O que é pupila de Marcus Gunn?

Perguntado por: imoreira . Última atualização: 28 de abril de 2023
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Pupila de Marcus-Gunn: geralmente associada à neurite óptica. Reflexo fotomotor direto abolido no olho com lesão, mas reflexo consensual presente. Quanto volta a estimular o olho com lesão há aparente midríase. Pupila de Argyl-Robertson: associada à neurossífilis, pupilas mióticas e com contornos irregulares.

Quanto maior a intensidade de luz, maior à diminuição das pupilas (miose), permitindo menor penetração de luz, enquanto menores intensidades de luz causam a ampliação das pupilas (midríase), permitindo a penetração de mais luz. Portanto, o reflexo pupilar regula a intensidade de luz que penetra os olhos.

A contração do músculo constritor da pupila, inervado pelas fibras parassimpáticas do nervo oculomotor (III) resulta em miose.

Midríase é a dilatação da pupila em função da contração do músculo dilatador da pupila. Seu contrário, ou seja, a contração da pupila, é conhecida como miose. Uma pupila anormalmente dilatada. A dilatação do diâmetro pupilar pode ser produzida por algumas drogas, como por exemplo atropina.

Causas da midríase. São muitos os motivos que podem causar midríase, como: lesão cerebral por trauma físico, derrame, alguns medicamentos, fatores psicológicos, entre outros.

Distúrbios oftalmológicos
Em alguns casos, a dilatação constante das pupilas sem estímulos ou razão aparente pode indicar a presença de alguma doença ou distúrbio oftalmológico. Alguns exemplos são: Pupila de Adie – Nessa condição, as pupilas são maiores que o normal e mais lentas para reagir aos estímulos de luz.

A miose é uma condição que ocorre quando as pupilas permanecem contraídas, não respondendo à quantidade de luz que chega aos olhos. Isto ocorre devido à contração excessiva do músculo circular, que é responsável pela diminuição do tamanho da pupila, ou por um défice de atividade do músculo dilatador pupilar.

O sistema nervoso autônomo (SNA), por meio da ação antagônica do simpático e do parassimpático, que dilata, contrai o esfíncter pupilar respectivamente e regula o tamanho da pupila.

A pupila pode ficar normal ou se expandir (dilatar) e pode não se estreitar (contrair) em resposta à luz. A pupila é frequentemente afetada quando a causa é a compressão do 3º nervo craniano. Quando a pupila não é afetada, a causa costuma ser um fluxo inadequado de sangue para o nervo.

O teste de reflexo pupilar aferente é um dos exames de rotina de oftalmologia mais usados para avaliar a reação à luz.

A palavra Midríase é maior que Miose, com isso, midríase refere-se a dilatação das pupilas, ou seja, o aumento das pupilas, enquanto Miose é menor, refere-se a diminuição das pupilas.

O nervo tem três ramos que conduzem as sensações das partes superior, média e inferior da face, bem como da cavidade oral, até o cérebro. O nervo trigêmeo é o principal nervo da face e sua função primordial é veicular toda a sensibilidade desde o topo da cabeça, toda a face e a maior parte da boca e língua.

Para avaliação das 3 divisões sensoriais (oftálmica, maxilar e mandibular) do 5º nervo (trigêmeo), o examinador usa um clipe para testar a sensibilidade facial e passa uma mecha de algodão na parte inferior ou lateral da córnea para avaliar o reflexo da corneano.

O termo técnico para o processo de dilatação das pupilas chama-se midríase. O normal é termos uma função reagente a estímulos luminosos, porém há casos de midríase fixa ou paralítica. Nestes casos, as pupilas não reagem aos estímulos e permanecem dilatadas com mais de 4mm.

A pupila dilatada normalmente acontece devido a situações de estresse, medo ou dor e após o uso de colírios para realização de exames oftalmológicos, por exemplo, nem sempre sendo necessário tratamento específico.

Uso de drogas:

  • Fentanil;
  • Oxicodona (Oxycontin);
  • Codeína;
  • Heroína;
  • Morfina;
  • Metadona.

Miose é um termo médico para a constrição (diminuição do diâmetro) da pupila. É o oposto da midríase. É encontrada em diversas condições médicas, e também pode ser causada por algumas drogas.