O que é um pequeno infarto?

Perguntado por: ngaspar . Última atualização: 22 de janeiro de 2023
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Também chamado de infarto agudo do miocárdio, o infarto é um ataque cardíaco em que o coração tem seu fluxo sanguíneo bloqueado de alguma forma (por uma placa de gordura ou um coágulo, por exemplo).

A principal causa do infarto é a aterosclerose, doença em que placas de gordura se acumulam no interior das artérias coronárias, chegando a obstrui-las. Na maioria dos casos o infarto ocorre quando há o rompimento de uma dessas placas, levando à formação do coágulo e interrupção do fluxo sanguíneo.

Quais são os tipos de infarto?

  • Tipo 1: Instabilidade da Placa.
  • Tipo 2: Desbalanço de oferta e demanda.
  • Tipo 3: Morte Súbita.
  • Tipo 4: Relacionado a ATC.
  • Tipo 5: Relacionado a Cirurgia Cardíaca.

Após um Infarto agudo do miocárdio, os principais cuidados que se deve ter, são: Evitar exercícios físicos intensos, ou levantar pesos; Iniciar o quanto antes o processo de REABILITAÇÃO (orientado pelo/a médico/a que o acompanha);

O eletrocardiograma (ou ECG) é feito para avaliar a existência de arritmias cardíacas, infarto do miocárdio ou bloqueios do sistema de condução cardíaco. Geralmente, é um exame realizado como diagnóstico inicial do paciente, pois costuma apresentar a condição cardíaca do(a) paciente em repouso.

Além de dor no peito e formigamento no braço esquerdo e pescoço, náusea e até vômitos podem indicar um infarto, além de dores nas costas, suor frio e, em casos extremos, o desmaio.

Como vimos, os sintomas de infarto incluem falta de ar, dor torácica, fadiga e tontura, sendo fundamental reconhecer esses sinais e procurar auxílio profissional imediatamente. Além disso, a doença pode ser identificada precocemente.

Uma frequência cardíaca perto dos 180 bpm é sinal de alerta total e perigo de morte.

Isso se dá porque grandes quantidades de cafeína podem acelerar o coração, o que não é recomendado para pacientes com maior risco de parada cardíaca, como pode ocorrer com arritmias cardíacas.

Praticar exercícios físicos com regularidade também ajuda na vida depois do infarto. O ideal são 30 minutos de atividade física de intensidade moderada todos os dias - caminhadas são uma boa opção, por exemplo. E, com a orientação médica certa, você pode aumentar o tempo e a intensidade do exercício aos poucos.

O infarto do tipo 1 é o mais comum, e ocorre quando há um acidente com uma placa de ateroma (acúmulo de gordura da camada interna da artéria) em alguma artéria coronária. Essa placa sofre uma erosão, ruptura, fissura ou dessecação, levando à formação de um coágulo de sangue que bloqueia o fluxo sanguíneo.

Agora, sabe-se também que a sobrevida média depois do infarto é de apenas 5,5 anos para mulheres. Nos homens, a estatística é de 8,2 anos. O dado foi divulgado no relatório de 2021 da Associação Americana de Cardiologia. A situação brasileira é semelhante.

De acordo com a cardiologista Ana Cláudia Rollemberg, especialista pela SBC (Sociedade Brasileira de Cardiologia), a resposta é sim. “Porém, em alguns casos a pessoa pode manifestar sintomas horas ou até dias antes do infarto. Essa condição pode indicar que já há obstrução de uma artéria coronária.”

Pacientes diabéticos, obesos, homens com mais de 45 anos, hipertensos, pessoas com colesterol alto, com insuficiência renal ou tabagistas apresentam maior risco de infarto. Nestes indivíduos qualquer dor ou desconforto na região do tórax deve levantar suspeitas.

No caso do coração, depois da morte de parte das células cardíacas (necrose), o músculo cardíaco é cicatrizado e passa por um processo chamado fibrose muscular, o que pode prejudicar a elasticidade do músculo, diminuindo a capacidade de bombeamento do sangue.

O principal sinal do infarto é a dor aguda no peito, que perdura por mais de 20 minutos e se irradia para o braço ou ombro esquerdo.