O que é transferência na terapia?

Perguntado por: avarela . Última atualização: 13 de fevereiro de 2023
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Segundo Laplanche e Pontalis (1992, p. 668), a transferência “designa em psicanálise o processo pelo qual os desejos inconscientes se atualizam sobre determinados objetos no quadro de um certo tipo de relação estabelecida com eles, e eminentemente, no quadro da relação analítica”.

A transferência, segundo Freud, pode emergir como um exigência intensa de amor, de atenção, de reconhecinto, ou sob formas mais moderadas: desejo se ser recebido como filho(a) predileto(a), de ser alvo de uma estreita amizade (necessidade libidinal sublimada) etc.

Para Jung a transferência acontece em todos os relacionamentos humanos e é definida com tal, para diferenciar a projeção que acontece dentro do encontro analítico, já que qualquer relação possui aspectos projetivos.

A transferência é o deslocamento do sentido atribuído a pessoas do passado para pessoas do nosso presente. Esta transferência é executada pelo nosso inconsciente. Para a teoria freudiana, esse fenômeno é fundamental para o processo de cura.

A transferência é um elemento muito importante para a terapia psicanalítica psicanálise. Ocorre quando o paciente (analisando) projeta em pessoas do convívio presente figuras importantes dele (paciente).

Em psicologia profunda, que estuda a nossa psicodinâmica inconsciente, transferência afetiva é a onda emocional de lançamos ao Outro. Ela tem duas mãos, o retorno dessa onda é a contra-transferência. Pode ser positiva, quando há simpatia agradável, ou negativa, quando há antipatia.

Olá! Via de regra, não é possível evitar quaisquer tipo de transferência. E no contexto clínico não é diferente. Contudo, na perspectiva Freudiana, o manejo das transferências é responsabilidade do terapeuta e cabe a ele trazer à luz ao paciente que trata-se de uma forma de resistência.

Progresso estagnado: você está indo na terapia 1 hora por semana, mas sente que não está evoluindo. Fale com seu psicólogo e vocês podem identificar o que pode estar “bloqueando” o caminho e redirecionar seu tratamento. Muitas pessoas deixam a terapia para testar as coisas novas que aprenderam.

Assim, fala-se em transferência positiva quando estão presentes em maior intensidade os afetos amistosos e afetuosos, e em transferência negativa quando o que impera é a agressividade e a hostilidade do paciente em relação ao analista.

A neurose de transferência se trata da projeção das neuroses infantis do cliente em seu analista. Dessa forma, o visitante da sessão pode processar as causas do seu mal-estar se direcioná-lo à figura do terapeuta. Por exemplo, ver na figura do analista a imagem do seu pai a fim de processar os seus traumas infantis.

Lacan ressalta a transferência como um artifício engendrado por uma fala endereçada a alguém que escuta. São dois pontos importantes a destacar: não se trata de um diálogo, mas um que fala e outro que recebe a fala que passa a ser endereçada para este suposto saber sobre a sua verdade enquanto enigma inesgotável.

Projeção Plana ou Azimutal e Projeção Plana Polar. Projeção Cônica e Projeção Cônica de Albers.

Considerando a maneira como as projeções são elaboradas, ou seja, os métodos utilizados e os resultados produzidos, existem três principais tipos de projeções cartográficas: a cilíndrica, a cônica e a plana (também chamada de polar ou azimutal).

entretanto, é possível , a partir de comportamentos ou mesmo elogios ou mudança de foco para saber acerca da vida do terapeuta é possível perceber se há algum apaixonamento. É comum que pacientes se apaixonem por seus terapeutas. Entretanto, o profissional saberá agir com ética e não comprometer o processo terapêutico.