O que é uma extubação paliativa?

Perguntado por: rdamasio . Última atualização: 23 de maio de 2023
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Trata-se de um procedimento inserido no contexto de ortotanásia, na qual a equipe de saúde não adota ou suspende medidas prolongadoras da vida em situações irreversíveis, que estejam causando sofrimento intolerável ao paciente, de modo a permitir que ocorra a morte natural.

O sucesso de extubação ocorre em casos de paciente que tem a prótese endolaríngea retirada (extubação) após passar no TRE e não é reintubado nas próximas 48 horas.

Os desfechos após a extubação foram reintubação, insuficiência respiratória aguda, eventos cardiovasculares, infecção hospitalar e óbito. Os diagnósticos na ficha clínica foram utilizados como base para os eventos após a extubação.

Já na sedação paliativa, a intenção não é levar à morte, mas suspender os sintomas, como dor, vômitos etc., que já não são mais controláveis por outros meios, ainda que, para isso, seja preciso adormecer e reduzir a consciência do paciente, a fim de paliar, amenizar sua situação.

A sedação paliativa é uma opção para aliviar sofrimento de pacientes no fim da vida, devido a sintomas refratários, especialmente dispneia e delirium, após terem sido esgotadas todas as outras opções de tratamento.

Os membros começam a esfriar e ganham uma coloração azulada ou com manchas. A respiração pode ficar irregular. Confusão e sonolência podem ocorrer nas últimas horas. As secreções na garganta ou o relaxamento dos músculos da garganta provocam, por vezes, uma respiração ruidosa, denominada o estertor da morte.

Na administração de uma sedação de nível moderado, o paciente aparenta estar inconsciente, mas reage a estímulos como o toque e a fala. Já a sedação profunda coloca o indivíduo em situação de mínima consciência, sendo que ele reage apenas a estímulos dolorosos.

A morfina tem meia-vida curta, com início do efeito em 30 minutos, pico de ação em aproximadamente 1h e duração média de efeito analgésico de 4 horas (3 a 5 horas).

Dependendo do tempo que o paciente permanece fora da ventilação mecânica, fala-se em sucesso (>48 horas) ou fracasso (<48 horas) na extubação.

Essa agitação é natural e acontece de forma mecânica. Rodrigo Mussi foi e segue sedado e intubado para que o corpo pudesse resistir aos processos cirúrgicos, cateteres intracranianos e à intubação.

CONDIÇÕES PARA EXTUBAÇÃO
Sucesso no teste de respiração espontânea • VA pérvia no teste de vazamento / patência • Proteção de VA adequada: Glasgow >9; tosse eficaz, pouca secreção, relação gasométrica > 200, força muscular adequada.

Além destes fatores, a extubação não planejada, tempo de VMI prolongado, cirurgia cardíaca, desordens de vias aéreas superiores, pneumonia e falhas em tentativas de desmame anteriores também estão relacionadas com aumento na taxa de reintubação orotraqueal2.

Contudo, a reintubação às vezes se faz necessária para o controle e resolução da IRA após a extubação, sendo realizada em cerca de 6-23% dos pacientes dentro de 48-72 horas de extubação planejada (7).

O TRE é recomendado antes da extubação (1,6,7). Ausência de acidose (pH entre 7,35 e 7,45) Ausência de distúrbios eletrolíticos Adequado balanço hídrico Tabela 1 - Critérios clínicos para considerar o paciente apto ao desmame. PaO2: pressão arterial de oxigênio; e FiO2: fração inspirada de oxigênio.

Por exemplo, os cuidados paliativos geralmente exigem o prognóstico médico de menos de seis meses de vida.

5. Ronco da morte (“sororoca”) Situação comum em pacientes na fase terminal, causada pelo acúmulo de secreções em 4 / 12 Page 5 Cuidados paliativos - Cuidados de fim de vida Sistema de Protocolos vias aéreas superiores.

No atendimento paliativo, pode ser enfrentada com medidas não-farmacológicas (exercícios aeróbicos, com forte evidência de benefício em pacientes com câncer) e farmacológicas (metilfenidato, modafinila ou dexametasona, com menos investigação). O uso desses medicamentos é controverso na opinião de especialistas.

Fornecer alívio para dor e outros sintomas estressantes como astenia, anorexia, dispnéia e outras emergências oncológicas. Reafirmar vida e a morte como processos naturais. Integrar os aspectos psicológicos, sociais e espirituais ao aspecto clínico de cuidado do paciente. Não apressar ou adiar a morte.

São os cuidados de saúde ativos e integrais prestados à pessoa com doença grave, progressiva e que ameaça a continuidade de sua vida.

Os principais objetivos da sedação são: adaptar o paciente a ventilação mecânica; aliviar a ansiedade e a dor, controlando a agitação psicomotora; atenuar a resposta ao estresse; modular o metabolismo cerebral, auxiliando no manejo da hipertensão intracraniana; e diminuir a responsividade ao ambiente, facilitando o ...

Tremores musculares ocasionais, movimentos involuntários, alterações na frequência cardíaca e perda de reflexos nas pernas e braços são sinais de que o fim de vida está próximo.