O que é uma escritura com cláusula resolutiva?

Perguntado por: evarela . Última atualização: 20 de fevereiro de 2023
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Assim, a cláusula resolutiva é aquela que, em ocorrendo previamente convencionada pela vontade das partes, determina a cessação dos efeitos do negócio jurídico, in casu, a compra e venda.

A cláusula resolutiva expressa em contrato faz com que o devedor assuma o risco em caso de inadimplemento. Devido a isso, é muito comum dizermos que essa cláusula consente ao contratante não inadimplente transferir ao devedor o risco de sua insatisfação. Além disso, ela tem como efeito principal a resolução.

A hipoteca assim como a compra e venda com cláusula resolutiva tem sua execução por meio de processo judicial. A alienação fiduciária é direito real de garantia em que o devedor transfere a propriedade resolúvel de certo bem ao credor para resguardar o pagamento da dívida.

De modo oposto, a condição resolutiva extingue o direito após a ocorrência do evento futuro e incerto, ou seja, cessa para o beneficiário a aquisição dos direitos anteriormente garantidos. Exemplo: Tirarei sua mesada quando conseguires um emprego.

Nesse sentido, tem-se que a cláusula resolutiva expressa possui a natureza de prover a resolução automática dos contratos imobiliários, sem a necessidade de ingressar com ação judicial para obter o direito de resolver o contrato.

Se a escritura já tiver sido registrada no cartório de registro de imóveis, não é mais possível fazer o seu cancelamento, e o imóvel já pertence legalmente ao comprador. Se houve problemas na negociação depois do registro da escritura, é necessário entrar na justiça para solicitar seu cancelamento.

2 – Conceito. Entende-se por propriedade resolúvel aquela cujo o título de aquisição está subordinado a uma condição resolutiva ou a um termo final. Esta propriedade consiste em uma exceção ao princípio da perpetuidade da propriedade, ou seja, esta é temporária deixando de ser plena e passando a ser limitada.

Os riscos avaliados estão ligados a possibilidades de fraude à credores, fraude à execução, processos trabalhistas, dívidas trabalhistas e previdenciárias, débitos de condomínio, se o imóvel garante alguma obrigação em qualquer localidade do país, entre outros.

Dívidas, burocracias no cartório e outros fatores são as causas mais comuns que impedem uma venda. Se você deseja realizar a venda de um imóvel, o mais importante é planejar todas as etapas. Dessa forma, você evitará pendências e até a desvalorização do bem.

Ao comprar um imóvel, caso você assine somente o contrato, você corre o risco do dono do imóvel, ou seja, o que consta na escritura pública do imóvel, venda a propriedade para uma outra pessoa.

Solicitar ao Incra a certidão de liberação das cláusulas resolutivas do título de domínio do lote de um assentamento. Presencial : Solicitar em uma Superintendência Regional do Incra ou unidade da Sala da Cidadania instalada em algumas prefeituras.

A cláusula resolutiva expressa em um contrato opera de pleno direito. Por isso é certo dizer que a parte lesada pelo inadimplemento do contrato pode pedir sua resolução se não preferir lhe exigir o cumprimento.

A pro solvendo é uma nota promissória que não prevê a quitação dos valores devidos apenas por sua emissão, ou seja, é uma promessa de pagamento que será quitada na data combinada. A dívida é somente dada como encerrada a partir do momento em que o comprador realizar o pagamento de todo o saldo pendente.

Portanto, sim, é possível vender um bem alienado, porém é necessário se assegurar de que todo o processo será realizado de maneira correta para que, tanto o comprador quanto o vendedor saiam com respaldos jurídicos e com o conhecimento do que é a alienação fiduciária.

Resumindo: Se a alienação fiduciária em garantia tiver sido celebrada no âmbito do SFH o devedor fiduciante só poderá transferir o imóvel concomitantemente à transferência do financiamento e com expressa anuência do credor (Lei 8.004/90, art. 1º).

Diferente do penhor e da hipoteca, onde o devedor ainda é o proprietário do bem, na alienação fiduciária o credor se torna o proprietário.

A cláusula resolutiva expressa opera de pleno direito; a tácita depende de interpelação judicial” (grifo nosso). “Art. 475. A parte lesada pelo inadimplemento pode pedir a resolução do contrato, se não preferir exigir-lhe o cumprimento, cabendo, em qualquer dos casos, indenização por perdas e danos”.

Enquanto que a Condição Suspensiva é quem destrava a eficácia, a Condição Resolutiva encerra a eficácia da cláusula (ou do Contrato).

Se até à verificação desse evento o negócio não puder produzir os seus efeitos, a condição diz-se suspensiva; se a ocorrência do evento fizer cessar os efeitos do negócio, a condição diz-se resolutiva.

O art. 474 do CC estabelece que a cláusula resolutiva expressa opera de pleno direito, enquanto a tácita depende de interpelação judicial.

O consumidor pode desistir do contrato, no prazo de 7 dias a contar de sua assinatura ou do ato de recebimento do produto ou serviço, sempre que a contratação de fornecimento de produtos e serviços ocorrer fora do estabelecimento comercial, especialmente por telefone ou a domicílio. Parágrafo único.