O que é o teste de equivalência farmacêutica?

Perguntado por: avilela . Última atualização: 20 de maio de 2023
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Os testes de equivalência farmacêutica e de bioequivalência são necessários para garantir a eficácia e a segurança terapêutica tanto de medicamentos novos, que inauguram um princípio ativo (ou uma combinação de princípios), quanto para fármacos similares ou genéricos.

Bioequivalência: consiste na demonstração de equivalência farmacêutica entre produtos apresentados sob a mesma forma farmacêutica, contendo idêntica composição qualitativa e quantitativa de princípio(s) ativo(s), e que tenham comparável biodisponibilidade, quando estudados sob um mesmo desenho experimental.

O medicamento similar contém o mesmo principio ativo do seu medicamento de referência e é identificado pela marca ou nome comercial. Ele só pode substituir seu respectivo medicamento de referência após passar por testes laboratoriais que comprovem a equivalência.

Os testes de equivalência farmacêutica e de bioequivalência são necessários para garantir a eficácia e a segurança terapêutica tanto de medicamentos novos, que inauguram um princípio ativo (ou uma combinação de princípios), quanto para fármacos similares ou genéricos.

Ambos são estudos realizados com medicamentos, porém com objetivos distintos. O estudo de equivalência farmacêutica é uma forma de garantir que os medicamentos que serão utilizados no estudo de bioequivalência cumprem os requisitos de qualidade das normas e legislação vigente.

Dois medicamentos são considerados bioequivalentes quando possuem a mesma biodisponibilidade, ou seja, não apresentam diferenças significativas na quantidade absorvida do fármaco ou na velocidade de absorção, quando administrado em dose equivalente, sob as mesmas condições experimentais.

O exame é realizado via coleta de sangue ou amostra de saliva em uma das quase 900 unidades de laboratórios da Dasa ou também via atendimento domiciliar.

Da hipótese biológica à epidemiologia clínica
Aqui, os candidatos a fármaco são testados em células isoladas (in vitro) e em animais (in vivo). Nesta fase, o objetivo é testar se a hipótese biológica, que fundamenta teoricamente determinado composto químico, encontra alguma correspondência em (amostras de) seres vivos.

Os medicamentos genéricos podem ser identificados pela tarja amarela na qual se lê "Medicamento Genérico". Além disso, deve constar na embalagem a frase “Medicamento Genérico Lei nº 9.787, de 1999”. Como os genéricos não têm marca, o que você lê na embalagem é o princípio ativo do medicamento.

Na intercambialidade, farmacêuticos podem propôr a troca do medicamento prescrito por um de outra categoria, mas que corresponda ao mesmo princípio ativo. Além disso, a intercambialidade de medicamentos não está restrita aos medicamentos controlados, mas abarca também os isentos de prescrição médica (MIP ou OTC).

Assim, por definição, um medicamento administrado por via intravascular é 100% biodisponível, isto é, toda dose do fármaco administrada diretamente na corrente sanguínea e está disponível para interagir com os receptores e desencadear o efeito farmacológico (ASHFORD, 2005a).

Os conceitos de similaridade e equivalência são diferentes. Considerando um produto qualquer como referência, podemos dizer que um similar a ele será usado para a mesma finalidade, mas, não possuirá, obrigatoriamente, as mesmas características técnicas.

O similar equivalente nada mais é do que um. medicamento que possui o mesmo princípio ativo, dosagem e forma farmacêutica que seu medicamento. de referência.

No Brasil, por determinação de lei, existem três classes de medicamentos, referência, genéricos e similares.

Não é aceito Estudo de Equivalência Farmacêutica em que se utilizem métodos e especificações de monografias de diversos compêndios oficiais para um mesmo estudo.

Os estudos de bioequivalência / biodisponibilidade relativa são realizados em seres humanos e devem assegurar a identidade dos produtos (teste e referência) em relação à velocidade da absorção e quantidade do fármaco absorvido. O estudo da bioequivalência se desenvolve em três etapas: Clínica, Analítica e Estatística.

O teste de doseamento é efetuado para verificar se a dose do medicamento está de acordo com o indicado pelo fabricante, pois alterações nas dosagens corretas do fármaco podem levar a falhas terapêuticas ou até mesmo a efeitos tóxicos (BRASIL, 2010; OLIVEIRA & CAMPOS, 2014; LOVATO & COMARELLA 2015).

Medicamentos considerados intercambiáveis são aqueles que apresentam junto a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sa- nitária) a sua eficácia e segurança através de estudos de bioequivalência (BQV)¹/biodisponibilidade², bioisenção3 ou equivalência farmacêutica4 com o seu originador.

Ainda de acordo com a Anvisa, no Brasil e em países como Estados Unidos, Japão e países do continente Europeu, o teste de referência que comprova a equivalência de medicamentos genéricos com os de referência é o teste de bioequivalência, realizado por meio de pesquisas clínicas com seres humanos.