O que é Síndrome de bailarina?

Perguntado por: ifurtado . Última atualização: 5 de fevereiro de 2023
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Entenda a doença do pé de bailarina. O equinismo é uma condição em que o paciente usa a ponta dos pés para caminhar. Conhecido também como marcha equina, pé equino e pé de bailarina essa condição afeta milhares de crianças ao redor do mundo e causa muita preocupação aos pais.

A Marcha em Equino Idiopática acontece nos pacientes previamente hígidos – ou seja – que não possuem outros diagnósticos. A causa exata da doença ainda é desconhecida. Sabemos que uma influência genética pode estar presente, pois existem relatos na literatura de famílias com vários casos.

Apesar de não ser um hábito exclusivo no autismo, o andar na ponta dos pés de forma persistente tem sim uma frequência maior em crianças com TEA, podendo afetar até 30% delas. Isso porque, ele pode estar ligado aos sinais de atraso no desenvolvimento infantil.

A marcha constante na ponta dos pés pode causar dores nas pernas e pés, aumentar as quedas e tropeços e dificultar a prática de atividades físicas e esportes”.

Algumas crianças com autismo costumam andar na ponta dos pés, e este é um dos comportamentos mais óbvios e um dos primeiros a ser detectado como um sinal de alerta de um possível desenvolvimento de autismo. Andar na ponta dos pés é bastante comum em crianças que estão apenas começando a caminhar.

Muitas pessoas utilizam o termo autismo leve , para se referir a pessoas que se enquadram no Transtorno do Espectro do Autismo nível 1, mas têm capacidade de realizar atividades diárias, manter uma conversa normalmente, ler e escrever, além de outras atividades.

Tratamento para marcha em equino
Para casos muito leves e iniciais, pode ser realizada fisioterapia e associado uso de uma tala noturna. Em casos com um pouco mais de restrição, podemos lançar mão de troca de gessos – sendo um gesso por semana – para alongamento da porção posterior da perna.

O tratamento do equinismo pode ser feito em diversas formas com gesso e órteses que ajudam o paciente a repousar o pé inteiramente no chão. O tratamento funcional é feito com o uso de talas e ataduras que tem como objetivo manter o pé do paciente na posição normal.

Atualmente, as técnicas para o tratamento do eqüino podem ser divididas em neurectomia, abaixamento do gastrocnêmio, fasciotomias do gastrocnêmio e cirurgias no tendão de Aquiles, sejam abertas ou percutâneas.

Ainda não há marcadores biológicos e exames específicos para autismo, mas alguns exames, como o cariótipo com pesquisa de X frágil, o eletroencefalograma (EEG), a ressonância magnética nuclear (RNM), os erros inatos do metabolismo, o teste do pezinho, as sorologias para sífilis, rubéola e toxoplasmose; a audiometria e ...

Hiperatividade. Outro transtorno que parece autismo, mas não é: a hiperatividade. Nem todas as pessoas com TEA são iguais! Cada uma delas é única e, apesar da hiperatividade se fazer presente sim durante o desenvolvimento de alguns, ela também é características de outros transtornos, como, por exemplo, o TDAH.

Assim, é importante esclarecer que o autismo pode ser causado pela genética, mas nem sempre vai ser hereditário. Isso significa que o autismo da criança não se desenvolve todas às vezes por causa de genes passados pelo pai ou pela mãe.

A marcha em ponta dos pés (marcha equina) é caracterizada pela ausência de contato do calcanhar com o chão na fase inicial da marcha. A criança inicia a marcha independente por volta de 12 a 16 meses de vida, sendo ainda considerado normal seu início até os 18 meses.

O diagnóstico do autismo costuma ser durante os 2 ou 3 anos de idade. Pois é durante esta fase que a criança começa a desenvolver mais interação com o mundo ao seu redor. Ainda assim, é preciso manter um olhar atento a algumas características do autismo que podem ter passado durante os seus primeiros anos de vida.

Não existe um exame que possa determinar que a pessoa está no espectro do autismo. Ao contrário disso, o diagnóstico é clínico e feito de maneira observacional, com apoio de uma equipe multidisciplinar e de profissionais da neuropediatria ou psiquiatria infantil.