O que é parada cardíaca em assistolia?

Perguntado por: afreitas . Última atualização: 20 de maio de 2023
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Assistolia é a ausência total de atividade elétrica ventricular, não há frequência, nem ritmo ventricular. Consequentemente, não há pulso ou débito cardíaco.

A parada cardíaca pode ser causada por quatro ritmos: Fibrilação Ventricular (FV), Taquicardia Ventricular Sem Pulso (TVSP), Atividade Elétrica Sem Pulso (AESP) e Assistolia.

Para o correto diagnóstico de assistolia, deve-se proceder ao protocolo da linha reta, que consiste em checar a conexão dos eletrodos, aumentar o ganho do monitor cardíaco e, por fim, checar o ritmo em duas derivações contíguas.

Por sua vez, assistolia ventricular e atividade elétrica sem pulso são agrupadas junto com fibrilação ventricular e taquicardia ventricular sem pulso entre as causas de parada cardiorrespiratória potencialmente fatal. Ambas são arritmias não passíveis de choque.

Interrupção das trocas gasosas pulmonares durante > 5 minutos pode lesar irreversivelmente órgãos vitais, especialmente o encéfalo. Parada cardíaca quase sempre ocorre a seguir, a menos que a função respiratória seja rapidamente restaurada.

> Ausência de movimentos respiratórios; > Inconsciência do paciente; > Cianose, que é a coloração azul-arroxeada de pele e mucosas.

A ressuscitação cardiopulmonar (RCP) consiste em uma série de manobras realizadas por profissionais de saúde, ou por leigos, para reverter a parada cardiorrespiratória (PCR) e manter a oxigenação e perfusão tecidual adequadas.

Quais são os sinais de parada cardíaca?

  1. pulso ausente;
  2. insuficiência respiratória;
  3. dilatação nas pupilas dos olhos;
  4. perda da consciência;
  5. coloração arroxeada da pele e lábios (cianose);
  6. ausência de batimentos cardíacos.

A partir de 3 minutos sem oxigênio, algumas sequelas podem ser muito graves e irreversíveis. A partir de 10 minutos sem oxigenação, o risco de morte cerebral é muito alto. Danos neurológicos são os mais comuns em quem tem parada cardíaca.

Assistolia é a ausência total de atividade elétrica ventricular, não há frequência, nem ritmo ventricular. Consequentemente, não há pulso ou débito cardíaco. Atividade Elétrica sem Pulso (AESP) é uma situação clínica, não uma arritmia específica.

Ela resume as principais causas de parada cardiorrespiratória: hipóxia (falta de oxigênio nos tecidos); hipovolemia (diminuição do volume sanguíneo por hemorragia ou outras condições); hipo/hipercalemia (alterações nos níveis de potássio); hipotermia (temperatura corporal abaixo de 35ºC); hidrogênio (presente em ...

Os sinais clínicos considerados em uma PCR são:

  • Inconsciência.
  • Ausência de movimentos respiratórios.
  • Ausência de pulsos em grandes artérias (femoral e carótidas) ou ausência de sinais de circulação.

A epinefrina é uma das drogas vasoativas com maior aplicabilidade clínica, seja na PCR ou fora dela. Em 2020, a AHA enfatizou a importância do uso dessa droga no atendimento de PCR, mais ainda nos ritmos que não necessitam de desfibrilação.

Resultados: O manejo farmacológico da PCR pode ser conduzido com vasopressores e antiarrítmicos, conforme o quadro clínico de cada paciente. Além disso, algumas intervenções não são recomendadas rotineiramente durante a PCR e precisam ser conhecidas.

Nos casos de assistolia e atividade elétrica sem pulso o choque não está indicado. No primeiro caso, não se indica o choque porque o coração já encontra-se eletricamente “desligado' e no segundo o coração tem atividade elétrica normal - não sendo a condução elétrica, portanto, a causa da parada cardíaca.