O que é uma frase redundante?

Perguntado por: acortes . Última atualização: 29 de janeiro de 2023
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Na gramática, a redundância está ligada ao discurso que utiliza diferentes palavras para expressar uma mesma ideia ou raciocínio. Normalmente utilizam-se vícios de linguagem muito comuns como: subir para cima, encarar de frente, metades iguais, há anos atrás, entre outros.

O texto redundante, assim como na oralidade, é aquele que utiliza muitas frases para expressar uma ideia que já ficou explícita no discurso, que traz repetição e excesso de palavras para passar uma única mensagem.

Significado de Redundante
Cujas informações já foram mencionadas; em que há repetição; que se foca no que não tem importância; repetitivo.

Que tem informação repetida: 1 repetitivo, pleonástico, palavroso, longo, prolixo, difuso, profuso. Que é excessivo e supérfluo: 2 excessivo, supérfluo, abundante, superabundante, exagerado, demasiado, desmedido, exorbitante, excedente, copioso, exabundante, nímio, sobejo.

Repetir a mesma ideia de forma diferente: 1 pleonasmo, repetição, tautologia. Uso excessivo de palavras: 2 prolixidade, difusão, eloquência, facundidade, logorreia, loquacidade, verborragia, verbosidade.

Redundância significa a duplicação de componentes para garantir serviço ininterrupto e evitar perda de dados. Diferentes locais de armazenamento, fontes de energia alternativas e outros dispositivos fazem parte dessa estratégia tão necessária às empresas, cada vez mais conectadas.

A redundância ou tautologia, também chamada de “pleonasmo vicioso”, é um vício de linguagem. Ocorre, portanto, devido à desatenção do enunciador. Desse modo, diferentemente do pleonasmo de reforço ou estilístico, a redundância não possui uma intenção expressiva, e seu uso é condenado pela norma culta.

Basicamente, para evitar a redundância, basta apenas não dizer a mesma coisa duas vezes ou mais em uma mesma sentença. Não é possível “encarar” de costas ou de lado, por exemplo, então, é desnecessário dizer que alguém “encarou de frente” um problema, já que a palavra “encarar” já significa olhar de frente.

Sistemas. A redundância de sistemas consiste basicamente em duplicar os softwares da companhia. Visto que são neles que os dados são acessados e manipulados, a duplicação é um processo que evita o mal funcionamento dele, o que pode comprometer a integridade das informações contidas neles.

O pleonasmo, quando não usado intencionalmente como figura de estilo, passa a ser um vício de linguagem. Para contrapor os dois, normalmente a figura de linguagem é designada pleonasmo literário, enquanto a redundância desnecessária é denominada pleonasmo vicioso.

A ambiguidade, também chamada de anfibologia, é a duplicidade de sentidos numa mesma sentença. Pelo fato de reunir mais do que uma interpretação possível, as ambiguidades podem gerar um desentendimento no discurso, motivo pelo qual devem ser evitadas nos discursos formais.

"Tod@s”, “Todes", “Todxs”, é uma tentativa de uma neolinguagem de gêneros gramaticais que seja inclusiva para/com as mulheres, as pessoas não-binárias, as “pessoas T entre gêneros” (Rocha, Coelho, Fernandes, 2020).

Por exemplo: É a forma correta. Exemplo: O Natal, por exemplo, é um dos melhores feriados do ano. Como por exemplo: É redundante, pois a palavra "como" já dá a intenção de exemplo.

Redução da informação da mensagem devido à repetição de unidades ou grande previsibilidade dessas unidades com o objetivo de equilíbrio dos efeitos provocados pelo ruído (interferências, obstáculos à transmissão da mensagem) na comunicação.

A redundância se refere a alguma situação em que as informações já tenham sido dadas e que novamente voltam a ser mencionadas em outro momento. Exemplo: "O diretor falou durante quatro horas seguidas o que poderia ter dito em 40 minutos".

O contrário de redundância é: Principais antônimos de redundância: 1. brevidade, concisão, laconismo, condensação.

A redundância controlada é uma técnica cuja utilização vem ganhando espaço em bancos de dados relacionais, principalmente em bases de dados que atendem sistemas online em que há tendência de grande volume de leituras e baixo número de operações de escrita.

Uma pessoa prolixa é aquela popularmente conhecida como “a pessoa que fala pelos cotovelos, dá voltas e nunca chega a lugar algum”. As coisas mais simples são expressas de uma forma tão complexa que se tornam improdutivas. Existe, nestes casos, uma dificuldade enorme de poder de síntese e de objetividade.