Ele pode ser percebido na região anterior do pescoço, logo abaixo do “pomo de adão” (cartilagem tireoide, que compõe a laringe), também conhecido como “gogó”.

Cerca de 10% dos nódulos de tireoide são malignos e quando diagnosticados precocemente, as chances de cura são de cerca de 95%”, conta o Dr.

De acordo com o INCA (Instituto Nacional de Câncer) entre as causas mais recorrentes do câncer de tireoide estão: Ter sido submetido à radioterapia do pescoço, mesmo em baixas doses; Histórico de câncer da tireoide na família; Gênero e idade (mais prevalente em mulheres entre os 40 a 50 anos);

O que é a vascularização muscular? A vascularização muscular consiste na presença de veias maiores e visíveis externamente ao longo dos músculos. Para que ela ocorra, é necessário que os músculos estejam em um estágio avançado de desenvolvimento para que eles necessitem de intenso fornecimento de nutrientes e oxigênio.

A vascularização é um sinal de que o corpo está avançado.
Esse processo alivia os males da hipertensão arterial e de outros problemas ligados à circulação, como varizes, cicatrização de tecidos periféricos e doenças do coração.

Destacando-se a importância da vascularização do SN, observa-se que quando a circulação cessa por 10 seg, pode ocorrer a perda de consciência do indivíduo e, caso o suprimento sanguíneo permaneça interrompido por até 5 min, lesões irreversíveis poderão ocorrer.

Como tudo na vida, a PAAF tem riscos, mas são muito baixos. Deve ser evitada em pacientes com algum distúrbio da coagulação ou plaquetopenia para que não ocorra o aparecimento de hematoma cervical. As complicações são raras, podem ser: dor após o exame, equimose (arroxeado no local da punção), rouquidão transitória.

“Tanto os cistos como os nódulos, também chamados de nódulos coloides, são benignos e não se transformam em câncer. Eles podem, inclusive, desaparecer sozinhos ou após cirurgias, ablação ou até mesmo após punção realizada para diagnóstico.

De uma forma geral, apenas nódulos maiores do que 1,0 cm (um centímetro) são candidatos para punção. Mas nem todo nódulo desse tamanho precisa ser puncionado. Conforme o grau de suspeita, os limites de tamanho do nódulo para indicar punção podem variar, podendo chegar até 2,5 cm (dois centímetros e meio).

TI-RADS 4: lesão moderadamente suspeita. Se o nódulo for maior que 1,5 cm, deve-se realizar PAAF. Se o nódulo tiver entre 1,0 e 1,4 cm, a ultrassonografia deve ser repetida em 1,3 e 5 anos. 9,1% dos nódulos TI-RADS 4 são cânceres. TI-RADS 5: lesão muito suspeita.