O que é ser uma pessoa desquitada?

Perguntado por: efarias . Última atualização: 20 de maio de 2023
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adjetivo Que se separou da pessoa com a qual mantinha um casamento, através de desquite, ação judicial ou divórcio. Que cumpriu uma obrigação e já não se encontra preso a ela. substantivo masculino Aquele que se separou judicialmente ou está livre de uma obrigação previamente estabelecida.

Afinal o que é estado civil desquitado? Legalmente, este estado civil não existe, é um termo que foi substituído pela outra modalidade de término de casamento que citamos no início: a separação judicial.

Por exemplo, uma pessoa desquitada não poderia se casar novamente, exatamente em função da permanência do vínculo matrimonial. Isto porque se entendia que um casamento era algo indissolúvel e para sempre.

Nem ele tem direito a bens seus adquiridos após a separação de fato nem você a bens dele. Se houver pendencia de bens antes da separação de fato durante a constancia do casamento estes bens devem ser partilhados por ocasião do divórcio.

Portanto, o desquite deixou de existir. Assim, hoje, não é mais possível realizar o desquite para dissolver o seu casamento. Desse modo, desde 1977, a forma certa de dar fim a união é por meio do divórcio.

Desquite era uma forma de separação do casal e de seus bens materiais, sem romper o vínculo conjugal, o que impedia novos casamentos. O termo desquite faz lembrar algum rompimento conjugal do passado, época em que o casamento era perpétuo e indissolúvel.

Separação do casal e dos seus bens, sem quebra do laço conjugal (#/RC Mt 5.31; RA, divórcio).

A forma [desquitado]pode ser [adjectivo ] ou [masculino singular particípio passado de desquitar] .

A separação extingue a sociedade conjugal, mas não dissolve o vínculo do matrimônio. Desta forma, em vindo a falecer o ex-cônjuge separado (judicial ou extrajudicialmente), o sobrevivente deverá ser considerado viúvo, uma vez que o casamento não havia, ainda, sido dissolvido pelo divórcio.

Quando existe consenso entre o casal sobre o divórcio, o processo todo leva em torno de três meses. No entanto, quando não existe acordo acontece o divórcio litigioso. Este é bem mais demorado, e em alguns casos pode levar dois anos ou mais.

O cônjuge separado de fato ou divorciado, bem como o ex-companheiro, terá direito à pensão por morte, mesmo que este benefício tenha sido requerido e concedido à companheiro(a) ou novo cônjuge, desde que recebedor de pensão alimentícia.

Vale informar que o termo Desquite foi substituído por Separação Judicial pela Lei do Divórcio (Brasil, 1916; Dias, 2010; Gomes, 2012).

Projeto permite retomar o nome e o estado civil de solteiro em caso de divórcio ou viuvez. O Projeto de Lei 5083/20 concede ao cônjuge divorciado ou viúvo que comprovar essa condição o direto de retomar, a qualquer tempo, o uso do nome de solteiro, sem qualquer referência a vínculos conjugais anteriores.

Todo novo casamento após o divórcio é proibido como sendo adultério, incluindo o novo casamento da “parte inocente”.

Neste regime, porém, alguns bens que, embora passem a integrar o patrimônio do casal durante o casamento, não serão partilhados, como, por exemplo, aqueles que forem doados apenas a um dos cônjuges, os resultantes de herança, os proventos do trabalho de cada um e os de uso pessoal.

Meu companheiro(a) não era divorciado, quem receberá a pensão por morte? Só é será direito do atual companheiro(a) receber a pensão por morte como união estável, caso haja o divórcio regularizado e averbado na certidão de casamento! Caso isso não aconteça a justiça entende como concubinato.

A ex-esposa dele tem direito à herança? De acordo com nossa legislação civil, somente é reconhecido direito sucessório ao cônjuge sobrevivente se, ao tempo da morte do outro, não estavam separados de fato há mais de dois anos.

Certidão de casamento (atualizada – prazo máximo de 90 dias); Documento de identidade oficial, CPF e informação sobre profissão e endereço dos cônjuges; Escritura de pacto antenupcial (se houver);

A única ordem que diz respeito ao divórcio está baseada em Deuteronômio 24.1-4, em que a mulher que se divorciou pela segunda vez (ou caso seu segundo marido tenha falecido) não pode retornar para o primeiro marido. Deus concedeu a possibilidade do divórcio para causa da “dureza de coração” das pessoas.