O que é síndrome do pânico do sono?

Perguntado por: ljaques4 . Última atualização: 28 de abril de 2023
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O ataque de pânico noturno é caracterizado por despertar noturno súbito com acentuados sintomas físicos como taquicardia; falta de ar; sensação de sufocamento; dormência e/ou formigamento nas mãos ou pés; calafrios; hiperventilação; sensação de perigo; distanciamento da realidade, entre outros sintomas.

calafrios ou ondas de calor; – sensação de estar “fora do corpo”; – medo de morrer ou de “perder o controle”; – desmaio ou vômito no pico da crise.

ATAQUES DE PÂNICO NOTURNOS
Um outro subtipo que pode ocorrer são os ataques de pãnico noturnos, caracterizados por um despertas súbito, medo intenso e atividades fisiológicas acentuadas, ou seja, o corpo “pula” do estado adormecido para um estado de hipervigilância.

Embora não possamos evitar ataques de pânico durante o sono, ele diz que podemos desenvolver mecanismos mais eficazes para lidar com os estressores em nossas vidas e diminuir os gatilhos. Você pode fazer atividade física ou iniciar uma prática de atenção plena, como meditação e yoga.

Entretanto, quando a ansiedade noturna se instala, Treadway explica que o corpo está mudando para seu ritmo circadiano natural. "A luz está diminuindo, a produção de melatonina no corpo está aumentando e nosso corpo está nos dizendo para descansar", diz ela.

Pessoas que sofrem de transtorno do pânico apresentam alterações no volume do cérebro, segundo estudo feito na Universidade de São Paulo (USP). A diferença de tamanho é verificada em estruturas cerebrais relacionadas à ansiedade e pode levar os pacientes a sentirem as crises da doença de maneira mais intensa.

Síndrome do pânico tem cura? A síndrome do pânico tem cura devido a ótima resposta à medicação. A maioria dos pacientes remitem os sintomas e não voltam a apresentar o quadro. É sempre importante uma investigação minuciosa pois a associação entre doenças psiquiátricas é muito frequente.

Remédios como Alprazolam, Citalopram ou Clomipramina são indicados para tratar a síndrome do pânico, estando muitas vezes associados a sessões de terapia comportamental e psicoterapia com o psiquiatra.

O mais importante em uma crise do pânico é ter consciência de que se trata de algo momentâneo. Com isso em mente, é fundamental buscar um local isolado, com pouca movimentação e, se possível, silencioso. Nesse local, você deve se sentar, respirar fundo e entender que os pensamentos que incomodam passarão em breve.

A diferença entre ansiedade e síndrome do pânico está na intensidade dos sintomas e na imprevisibilidade de sua ocorrência. Enquanto a ansiedade tem causas mais lógicas e concretas, como um desafio a ser enfrentado ou uma situação delicada que está para ocorrer, a crise de pânico não tem hora nem motivo para começar.

Um(a) psicólogo(a) pode solicitar acompanhamento de um neurologista ou outro especialista para excluir causas orgânicas e físicas do terror noturno. A fisiopatologia desse distúrbio ainda é desconhecida. Entretanto, supõe-se que uma instabilidade do sono de ondas lentas tenha parte no mecanismo patológico.

Terror noturno é um distúrbio do sono cuja ocorrência é mais comum em crianças entre 2 a 5 anos, mas adultos também podem desenvolvê-lo. Ele não deve ser confundido com o pesadelo. Neste, a criança pode se lembrar sobre o que estava sonhando.

Há alimentos ou hábitos, como fumar e dormir pouco, que pioram o quadro do pânico? Sedentarismo, sono insuficiente, uso de substâncias estimulantes como cafeína, nicotina e algumas drogas de abuso podem causar aumento da ansiedade e deflagrar o transtorno em pacientes que possuem predisposição para o quadro.

A acupuntura, meditação, yoga e caminhada são alguns remédios naturais comuns para a ansiedade. Quando você estiver muito apreensivo, também pode fazer chás calmantes, como camomila, cidreira, alfazema e erva de são-joão. Mulheres grávidas devem pedir recomendação de chás para seus médicos.

“A ansiedade se acumula à noite porque a preocupação ansiosa é evitável quando estamos ativamente usando o cérebro e o corpo”, explica a psicóloga Kate Cummins.

Outras formas de atenuar os episódios de ansiedade noturna podem ser feitas no dia a dia, evitando alguns excessos e mudando alguns hábitos: manter uma rotina constante de sono, fazer atividades físicas regularmente até três horas antes do horário de dormir, deitar-se apenas quando sentir sono e evitar cafeína, álcool ...