O que é teste de leite?

Perguntado por: upires . Última atualização: 28 de abril de 2023
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Análises Organolépticas. Estas têm por finalidade avaliar a qualidade do leite quanto ao sabor e aroma, bem como, verificar a presença de material estranho como insetos, partículas de sólidos em suspensão, etc. são realizadas abrindo-se o recipiente contendo o leite e imediatamente fazendo-se as observações acima.

É possível avaliar a acidez do leite por meio da determinação do pH em aparelhos apropriados ou indicadores de pH. Ou até mesmo por métodos de titulação. Neste caso, a acidez é expressa em graus Dornic (ºD). A legislação brasileira considera normal o leite que apresenta acidez titulável entre 15 e 18ºD.

Os sintomas de intolerância à lactose em crianças são os mesmos apresentados pelos bebês: dor de estômago ou náusea, cólicas, inchaço, dor de barriga (abdominal), gases, fezes líquidas ou diarreia, vômitos, ganho de peso insatisfatório e assaduras.

Riscos de não respeitar a intolerância à lactose
De forma geral, essa desobediência pode afetar pele, intestino e até trato respiratório — comenta o Dr André. De acordo com a nutricionista Leticia Ramirez, os primeiros sintomas aparecem de 30 minutos a 2 horas após o consumo da lactose, quando a digestão se inicia.

Para Maria Edi, é considerado leite de qualidade aquele cuja composição química (gordura, proteína lactose e minerais), microbiológica (contagem total de bactérias), organoléptica (sabor, odor e aparência) e número de células somáticas atendam parâmetros de qualidade exigidos internacionalmente.

Leite com presença de álcool: ocorrerá a volatilização de algum grupo redutor presente no leite (álcool primário, álcool secundário ou aldeído), que reage com a solução sulfocrômica. Essa reação faz com que o Cr+6 presente na solução se reduza à Cr+3 (ganha 3 elétrons) e por isso ocorre a mudança de cor.

O Milkscreen é um teste de álcool no leite indicado para mães que não abrem mão de uma tacinha de vinho, mas se sentem culpadas por estarem amamentando. Em apenas dois minutos, indica, com precisão, o teor de álcool no leite.

Se consumir álcool, é aconselhável aguardar algumas horas antes de amamentar ou extrair o leite antes e armazená-lo na geladeira para oferecer ao bebê posteriormente.

Medir o pH do leite é um processo essencial para garantir a qualidade e segurança do produto. O pH indica a acidez ou alcalinidade, que influencia diretamente na sua durabilidade e sabor. Ao medir o pH do leite, é possível identificar possíveis contaminações por bactérias nocivas à saúde humana.

O leite fresco de uma vaca saudável tem valores ácidos típicos de 0.10 a 0.26%, expressos como ácido lático. A presença de fosfatos, citratos e caseína contribui para a acidez natural do leite. Quando a acidez aumenta ou é mais alta que o normal, é uma indicação de uma população bacteriana maior.

O pH é definido como potencial hidrogeniônico, que é uma escala logarítmica que indica com valores de 0 a 14 se a solução é ácida, neutra ou básica. Segundo a Teoria da dissociação iônica de Arrhenius, uma substância é considerada ácida se, em meio aquoso, ela liberar como único cátion o H+ (ou H3O+).

Para resumir, a intolerância à lactose se refere à incapacidade do organismo de digerir o açúcar, formado pela lactose, presente no leite. Já a alergia ao leite consiste na reação à proteína do leite e seus derivados, ocasionando os sintomas já mencionados.

Os sintomas mais comuns são náusea, dores abdominais, diarréia ácida e abundante, gases e desconforto. A severidade dos sintomas depende da quantidade ingerida e da quantidade de lactose que cada pessoa pode tolerar. Em muitos casos pode ocorrer somente dor e/ou distensão abdominal, sem diarréia.

Do ponto de vista nutricional, Romano recomenda o leite sem lactose como a primeira alternativa a considerar, porque o perfil nutricional é o mesmo do leite normal, com a adição da enzima lactase.

A intolerância possui três classificações: primária, secundária e congênita. A intolerância ontogenética à lactose ou hipolactasia primária adulta é a forma mais comum. Já a deficiência secundária consiste em um quadro fisiopatológico que tem como consequência a má absorção de lactose.

Os sintomas aparecem entre 30 minutos a 2 horas após a ingestão de laticínios. Os mais comuns são: inchaço abdominal, cólicas, gases, flatulência, diarreia, assaduras, náuseas, vômitos, cãibras e, algumas vezes, constipação intestinal.

A boa notícia é que, ao tratar a doença primária, a intolerância à lactose desaparece, portanto, há cura. Vale reforçar que, em qualquer situação, a intolerância à lactose por si só não é doença, apenas uma condição do organismo.