O que é QG na gíria?

Perguntado por: ialbuquerque . Última atualização: 19 de maio de 2023
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QG significa quartel-general, mas é também uma gíria para indicar um local onde rolam uma reunião de um grupo, tipo uma banda ou colírios.

Axé: Chance; atenuação de uma falta. Blindar (a mente): não deixar se "levar pelo psicológico". Cabeça branca: Diretor da unidade prisional. Cabuloso: Aquele que não deixa ninguém subjugá-lo, "entrar em sua mente".

No Rio Grande do Sul, a frase tudo 3 é associada à facção criminal Bala na Cara. A expressão é utilizada para indicar que tudo vai bem, mas só pode ser falada entre os irmãos da facção Bala na Cara, pois ela não é bem aceita entre outros territórios que não sejam dele. Tá tudo 3 (tudo tranquilo).

O que significa tá 3? Tá 3 significa que tá calmo, que tá milhão.

Por exemplo, comunidades controladas pelo Comando Vermelho usam gírias como “é nós” e o Terceiro Comando, por sua vez, usa “é a gente”. São frases parecidas que reforçam simultaneamente o sentimento de comunidade íntima e a divisão territorial na comunidade.

JET – responsável pelos membros que estão no Pavilhão ou Raio onde habitam. Recebe as alterações do “DISCIPLINA” e faz uma análise para encaminhamento à “GERAL DO SISTEMA”. DISCIPLINA – há disciplinas nas ruas e nas cadeias.

“Jack” é gíria para estuprador, usada por detentos dentro de presídios. De acordo com a Polícia Civil, o homem ferido não possui antecedentes criminais.

Tá 3 significa que tá calmo, que tá milhão.

O número 22 faz alusão à gíria popular ("você é muito 22!", significa ser maluco, louco, doido), além de ser o número do Louco no Tarot.

Significado de PDP
A sigla "PDP" é a abreviação da gíria "Pode pá" - que, em linhas gerais, significa uma confirmação. Assim, o termo costuma ser usado no mensageiro para concordar com alguma mensagem enviada ou confirmar algo de forma rápida e informal.

Exemplo de uso da palavra 011:
Indicar a cidade que a pessoa mora pelo DDD, no caso São Paulo.

CRBC. Abrangência: formada por dissidentes do PCC, o CRBC (Comando Revolucionário Brasileiro da Criminalidade) surgiu em 1999 e, desde então, protagoniza com os rivais paulistas o comando do tráfico na região metropolitana de São Paulo, principalmente o de Guarulhos.

Avanço do Comando Vermelho no Norte brasileiro
Após a morte de Rafaat, a facção Primeiro Comando da Capital toma o controle daquela área fronteiriça. O domínio do PCC na fronteira com o Paraguai força o Comando Vermelho a buscar rotas alternativas de tráfico.

157 é uma gíria brasileira usada para dizer que uma pessoa é ladra, que foi presa por assalto à mão armada. Ela também é comumente utilizada entre os próprios criminosos, para falar de modo mais discreto sobre a ação de assaltar alguém.

Tudo 2 é uma gíria usado por criminosos, lixos da sociedade chamados Comando Vermelho. Se refere ao sinal que fazem com as mãos simbolizando o C e o V, iniciais de Comando Vermelho. O vê nada mais é do que dois dedos que nós também usamos como número dois, obviamente.

“To na B” – Sou o próximo. “Aê, to na b. Quando acabar a partida me chama”. “Goró” – Bebida.

Com camisetas enroladas para esconder os rostos, dezenas de presidiários aparecem em uma ala do presídio gritando várias vezes: “Tudo dois”, “Trem bala” e “Comando Vermelho”. A expressão “Tudo dois”, também usada como TD2 é uma gíria usada por criminosos que integram facções.

A cúpula do Primeiro Comando da Capital (PCC) divulgou um “salve”, um documento para todos os integrantes da facção no sistema prisional e nas ruas, negando a existência de qualquer plano para atacar autoridades e policiais durante as eleições de 2022.

Inscrições nas paredes dessas alas remetem ao mundo do crime e às facções. “Tudo 2”, “TD2”, “CV”, “CVRL” e “Trem bala” são alguns dos termos encontrados nas paredes do Case, que remetem à facção carioca. Já na parte do grupo rival, há nas paredes “PCC”, “TD3” e “1533”, referências ao Primeiro Comando da Capital.

O grupo usava o símbolo chinês do equilíbrio yin-yang em preto e branco, considerando que era "uma maneira de equilibrar o bem e o mal com sabedoria".

O "batismo" é uma cerimônia, feita às vezes em conferência telefônica, na qual o criminoso afirma que aceita as regras da facção, respondendo a um questionário. Ao ser aprovado, entra para o chamado Livro Branco, onde estão os ""irmãos" do crime.