O que é prateleira de Blumer?

Perguntado por: aconceicao . Última atualização: 17 de maio de 2023
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Justificação: A prateleira de Blumer consiste numa massa palpável no toque rectal, resultante de metastização peritoneal no fundo de saco de Douglas, mais frequentemente de carcinomas do pulmão, pâncreas e gástrico.

Em alguns casos, pode ser necessário até mesmo retirar o peritônio da região acometida para que o procedimento seja efetivo. Como essa é uma cirurgia altamente invasiva, só é indicada para pacientes em que a citorredução completa é possível.

“Em 20 a 40% dos casos, a esperança de vida se eleva para 2 a 5 anos, antes era de 6 a 9 meses. A maior contribuição é esta, tratar um câncer que antes não tinha recursos”, salienta. Há ainda casos em que a doença é curada. Poucos centros do Brasil fazem este procedimento, que necessita de equipe multidisciplinar.

No caso in situ, as células cancerígenas não se espalharam para outro lugar fora do ducto mamário. Já no caso de carcinoma invasivo, o câncer já está invadindo, ou seja, ele pode entrar dentro dos vasos que circulam circunjacentes à lesão, ganhando capacidade para se disseminar para outras partes do corpo.

Carcinoma ductal invasivo
Na maioria dos casos, são realizadas cirurgias para remover os tumores, como a mastectomia radical ou a lumpectomia. Dependendo do estágio de evolução da doença, pode ser recomendado o uso de radioterapia, quimioterapia e terapia hormonal com modulador do receptor de estrógeno.

Como tratar o carcinoma invasivo de tipo não especial? A cirurgia do carcinoma invasivo de tipo não especial consiste na retirada de todo o tumor, com margens livres. Nos casos com lesão pequena (ou com boa proporção entre o tumor e a mama) a cirurgia preferencial é a quadrantectomia (cirurgia conservadora da mama).

O câncer do peritônio pode ser totalmente assintomático. No entanto, dor abdominal, diarreia, náuseas, aumento da circunferência abdominal, ascite (fluído no abdômen), febre, perda de peso, fadiga, perda de apetite, anemia e distúrbios digestivos podem indicar a doença.

Os órgãos intraperitoneais são completamente envolvidos pelo peritônio visceral. Esses órgãos são o fígado, baço, estômago, parte superior do duodeno, jejuno, íleo, cólon transverso, cólon sigmóide e parte superior do reto.

Diagnóstico do câncer de peritônio
Os principais são: Exames de imagem – são úteis na avaliação de pacientes com sintomas sugestivos de carcinomatose peritoneal. A tomografia computadorizada ou ressonância magnética do abdômen e da pelve pode confirmar a presença de doença nova ou recorrente no peritônio.

A especialista relata ainda que, na rotina médica, a maioria dos casos de câncer no peritônio é consequência de metástase, ou seja, quando as células cancerosas se originam em outro órgão e avançam para o peritônio. Nesse caso, a origem provável é câncer colorretal, de ovário, estômago ou pâncreas.

A técnica consiste em duas fases: cirúrgica, chamada cirurgia citorredutora, na qual é retirada toda a lesão visível. Procedimento que pode chegar a até 12 horas de duração, dependendo da extensão da lesão. “Esse procedimento normalmente envolve múltiplas ressecções viscerais, ou seja, de retirada de parte de órgãos.

Normalmente o tratamento envolve cirurgia, quimioterapia tradicional e quimioterapia intraperitoneal (consiste na aplicação de medicamentos dentro do peritônio) e radioterapia. As medidas de prevenção ao câncer de peritônio estão relacionadas com os seus fatores de risco.

O carcinoma é o tipo de câncer mais comum nos seres humanos, podendo surgir em praticamente todos os tecidos do nosso corpo. Chamamos de carcinoma o câncer que se origina de um tecido epitelial, ou seja, o tecido que recobre nossa pele e a maioria dos nossos órgãos.

Carcinoma e melanoma são os dois tipos mais comuns de câncer de pele. Os carcinomas são divididos em dois: carcinoma basocelular e o carcinoma espinocelular. Já o melanoma é um outro tipo de câncer de pele mais agressivo, porém, menos frequente.

Os principais sintomas são as lesões cutâneas em áreas expostas ao sol, que podem passar despercebidas por alguns anos até o diagnóstico. Esse tipo de câncer raramente atinge áreas protegidas do UVB, podendo acometer mais frequentemente locais de cicatrização crônica e a população negra.

Dos tumores luminais localizados, sem metástase axilar, 60% serão classificados como BAIXO risco, não necessitando de quimioterapia adjuvante. Dos tumores localizados com até 3 linfonodos axilares positivos, até 20% dos casos podem ser classificados como BAIXO RISCO, não necessitando de quimioterapia adjuvante.

Na versão mais grave da doença, chamada de câncer invasivo, a doença pode disseminar-se e invadir outros órgãos, além da região inicialmente afetada. Devido à gravidade do câncer é essencial que o diagnóstico seja precoce, aumentando consideravelmente as chances de cura por meio do tratamento.

Por outro lado, quando os tumores conseguem chegar nos tecidos da mama, eles passam a ser conhecidos como carcinomas invasivos (ou infiltrativos). Nesse caso, deve haver atenção redobrada pois eles são os mais perigosos, uma vez que podem crescer e se infiltrar na pele e nos músculos peitorais.