O que é sensibilidade à rejeição?

Perguntado por: ealegria . Última atualização: 28 de abril de 2023
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Pessoas com sensibilidade à rejeição geralmente interpretam mal ou reagem de forma exagerada a várias expressões faciais. Por exemplo, um estudo descobriu que indivíduos com maior sensibilidade à rejeição mostraram mudanças na atividade cerebral quando viram um rosto que parecia rejeitá-los.

Estudos mostraram que o cérebro registra rejeição da mesma forma que faz a dor física. E mais, quando há estresses muito grandes, como o causado pela rejeição, os músculos do coração podem enfraquecer. A expressão popular “coração partido” é justificada por esses estudos.

Para aprender a lidar com a rejeição, você precisa aceitá-la. Aceitar a realidade como ela é não implica em se resignar tampouco silenciosamente concordar com quem lhe causou mal. A aceitação é uma forma de conceder permissão a si mesmo para seguir em frente, deixando a situação incômoda no passado.

Rejeição afetiva
Nada mais é do que um sentimento de carinho por alguém, experimentado em conexões humanas.

• Podem ocorrer três tipos principais de rejeição:

  • a. Hiperaguda.
  • b. Aguda.
  • c. Crônica.

Isso porque foi encontrado um padrão de ativação do sistema da dor em situações de exclusão social. Uma característica essencial de todos nós é nos sentirmos bem quando somos queridos e aceitos, e nos sentirmos mal quando somos excluídos ou rejeitados por uma pessoa ou grupo importante para nós.

Em outras palavras, dizemos que a rejeição dói e machuca porque ela ativa exatamente o mesmo campo que processa, no cérebro, outras dores, como por exemplo queimaduras ou lesões.

O complexo de rejeição é a percepção de que as pessoas não têm interesse naquilo que você tem a oferecer. Ou seja, há o contínuo sentimento de abandono em relação ao demais. Tal sentimento de rejeição é frequente no caso do complexo e pode trazer uma série de prejuízos à saúde.

Isso acontece porque a pessoa complexada já está com uma forte crença que dificilmente haverá outra forma de tratamento. Consequentemente, não aproveita o presente nem descobre as coisas boas nos outros ou em sua vida atual.

Grande parte dos adultos com traumas passaram pela rejeição na infância. Um artigo publicado na revista científica “Estudos e Pesquisas em Psicologia”, indicou que as pessoas que se sentem excluídas e indesejadas apresentam um risco maior para delinquência, abuso de substâncias e depressão.

Agência FAPESP – A dor da rejeição não é apenas uma figura de expressão ou de linguagem, mas algo tão real como a dor física. Segundo uma nova pesquisa, experiências intensas de rejeição social ativam as mesmas áreas no cérebro que atuam na resposta a experiências sensoriais dolorosas.

“São muitas informações que acabam impactando o cérebro, principalmente a parte emocional — o chamado sistema límbico –, e com isso a autoestima fica abalada e as vias de fuga naturais acabam sendo a manifestação de uma doença como a depressão e ansiedade”, explicou Gomes.

A rejeição social dói
Quando somos rejeitados, nos sentimos extremamente mal psicologicamente e emocionalmente. Essa dor pode ser tão intensa que quase parece física, palpável. Isso aconteceu com você? Se assim for, você deve saber que não é sua imaginação.

Isso acarreta consequências emocionais. Podemos nos tornar adultos com a autoestima desequilibrada, não sentir que merecemos o amor, o que vai acarretar grandes dificuldades em relacionamentos afetivos.

Uma das formas de rejeição entre familiares é a violência doméstica verbal ou física. Geralmente, as maiores vítimas são crianças e mulheres. Tanto a violência feminina como os maus-tratos na infância precisam ser coibidos, pois afetam diretamente a estabilidade mental e comprometem as relações futuras.

Portanto, ao pensarmos na rejeição como Freud nos conceitua, "não querer saber nada no sentido do recalque", pensamos, novamente, no sujeito modalizado por um /QUERER - NÃO- SABER/, e seu efeito é a descrença na diferença anatômica entre os sexos.