O que é uma pelve?

Perguntado por: aornelas . Última atualização: 24 de maio de 2023
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A pelve, ou cíngulo do membro inferior, é uma estrutura óssea complexa em forma de bacia que abriga e protege os órgãos da região pélvica.

substantivo feminino Denominação da cavidade óssea através da qual as pernas e a espinha estão conectadas à parte superior do corpo, abrigando também parte do aparelho genital e urinário, e do reto; pelve, bacia. Etimologia (origem da palavra pélvis). Do latim pelvis.

A pelve tem várias funções, na verdade, como proteger os órgãos envolvidos na reprodução e digestão, entre eles os intestinos grosso e delgado, a bexiga e o sistema reprodutivo (de homens e mulheres). Além disso, essa região do nosso corpo tem papel fundamental em proporcionar suporte às articulações do quadril.

Algumas causas ginecológicas para a DPC são: endometriose, pólipo, adenomiose, mioma uterino, prolapso genital e entre outras. A dor pélvica crônica também pode ser ocasionada devido a problemas específicos masculinos, como: Epididimite, que é a inflamação do epidídimo, Lesões nos testículos.

Outros sinais e sintomas incluem:

  • Urgência para urinar;
  • Dor na região lombar que irradia para o abdômen e/ou pelve;
  • Ardência ao urinar;
  • Sangue na urina;
  • Náuseas e vômitos;
  • Suspensão ou diminuição do fluxo urinário;
  • Cólicas;
  • Febre.

Na pelve maior encontramos as vísceras abdominais enquanto na pelve menor encontram-se os órgãos pélvicos (bexiga, vagina e reto) e é fechada pelos músculos denominados Músculos dos Assoalho Pélvico (MAP).

Tumores benignos ou malignos em tecidos femininos, como ovário e colo do útero. Hiperplasia benigna ou maligna da próstata (pelve masculina) Câncer em trechos do reto, bexiga, entre outros órgãos. Avaliação do progresso após tratamento para o câncer, identificando recidivas.

A pelve maior é encontrada superiormente à abertura superior pélvica e contém as partes inferiores dos órgãos abdominais. A pelve menor está localizada entre a abertura superior pélvica e a abertura inferior pélvica, e inclui os órgãos urinários distais, os órgãos reprodutores internos e o períneo.

O quadril é formado pelos ossos da bacia (pelve) e pelo fêmur, que é o osso mais largo do corpo humano. A região mais dilatada que conseguimos ver em nosso corpo, que chamamos de quadril, nada mais é do que a projeção óssea do fêmur, mais especificamente da região do trocanter maior.

É uma espécie de bolsa em forma de funil localizada na entrada do rim e que fica em contato com os vasos do órgão. A pélvis renal coleta a urina que vai ser drenada na bexiga pelo ureter.

A cada semana a gestante passa por novas experiências e sensações que muitas vezes podem ser desconfortáveis. A pelve, popularmente conhecida como bacia, é uma região que frequentemente as gestantes apresentam queixas com a evolução da gravidez.

Os dois ossos pélvicos estão conectados anteriormente pela sínfise púbica, enquanto posteriormente eles se articulam com a coluna pélvica por meio das articulações sacroilíacas. A pelve possui várias funções importantes no corpo humano.

Existem diferenças mecânicas entre a pelve masculina e feminina. No homem a pelve é mais estreita e o forame triangular é profundo. Já a pelve feminina é mais larga e rasa, devido à própria função reprodutora, apresenta o forame obturador mais arredondado.

A dor pélvica é um dos primeiros sintomas apresentados e surge gradativamente, seguida de um sangramento vaginal anormal. O médico deve ser procurado para a realização de exames e início do tratamento.

Para o tratamento sintomático, podem ser usados anti-inflamatórios não esteroides, como Ibuprofeno 600 mg, 8/8 h, e outros analgésicos, como Dipirona 1 g, de 6/6 h, ou Paracetamol 1 g, 6/6 h [10,11].

A dor pélvica é comum e pode ter causa ginecológica ou não ginecológica. Deve-se excluir gravidez em todas as pacientes em idade reprodutiva. As características, acuidade, intensidade e a localização da dor e sua relação com o ciclo menstrual podem sugerir as causas mais prováveis.

Já a síndrome do cólon irritável (distúrbio da motilidade intestinal) provoca dor abdominal constante, constipação (prisão de ventre), diarreia e cãibras na região pélvica. Por ter inúmeros fatores de risco, esse tipo de dor crônica é bastante comum na população.

Os exames diagnósticos são determinados pelos sistemas de órgãos geradores da dor e podem incluir urinálise com cultura, ultrassonografia pélvica, cistoscopia com hidrodistensão e laparoscopia diagnóstica.

Desde uma tendência genética de um colágeno menos resistente, passando pelos esforços repetidos ao longo da vida – como forçar a evacuação, exercícios de impacto, tosse crônica, obesidade, as gestações e os partos, menopausa e senilidade que fragilizam o colágeno pélvico feminino.