O que é um despacho na umbanda?

Perguntado por: rcortes . Última atualização: 14 de fevereiro de 2023
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Bras. Em cerimônias de umbanda e de candomblé, oferenda a Exu, para que não perturbe a festa e para que consiga as boas graças dos orixás.

A oferta espiritual de alimentos para energias não materializadas representa uma canalização de energia. Os alimentos são carregados de energia vital. E oferecer essas energias à entidades espirituais é fortalecer, “alimentar” a harmonia entre o indivíduo ou grupo que cultua com a própria entidade.

Encruzilhada ou encruza (o cruzamento de ruas de uma cidade), segundo a umbanda, é um lugar onde são feitas oferendas a Exu e Pomba gira. Estas oferendas tem as mais variadas funções, como proteção, prosperidade, descarrego, entre outras e são chamadas de despacho.

São todos os atos praticados no curso de um processo ou de um procedimento que não possuem conteúdo decisório. Os despachos apenas ordenam a realização de determinadas providências, para dar seguimento ao feito.

Despacho representa um ato processual praticado pelo juiz, onde este pode indeferir (negar) ou deferir (aprovar) determinado pedido, processo, solicitação, etc.

Na Umbanda não se pratica o sacrifício de animais e se celebra rituais de batizado, consagração e casamento.

Olorum

Os umbandistas acreditam na existência de um deus soberano chamado Olorum (equivalente a Olódùmarè). Eles também creem na imortalidade da alma, na reencarnação e no carma, além de reverenciar entidades, que seriam espíritos mais experientes que guiam as pessoas.

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Ali, o ebó sugerido pelo gerente da loja, Reinaldo Lima, 26, custa de R$ 70 a R$ 100. “Bota um pênis de cera, um testículo ou pênis de boi, milho branco, boneco branco, azeite doce e mel”, disse.

O sangue dos animais, a oferenda dos frutos, das ervas e dos minerais provoca a manutenção e o fortalecimento do axé. Trata-se de um sistema mítico de restituição que coloca as energias em ação, provocando o movimento e a Vida.

Por que alimentar o Exu? Exu não aceita pedidos de ajuda gratuitos, ou seja, exige uma oferenda - em sua maioria, alimentos como farinha de mandioca, azeite de dendê, galo, mel e cachaça. Ele é conhecido por comer de tudo e é o primeiro a ser servido nos rituais do candomblé.

No budismo, diferentemente do candomblé – em que a parte da comida ritual oferecida aos deuses não se pode comer – apenas se oferece aquilo que se consome e as pessoas comem o alimento após tirá-lo do altar.

É raro, mas pode ser o caso de que quem vai pegar esse dinheiro trará prosperidade para quem fez a oferenda”, explica. Segundo o babalawo, normalmente se dá dinheiro para mendigos. “Porque isso trará uma energia positiva.

Se há caminhos, movimentos e encruzilhadas ali está Exu. Exu, o orixá que está mais próximo do homem. Aquele que é o mensageiro entre a humanidade e os orixás.