O que é preconceito explícito?

Perguntado por: emoreira . Última atualização: 25 de maio de 2023
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O preconceito explícito refere-se a uma crença consciente de que determinados grupos são superiores a outros. Esta crença, por seu turno, está na base de comportamentos discriminatórios propositados (um exemplo de discriminação explícita é o de recusar servir pessoas devido à sua orientação sexual).

A Lei 7.716/89 define os crimes resultantes de preconceito, que podem ser cometidos por intolerância racial, étnica, religiosa ou de nacionalidade.

O termo preconceito designa uma atitude prévia que assumimos diante de uma pessoa (ou de um grupo social), antes de interagirmos com ela ou de conhecê-la, uma atitude que, embora individual, reflete as ideias que circulam na sociedade e na cultura em que vivemos.

A palavra "preconceito" também pode se referir a crenças infundadas ou arranjadas, e pode se aplicar a "qualquer atitude irracional que seja extraordinariamente resistente à influência racional".

Existem diversos tipos de preconceito que acabam gerando discriminação e intolerância, dentre os quais podemos destacar os seguintes: Preconceito contra mulheres (machismo, misoginia ou sexismo) Preconceito social (classismo) Preconceito racial (racismo)

Sociologicamente, no entanto, o preconceito é atitude emocionalmente condicionada, baseada em mera crença, opinião ou generalização, determinando assim simpatias ou antipatias com relação a indivíduos ou grupos, sem uma base real(in Dicionário Básico de Sociologia, Luiz Ernani T. da C. Silva, Editora Tecnoprint, 1979).

Humilhar, falar mal, desqualificar, tratar de forma diferente uma pessoa ou um grupo de pessoas são formas de discriminação.

O preconceito social pode se manifestar, por exemplo, na forma como patrões tratam empregados ou como clientes de uma loja tratam os funcionários. Há casos em que pessoas não são bem-vindas a determinados espaços, como shopping centers e parques, em razão de sua classe social.

Na discriminação indireta, a diferença de tratamento aparece de forma indireta, dissimulada, desprovida de fator de intencionalidade, cujos efeitos advêm de práticas ou políticas aparentemente neutras, mas que redundam em atos discriminatórios.

Discriminar, com a letra i, é o ato de separar, diferenciar ou até mesmo especificar algo. Já descriminar, com e, indica que algo deixou de ser um crime, em uma ação contrária ao verbo criminar.

O preconceito ainda encontra-se arraigado na sociedade, sendo atingidas todas as classes, idades e diferentes tipos de pessoas, sejam famosas ou anônimas. Os obstáculos a uma educação que se volte contra os atos praticados por pessoas que resistam se adequar ao processo civilizatório certamente são muitos.

A origem do preconceito está nos valores, ideologias, interesses ou crenças de um determinado grupo social. O preconceito parte de uma visão de mundo pouco elaborada, repleta de ideias e certezas que não sobrevivem a um mínimo de reflexão ou exame crítico.

5 atitudes para combater o preconceito

  1. 1 – Amplie o seu conhecimento.
  2. 2- Visite lugares que realizam trabalhos com pessoas com deficiências.
  3. 3- Não julgue… Ajude!
  4. 4- Conscientize seus familiares e amigos.
  5. 5- Exerça a sua cidadania.

Há uma tendência generalizada para a distinção dos termos preconceito e pré-conceito, sendo o preconceito caracterizado como uma intolerância ou discriminação e o pré-conceito como um juízo antecipado ou uma ideia preconcebida.

Podemos ter atitudes amisto- sas ou positivas para com alguém somente porque ele/ela pertence a um grupo socialmente valorizado. Esse seria o “preconceito positivo” (BROWN, 1995).

Preconceito social é uma forma de preconceito generalizado aos indivíduos de toda uma classe social, aos quais são atribuídos traços de personalidade ou moral largamente homogêneos. Os atributos podem ser bons ou ruins, ou uma combinação de ambos.

  • Formas mais freqüentes de preconceito na escola.
  • Questões ligadas ao gênero.
  • Diferenças corporais.
  • Portadores de Necessidades Especiais.
  • Formas de intervenção.

Conforme descrito no Relatório Mundial sobre Idadismo, da Organização Mundial da Saúde (OMS), o etarismo se refere a “estereótipos (como pensamos), preconceitos (como nos sentimos) e discriminação (como agimos) direcionadas às pessoas com base na idade que têm”.