O que é poder para a psicologia?

Perguntado por: omelo . Última atualização: 30 de abril de 2023
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O poder é um exercício de vida que ocorre nas relações, uma via de mão dupla que caminha junto com o social. O que constitui os indivíduos, gestos, desejos, maneira de ser é um efeito do poder e, ao mesmo tempo, seu centro de transmissão.

Para o filósofo, sociólogo e economista alemão Karl Marx, o poder reside naquele que possui os meios materiais de produção de capital, o que, em sua época, eram as fábricas e as terras. Por meio da posse dos meios de produção, o proprietário submete seus empregados ao seu poder.

Por "Poder" estamos entendendo toda capacidade, possibilidade e probabilidade de agir, impor sua vontade e produzir efeitos numa relação social, independentemente de resistência, capitulação ou manipulação dos indivíduos.

O conceito tradicional diz que “exercer poder é ter controle sobre os outros”. No entanto, sabemos que a frase não cabe mais no mundo atual e, além de não ser mais a melhor estratégia, não deveria nem ser vista como uma opção.

As cinco bases de poder apresentadas são: o poder de recompensa, o poder coercitivo, o poder legítimo, o poder de referência e o poder de especialista. Uma sexta base de poder, o poder de informação, foi posteriormente incluída na tipologia original por Raven (1965).

Para Hannah Arendt, o poder é fazer com que o outro obedeça sem o emprego da violência. O emprego da violência, não é poder, e sim medo. Arendt afirma que, o melhor caminho para se obter o poder, é conquista - lo através do respeito, da manipulação, da argumentação. O discurso é a base do poder.

Foucault rompe com as concepções clássicas deste termo e define o poder como uma rede de relações onde todos os indivíduos estão envolvidos, como geradores ou receptores, dando vida e movimento a essas relações. Para ele, o poder não pode ser localizado e observado numa instituição determinada ou no Estado.

Foucault define o poder enquanto ação: uma ação sobre outra ação possível (Foucault, 1982: 243). Ou seja, o poder não é substância ou faculdade, mas sim, a própria execução: o poder não se tem, se exerce. Ele se estabelece numa relação entre indivíduos: uma ação em relação à outra ação.

Nas palavras de Weber, “poder significa toda probabilidade de impor a própria vontade numa relação social, mesmo contra resistências, seja qual for o fundamento dessa probabilidade”|1|. Desse modo, o poder independe da aceitação das pessoas do exercício da vontade.

Desse modo, o poder simbólico para Bourdieu (1989) é, fundamentalmente, um poder de construção da realidade. Tal poder detém os meios de afirmar o sentido imediato do mundo, instituindo valores, classificações (hierarquia) e conceitos que se apresentam aos agentes como espontâneos, naturais e desinteressados.

Max Weber (1991, p. 33) apresenta um clássico conceito de poder ao asseverar que: “poder significa toda probabilidade de impor a vontade numa relação social, mesmo contra resistências, seja qual for o fundamento dessa probabilidade”.

O poder é força, capacidade e, ao mesmo tempo, autoridade. Trata-se da capacidade de imposição ou de conquista, seja pela força bruta, seja pelo convencimento. A capacidade de convencimento torna as pessoas poderosas, tanto pela argumentação, quanto pelo charme carismático e apaixonante.

251), apresenta três teorias acerca do poder: a substancialista, a subjetivista e a relacional.

Poder: É a faculdade de forçar ou coagir alguém a fazer a sua vontade, por causa de sua posição ou força, mesmo que a pessoa preferisse não o fazer. Autoridade: A habilidade de levar as pessoas a fazerem de boa vontade o que você quer por causa de sua influência pessoal.

O fenômeno do poder costuma ser divido em duas categorias: O poder do homem sobre a natureza e o poder sobre os outros homens. Frequentemente, essas duas categorias de poder andam juntas, uma influindo na outra.

Estas duas palavras existem na língua portuguesa e estão corretas. Pode e pôde são formas conjugadas do verbo poder em diferentes tempos verbais. Pode está conjugado no presente: Agora ele pode sair. Pôde está conjugado no passado: Ontem ele pôde sair.