O que é uma pessoa Evitativa?

Perguntado por: rgoulart . Última atualização: 26 de abril de 2023
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A pessoa com transtorno de personalidade evitativa busca “fugir” de situações sociais pois estas lhe causam angústia. Ao esquivar destas situações, a angústia é resolvida, de forma a reforçar esse comportamento de esquiva.

O que é transtorno de personalidade esquiva? O Transtorno de Personalidade Esquiva é uma condição que leva as pessoas a manterem distância de interações sociais por medo de rejeição ou humilhação. Pessoas com essa condição têm um sentimento intenso de inadequação e acreditam que não se encaixam em nenhum meio social.

Não se sabe ao certo quais são os motivos para o desenvolvimento do Transtorno de Personalidade Esquiva, mas acredita-se que se trata de algo adquirido de acordo com o meio e com as experiências prévias durante a infância, principalmente de rejeição e marginalização.

Felizmente, o transtorno de personalidade evitativa pode ser tratado. Após o diagnóstico, um psiquiatra pode indicar medicamentos ansiolíticos para lidar com a ansiedade e antidepressivos que, além de ajudar na ansiedade, também pode tratar quaisquer outras comorbidades que podem surgir, como a depressão.

O pai/mãe espera que a jovem criança se comporte de maneira independente, séria e reservada. Ao ser criado em tal ambiente é a provável causa de um estilo de apego evitativo. Muito frequentemente, os cuidadores também tinham esse estilo.

Medo de rejeição
A pessoa com transtorno de personalidade esquiva evita interagir socialmente, incluindo no trabalho, porque ela teme que será criticada ou rejeitada ou não ser aprovada pelos outros. Por exemplo, é possível que ela: Recuse uma promoção porque teme que os colegas de trabalho vão criticá-la.

Transtorno de Personalidade Borderline: Sim, muitas vezes, pacientes com este transtorno não aceitam ser contrariados. O motivo é a dificuldade de lidar com frustrações, privações e limites. Este comportamento lhe traz alívio e sofrimento, tudo é muito intenso.

O transtorno da personalidade esquizoide é caracterizado por um padrão generalizado de distanciamento e desinteresse geral pelos relacionamentos sociais e uma gama limitada de emoções nas relações interpessoais. O diagnóstico é por critérios clínicos. O tratamento é com terapia cognitivo-comportamental.

O DSM V classifica os transtornos de personalidade em três categorias – grupos A, B e C – conforme características semelhantes. O primeiro diz respeito as condições que fazem o indivíduo parecer excêntrico ou “estranho” enquanto o segundo consiste nas condições que tornam o indivíduo dramático ou errático.

Uma boa maneira de entender o que é síndrome de borderline se dá por meio da tradução do termo, que vem da língua inglesa e se refere a algo que é “limítrofe”. Ou seja, é uma condição que deixa o indivíduo sempre nos seus limites emocionais, com humor e comportamentos instáveis.

Entretanto, pacientes com transtorno de personalidade esquizoide se isolam porque eles não tem interesse nos outros, enquanto aqueles com transtorno de personalidade esquiva se isolam porque são hipersensíveis à possível rejeição ou críticas de outros.

A pessoa pode ser insensível, se isolar ou não ter empatia e também pode ter medo de abandono e necessidade de atenção. Familiares e amigos, frequentemente, a acham confusa. Os sinais e sintomas variam de acordo com o tipo de transtorno de personalidade.

Esquiva ativa é comportamento expresso, ou seja, a pessoa age, evitando assim eventos aversivos. Difere da esquiva passiva, em que a pessoa não age e, pela sua passividade, evita conseqüências danosas ou desagradáveis.

Pacientes com transtorno de personalidade histriônica usam sua aparência física, agindo de forma inadequadamente sedutora ou provocadora, para chamar a atenção dos outros. Eles não têm um senso de autodireção e são altamente sugestionáveis, muitas vezes agindo de forma submissa para reter a atenção dos outros.

Atualmente, há outros nomes que contribuíram para essa teoria, como Mary Ainsworth, psicóloga norte americana que contribuiu nos anos 70 postulando 3 tipos de apego (apego seguro, apego evitante e apego ambivalente).

Fazer terapia individual é uma ótima forma de descobrir de onde vem sua personalidade evitativa, o que já ajuda bastante a pensar em maneiras de mudar seu comportamento. Busque um terapeuta que seja especializado na teoria do apego. Ele vai conseguir oferecer o melhor tratamento.

O apego emocional respeita a individualidade do outro, incentiva a autonomia de cada um, respeitando seus limites e tempo de assimilação, aprendizado e de mudanças.

Quando é apego, simplesmente quer que essa pessoa esteja disponível para você, não está tratando dessa pessoa mas sim de você mesmo, e tudo o que faz pelo seu parceiro é no fundo um pouco sobre você também. O amor é difícil; o apego só é difícil quando estão separados.

Transtorno de Personalidade Ansiosa
São pessoas inibidas, ansiosas e de autoestima baixa, além de serem excessivamente sensíveis a críticas e rejeições.