O que é sedentarismo e suas consequências para a saúde?

Perguntado por: hbrito . Última atualização: 22 de maio de 2023
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Passar longos períodos sentado ou deitado pode favorecer o desenvolvimento de doenças. É preciso movimentar-se mais. O sedentarismo é considerado um grave problema de saúde pública, uma vez que é fator de risco para o desenvolvimento de diferentes problemas de saúde, tais como diabetes, obesidade e hipertensão.

Veja alguns problemas causados pelo sedentarismo

  • Doenças cardiovasculares. O coração é o órgão do corpo humano que mais sofre com uma rotina sedentária. ...
  • Diabetes. A ausência de gasto energético, vez ou outra, incide sobre o acúmulo de gordura corporal. ...
  • Obesidade. ...
  • Problemas ósseos. ...
  • Prejuízo ao sono.

O sedentarismo afeta e fragiliza o organismo, deixando-o mais vulnerável à incidência de problemas de saúde, como a obesidade, a diabetes, o aumento do colesterol, a hipertensão, além das doenças cardiovasculares e o câncer.

Segundo o Colégio Americano de Medicina do Esporte (ACSM), uma pessoa é considerada sedentária quando pratica menos de 150 minutos de atividades físicas por semana, considerando pessoas entre 18 a 60 anos. O sedentarismo é uma das causas de diversas doenças, que podem prejudicar muito a saúde e a qualidade de vida.

Existem alguns níveis de sedentarismo, como:

  1. Nível 1: estágio em que a pessoa se movimenta, apenas não realiza exercícios de média intensidade. ...
  2. Nível 2: nesse caso, a pessoa faz, vez ou outra, algum tipo de atividade física. ...
  3. Nível 3: aqui, qualquer tipo de esforço físico é evitado. ...
  4. Nível 4: o estágio mais grave.

Pessoas sedentárias têm maior risco de desenvolver doenças crônicas, incluindo obesidade, diabetes, doenças cardíacas e até mesmo certos tipos de câncer. Reduzir o sedentarismo e aumentar a atividade física é uma ótima maneira de melhorar a saúde física e mental.

Para não ser sedentário, o ideal é incluir atividades físicas no dia a dia, ou seja, de 3 a 5 vezes por semana. Felizmente, existe uma infinidade de exercícios e modalidades esportivas diferentes para atender a todos os gostos, como musculação, pilates, corrida, caminhada e até o futebol.

O sedentarismo como fator de risco
De acordo com especialistas, a diminuição da atividade física interfere diretamente em vários sistemas metabólicos, elevando consideravelmente a propensão a doenças crônicas, como diabetes, hipertensão, certos tipos de câncer, osteoporose e depressão.

6 exercícios perfeitos para sair do sedentarismo

  • Subir e descer escadas. Um ótimo começo é trocar hábitos simples da rotina: ao invés de usar o elevador, vá de escadas. ...
  • Pular corda. É uma ótima opção para quem deseja aumentar o condicionamento físico e perder muitas calorias. ...
  • Ponte. ...
  • Aeróbico. ...
  • Caminhada. ...
  • Dança.

O sedentarismo é a falta ou ausência de atividades físicas, resultando em um gasto calórico reduzido. Uma pessoa é considerada sedentária quando não consegue gastar o mínimo de 2.200 calorias por semana com atividades físicas. O indivíduo ativo deve gastar no minimo 300 calorias por dia.

O sedentarismo é considerado fator de risco para desenvolvimento de graves problemas de saúde, tais como a obesidade, doenças cardiovasculares, hipertensão, diabetes mellitus tipo 2, osteoporose e alguns tipos de câncer.

Uma das maiores preocupações na infância e na adolescência é a falta da pratica de atividade física, já que estilo de vida inativo esta aumentando o risco de doenças coronarianas, hipertensão, diabetes mellitus e obesidade entre outras doenças crônicas que aparecem nos adultos, porém, muitas organizações tem estimulado ...

Da mesma forma, o sedentarismo é outro inimigo que afeta a qualidade do sono, causando fadiga – além de outros sérios problemas de saúde. Por isso, o ideal é reservar um período para a prática de algum tipo de atividade física regular. Distúrbios do sono, como apneia ou insonia, não devem comprometer o seu bem-estar.

Para a OMS, o indivíduo ativo regular é aquele que pratica 150 minutos semanais de atividade moderada ou 75 de atividade intensa. Já o sedentário é aquele que não faz atividade física ou esporte.

De acordo com o NHS, serviço público de saúde britânico, a recomendação é de que todo mundo faça de 150 a 300 minutos de atividade física que aumente a frequência cardíaca semanalmente — ou de 75 a 150 minutos de atividade vigorosa por semana.

Em três ou quatro meses, com segurança, é possível deixar o sedentarismo para trás, criar novos hábitos de vida e alimentares e até completar uma prova de 5 km.

O aumento do sedentarismo foi um dos impactos da pandemia de Covid-19 no Brasil, conforme especialistas ouvidos pela Comissão do Esporte da Câmara dos Deputados. Os debatedores reforçaram que a educação física deveria ser considerada política de Saúde, pois é essencial na prevenção de doenças físicas e psicológicas.

Diminuição da ansiedade, do estresse, melhora do estado de humor e da autoestima. Parece muito? Tem mais! A pessoa que deixa de ser sedentária diminui em 40% o risco de morte por doenças cardiovasculares e, associada a uma dieta adequada, é capaz de reduzir em 58% o risco de progressão do diabetes tipo II.

Como já citamos anteriormente, esse exercício é um aeróbico, então pode aperfeiçoar o sistema cardiovascular, reduzindo a pressão arterial e os riscos de doenças cardíacas e vasculares. Além disso, é um aliado para a circulação sanguínea, que pode diminuir os inchaços das pernas, um sintoma bem comum do sedentarismo.