O que é Poiquilocitose com presença de hemácias em alvo?

Perguntado por: dmendes . Última atualização: 20 de maio de 2023
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Poiquilocitose é uma alteração na forma da hemácia (glóbulos vermelhos do sangue ou eritrócitos), que pode apresentar forma de foice, esfera, lágrima, entre outras. A poiquilocitose caracteriza determinadas anemias, como a anemia falciforme em que a hemácia apresenta forma de foice.

Geralmente, pode-se referir como poiquilocitose quando há aumento dos eritrócitos anormais, de qualquer das formas possíveis, que perfaçam 10% ou mais da população total. O reconhecimento de várias formas ou poiquilócitos no esfregaço é útil na diferenciação das anemias.

As células alvo (eritrócitos finos com um ponto central de hemoglobina; seta) são decorrentes do desequilíbrio entre o volume da célula e seu teor de hemoglobina e caracterizam a talassemia, outras hemoglobinopatias (p.

São causados por traumas mecânicos, válvulas cardíacas artificiais, agressão térmica nas queimaduras e agressão química pelo uso de fármacos oxidantes. Se a fragmentação for significativa, o paciente irá apresentar manifestações clínicas de anemia hemolítica.

Níveis elevados de hemácias indicam policitemia, o que pode prejudicar as demais células e deixar o sangue espesso. Se o hemograma detectar uma diminuição das hemácias, pode ser sinal de anemia ou hemorragia. Os leucócitos ou glóbulos brancos são as células de defesa do corpo.

Para ser anotada, a poiquilocitose deve ser observada em pelo menos 2/3 dos campos microscópicos. As alterações de forma devem ser quantificadas. Avaliar as alterações morfológicas individualmente e em conjunto. A intensidade da poiquilocitose será o resultado das alterações individuais somadas.

A anemia ferropriva é um quadro grave, podendo colocar o paciente em risco se a hemoglobina estiver abaixo de 11 g/dL para mulheres e de 12 g/dL para homens, o que impede a realização de cirurgias. A doença é mais frequente em mulheres e crianças, vegetarianos ou pessoas que realizam doações de sangue com frequência.

A anemia hemolítica autoimune (AHAI) é uma condição clínica incomum em que autoanticorpos se ligam à superfície dos eritrócitos, ocasionando sua destruição via sistema complemento ou sistema reticuloendotelial (1). A AHAI é classificada de acordo com a temperatura de reatividade dos anticorpos aos eritrócitos.

Outra aspecto peculiar da anemia ferropriva é a grande variação no tamanho (anisocitose) e forma (poiquilocitose) dos eritrócitos. Isto se reflete em um RDW aumentado, o que também é distinto do que ocorre no traço talassêmico. Não há formas típicas no esfregaço, mas a hipocromia costuma ser facilmente visível.

As hemácias, ou glóbulos vermelhos, ou ainda eritrócitos são células presentes no sangue, constituídas basicamente por hemoglobina e globulina, cuja função é levar oxigênio às células.

O diagnóstico é feito quando os valores de hemoglobina no hemograma são: Nos homens: inferior a 14 g/dL de sangue; Nas mulheres: inferior a 12 g/dL de sangue; Normalmente, esse exame de sangue já inclui a quantidade de ferritina, para que o médico possa avaliar se a anemia é causada por deficiência de ferro.

Célula-alvo: esta célula tem um receptor que pode se ligar ao ligante. O ligante se liga ao receptor e desencadeia uma cascata de sinalizações no interior da célula, levando a uma resposta.

Mecanismos de ação hormonal
Todos os hormônios atuam através de receptores específicos presentes nas células-alvo. Os receptores fornecem o meio pelo qual os hormônios interagem inicialmente com as células, e podem se localizar na membrana plasmática, citosol e no núcleo celular.

Esse mecanismo é explicado pelo fato de que cada hormônio possui uma célula-alvo a quem determina que seja executada uma ação. Essa conexão acontece porque as células que são estimuladas ou inibidas por hormônios possuem em sua membrana plasmática uma estrutura denominada receptor hormonal.

A hemoglobina, as plaquetas e se há presença dos blastos. Caso o resultado do hemograma indique que o nível de hemoglobina está baixo (menor que 12g/dl), plaquetas baixas (menor que 100.000/mm³) e mais de 20% de blastos, há uma grande probabilidade de ser uma leucemia aguda.

O hemograma é considerado o exame mais importante para a confirmação da suspeita de câncer. Nos casos positivos de leucemia, o resultado do hemograma apresenta alterações na contagem de plaquetas e valores dos glóbulos brancos e vermelhos.

Para identificar o câncer podem ser solicitados pelo médico a realização da dosagem de marcadores tumorais, que são substâncias produzidas pelas células ou pelo próprio tumor, como o AFP e o PSA, que se encontram elevados no sangue na presença de determinados tipos de câncer.

Como identificar câncer pelo hemograma? O hemograma é capaz de captar sinais de irregularidades na quantidade de glóbulos vermelhos e de identificar células atípicas que circulam no sangue que possam indicar câncer.

Os padrões clássicos de reações às infecções bacterianas e virais são bem conhecidos: em infecções bacterianas têm-se leucocitose com neutrofilia, algumas vezes com desvio à esquerda e, em infecções virais, poderemos ter linfocitose, eventualmente linfopenia e presença de linfócitos atípicos.