O que é transferência erótica na terapia?

Perguntado por: mcosta . Última atualização: 13 de fevereiro de 2023
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Parafraseando Isolan (2005), a transferência erótica ocorre quando um pacien- te se sente enamorado por seu analista, sendo um processo importante para o desen- volvimento da análise e conforme Freud (1915-1914/1969), o médico deve entender que o amor do paciente é desencadeado pela situação analítica e não por sua ...

Em psicologia profunda, que estuda a nossa psicodinâmica inconsciente, transferência afetiva é a onda emocional de lançamos ao Outro. Ela tem duas mãos, o retorno dessa onda é a contra-transferência. Pode ser positiva, quando há simpatia agradável, ou negativa, quando há antipatia.

De forma resumida, a transferência é um sentido que atribuímos a pessoas do nosso passado para indivíduos do presente, e isso inclui confiar plenamente em alguém. Esse deslocamento, por sua vez, é inconsciente, mas fundamental para o processo de cura pela psicanálise.

Já nas transferências eróticas, a capacidade de fantasiar não é perdida, e as demandas eróticas se mantêm ao nível da fantasia, ou seja, o analista é um objeto da fantasia do paciente, ao contrário das transferências erotizadas, onde ele é vivido como um objeto concreto.

“Apaixonar-se” pelo Psicólogo às vezes é um processo normal de terapia. Significa apenas que o paciente está tendo sentimentos positivos e intensos por outra pessoa que o está ajudando em questões importantes. Não fuja desses sentimentos, ou de seu Psicólogo com medo.

A transferência para um outro hospital é realizada mediante vontade do próprio paciente ou de seus familiares. Porém, somente pode ser feita após autorização médica e mediante contato com o hospital de destino.

A transferência externa será realizada mediante desejo do próprio paciente ou seus familiares. Contudo, somente pode ser feita após liberação médica e contato com o hospital destino.

A transferência do paciente pode ser interna, ou seja, de um setor para o outro dentro da mesma instituição, ou para outro serviço de saúde que atenda melhor as demandas necessitadas pelo paciente em atendimento.

Estabeleça ao paciente a regra importante de contrato terapêutico, onde fica claro que o único elo é a terapia; Em caso de transferência onde haja confusão de papéis e o paciente sinta-se envolvido emocionalmente, chamar para realidade do mesmo o papel proposto em sessão.

Olá! Via de regra, não é possível evitar quaisquer tipo de transferência. E no contexto clínico não é diferente. Contudo, na perspectiva Freudiana, o manejo das transferências é responsabilidade do terapeuta e cabe a ele trazer à luz ao paciente que trata-se de uma forma de resistência.

O amor de transferência caracteriza-se por certos traços que lhe asseguram uma posição especial. Em primeiro lugar, é provocado pela situação analítica, em segundo lugar, é significativamente intensificado pela resistência e, em terceiro lugar, é um amor neurótico, porque é, por definição, impossível.

A transferência, segundo Freud, pode emergir como um exigência intensa de amor, de atenção, de reconhecinto, ou sob formas mais moderadas: desejo se ser recebido como filho(a) predileto(a), de ser alvo de uma estreita amizade (necessidade libidinal sublimada) etc.

A Psicanálise se utiliza do fenômeno da transferência para, e através do mesmo, conhecer e interpretar as fantasias de conflitos do inconsciente nele contidos e expressos, promovendo, no tratamento, a dissolução dos fenômenos transferenciais primários que adoecem nossos vínculos.

A neurose de transferência se trata da projeção das neuroses infantis do cliente em seu analista. Dessa forma, o visitante da sessão pode processar as causas do seu mal-estar se direcioná-lo à figura do terapeuta. Por exemplo, ver na figura do analista a imagem do seu pai a fim de processar os seus traumas infantis.

A primeira coisa que deve fazer é conversar com seu terapeuta sobre esse sentimento. Em alguns casos os pacientes podem confundir uma admiração por um sentimento amoroso e isso só poderá ser esclarecido se você se abrir sobre como se sente.

O paciente deve avisar o Psicólogo quando estiver passando por momentos difíceis. A maioria das pessoas acha a terapia, pelo menos, um pouco desafiadora. Afinal, envolve expor vulnerabilidades e medos. O paciente pode se sentir tentado a mentir se não quiser que o Psicólogo saiba o quanto ele está lutando.

Assim, fala-se em transferência positiva quando estão presentes em maior intensidade os afetos amistosos e afetuosos, e em transferência negativa quando o que impera é a agressividade e a hostilidade do paciente em relação ao analista.

Psicólogos podem sim, abraçar alguns pacientes em algumas situações (desde que TODOS sintam-se confortáveis com isso).

Para decifrá-los, os psicólogos observam os seus pacientes. Por exemplo, a expressão facial que demonstram quando estão falando sobre um determinado problema, a maneira como se sentam ou as mudanças no olhar. O tom de voz é outro delator. Por exemplo, o tom da voz muda quando se fala sobre determinados assuntos?

Se você já se sentiu atraído pelo seu Psicólogo, ou até mesmo quis fazer sexo com ele, saiba que isso é uma parte normal do processo de terapia para algumas pessoas.